Logo após o corre bem sucedido do Peppino di Capri no aeroporto de Guarulhos, eu e Carlos atravessamos a cidade rumo ao hotel Golden Tower, onde estava hospedada a banda Sonata Arctica, que se apresentava a noite no Aquarius Rock Bar. Não me recordo ao certo como sabíamos o hotel, mas o fato é que a banda estava muito longe do local do show.
O Golden Tower já foi o hotel padrão para as bandas que se apresentavam no Carioca Club. Quando os produtores passaram a hospeda-las lá, por volta de 2011, era uma maravilha. Entrávamos e aguardávamos em uma sala em frente aos elevadores, sentados confortavelmente nos sofás e navegando no wi-fi, que não é cobrado e não tem senha. Quando fazíamos isso, estávamos em no máximo 4 ou 5 pessoas, e todos sabíamos como nos comportar.
Com o passar do tempo, a informação se espalhou entre os fãs comuns, então tornou-se normal que grandes grupos de fãs saíssem do show diretamente para o hotel. Entravam e se comportavam como se ainda estivessem no show, falando alto, com latas de cerveja na mão, sentando nos sofás que eram destinados aos hóspedes. Quando há poucos fãs e muitos lugares para sentar, não há problema, mas quando hóspedes começam a ficar de pé porque os sofás estão todos tomados pelos fãs, a história muda. É claro que mais cedo ou mais tarde daria problema, e deu. Depois de três ou quatro anos, a entrada de fãs foi proibida.
Eu e Carlos, no entanto, nunca vimos problema em aguardar fora do hotel, então quando chegamos, foi o que fizemos. Estéfano logo se juntou a nós. Não demorou muito para que Tommy Portimo saísse falando ao celular. Sem perceber nossa presença, sentou em um canto e continuou a conversar. É claro que não o abordamos, não era a hora certa.
Quando ele desligou, olhou para nós e veio falar conosco, sem que fosse necessário chama-lo. Assinou tudo o que tínhamos e tiramos fotos com ele. O segundo a aparecer foi Henrik Klingenberg, que também nos atendeu numa boa, mas minha foto com ele ficou totalmente tremida. Na hora não percebi, então ele retornou ao hotel. Sem problemas, quando a banda saísse para o show eu o abordaria novamente.
Tommy Portimo, baterista do Sonata Arctica |
A primeira foto com Henrik não ficou boa, então essa foi uma das raras ocasiões em que abordei o mesmo músico 2 vezes |
Os caras do Sonata, se abordados em uma boa hora (no relato de 2010, há um ótimo exemplo do que é uma abordagem em hora ruim), não se importam de interagir com os fãs. Exceto Tommy, todos são mais na deles, caladões, especialmente Tony Kakko. Isso não é problema, para nós o importante é conseguir fotos e autógrafos. Algum tempo depois, começou a anoitecer e todos os integrantes, um a um, saíram e nos atenderam de boa.
Abordei Henrik novamente, expliquei que a foto ficou ruim, e ele não se importou em tirar outra |
Como não fiz o corre do Sonata em 2014, esta foi a primeira vez que encontrei o baixista Pasi Kauppinen |
Elias Viljanen, guitarrista do Sonata Arctica |
Tony Kakko é um gigante no palco, grande front man, mas fora dele é calado até demais |
Nosso dia, em tese, ainda não havia terminado, pois havia um terceiro corre. A vocalista Tarja Turunen, ex Nightwish, também estava na cidade. Infelizmente a foto que mandei fazer para ela autografar ainda não estava pronta. Carlos seguiu para o Hilton, e eu retornei para a loja onde revelo as fotos, próxima de casa. Ao saber que ainda não estava pronta, desisti de encontrar com Carlos e Jessica.
Não deveria ser um problema, já que eu tinha uma amiga que jurava que era da produção da Tarja e que me colocaria em frente à vocalista se eu a acompanhasse ao show em Piedade (SP). Esse foi um dos grandes arrependimentos da minha vida, porque a foto de Carlos com Tarja foi a mais linda que já vi. Ela estava feliz, sorridente, bem diferente da mala que encontrei diversas vezes a partir de 2012 e jamais consegui tirar uma foto com ela novamente.
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Tarja com Carlos, em um dia onde Carlos fez 3 corres bem sucedidos: Peppino di Capri, Sonata Arctica e Tarja |
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