quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Blaze Bayley

Blaze Bayley se apresentou em São José dos Campos, distante apenas 81 quilômetros de São Paulo, e achei que poderia ser uma boa ideia assistir ao show lá. O ingresso estava apenas 30,00, enquanto em São Paulo, alguns dias depois, no Blackmore, estava 70,00. Poderia ir eu e a Sheila e não daria o preço de um ingresso em São Paulo. Claro, teríamos que nos deslocar até lá, mas sem problemas, é sempre um passeio. Era uma cidade que não conhecíamos, por que não?! Além do mais, eu e Sheila faríamos um cruzeiro de uma semana dois dias após o show em São José dos Campos, então quando Blaze se apresentasse em São Paulo, estaríamos em alto mar.

Quando Sheila saiu do trabalho, nos encontramos na rodoviária da Barra Funda, onde compramos as passagens, e rapidinho chegamos à cidade. Nos encontramos com Kevin. Morador de Taubaté, distante apenas 42 quilômetros de São José dos Campos, para ele também era jogo prestigiar o show, pela distância e pelo valor do ingresso. Logo que o encontramos, ele disse que havia descoberto o hotel. Perguntamos como e ele, que estava de carro, respondeu que mapeou os hotéis das proximidades e passou em frente a alguns deles. A van estava estacionada em frente a um deles.

Sei bem que Blaze sempre atende todos os fãs após o show, mas gostei da idéia de ir ao hotel. Terminaria tarde e teríamos que retornar à São Paulo ou até pernoitar na cidade, mas não tínhamos hotel reservado, então teríamos que procurar por um. Sheila poderia estar cansada e pedir para irmos embora sem ver o Blaze e/ou banda, como aconteceu em 2011. Além do mais, essa era a formação acústica, com Thomas Zwijsen e Anne Bakker, e eu não sabia se seria oportunidade única para conhece-los, então preferia não correr o risco. Entramos no carro e Kevin nos levou. 

Era o Modena Hotel, um típico hotelzinho de cidade do interior, localizado em um prédio baixo, com apenas 4 andares. Mal entramos e Blaze, banda, e o produtor, Silvio, já desceram, de saída para a casa de shows. Foi fácil como roubar doce de criança.

A van estacionada em frente ao hotel foi o único sinal que Kevin precisou para descobrir o hotel
Thomas Zwijsen, conhecido por seu projeto Nylon Maiden, agora acompanhava a formação acústica de Blaze
Anne Bakker, a violinista caladona que acompanhava Thomas e Blaze
Pela quarta vez, eu e Blaze Bayley

Após atender a todos, Silvio convocou os músicos e despediu-se de nós, perguntando se iríamos ao show. Mas é claro que sim! De uma forma ou de outra, eu sempre dava um jeito de prestigiar o Blaze Bayley. O hotel era bastante próximo ao local da apresentação, então em menos de cinco minutos todos estávamos lá, eles de van, nós de carro. Era um barzinho ainda menor que o Manifesto, com o palco poucos centímetros acima do solo, com uma divisória muito baixa separando o público dos artistas. Tive a sorte de ficar próximo onde Anne Bakker se posicionou na maior parte do tempo, então pude acompanha-la bem de perto.

Esta foi a vista que tive na maior parte do show. Anne toca com uma postura bonita de ver
Blaze e Thomas também não estavam longe, foi um show bem intimista
Setlist no chão, para que Anne soubesse a ordem correta da execução das músicas
Detalhe da tatoo que Blaze tem no braço esquerdo, homenageando a esposa Debbie, falecida em 2008, vitimada por um câncer

Após o show, realmente não ficamos para tirar fotos com os músicos. Kevin disse que iria a São Paulo, onde pernoitaria em um hotel, pois tinha que fazer algumas coisas no centro da cidade na manhã seguinte. Demos uma contribuição na gasolina e aproveitamos a carona. Em São Paulo, porém, aconteceu o show do Tankard. Nosso amigo Ricardo Pacheco veio do Rio de Janeiro com a esposa Fátima para prestigiar essa apresentação. Decidimos passar no hotel onde eles estavam para dar um "oi". Quando chegamos, ele nos disse que a banda estava hospedada no mesmo hotel, mas que os caras já tinham chegado e provavelmente estavam dormindo. Paciência, sem bônus desta vez...