Tomar naba significa que você ficou frente a frente com seu alvo, tentou se comunicar com ele, mas foi completamente ignorado ou simplesmente recebeu um “não” como resposta.
Naba do padre
Em 2015 eu estava no aeroporto esperando pelo Mr. Big. O padre Marcelo Rossi foi um dos passageiros a desembarcar. Não me importei muito e continuei onde estava, sentado em um banco. Anebelle, que também esperava pela banda, no entanto, correu atrás dele. Este foi o diálogo que se seguiu:
- Padre, tira uma foto?
- Não posso, estou atrasado! – e seguiu seu caminho, deixando-a falando sozinha.
Ela retornou praguejando algo impublicável. Que pecado!
Naba do Batman
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Imagem ilustrativa |
Após as primeiras vitórias da seleção brasileira (com letra minúscula mesmo) na Copa do Mundo 2014, Lucas Rafael saía pelas ruas de Manaus para acompanhar as comemorações dos populares. Aqui é Brasil, e se encontra muita bizarrice, gente disposta a transformar qualquer evento em carnaval, com direito até mesmo ao uso de fantasia.
Então, avistou um cidadão vestido de Batman, achou bacana, e pediu para tirar uma foto com ele. Resultado? NABA!!! Porra, Lucas!
Naba dos flautistas bolivianos da Praça da Sé
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Imagem ilustrativa |
Em uma certa ocasião, Guilherme passava pela Praça da Sé, quando avistou um grupo de bolivianos com vestimentas típicas, tocando flautas. Curioso, parou para assistir à performance. Quando terminou, ele se aproximou e iniciou uma conversa:
- Posso tirar uma foto com vocês?
- Posso tirar uma foto com vocês?
- Só se você comprar o nosso CD.
- Então deixa, obrigado.
Naba no camarim
Eclético, o mesmo Guilherme foi com a mãe no show da Alcione. Após a apresentação, ele tentou conseguir uma foto com a cantora, então falou com um assessor que conseguiu coloca-los dentro camarim, ele e a mãe dele. Adiantou alguma coisa?! Alcione recusou-se a tirar fotos, deixando o assessor completamente sem graça.
Naba do Green Day
Contando sobre o passado, de antes de eu começar a fazer corres, Carlos sempre fala sobre um segurança que o atrapalhava constantemente. Quando ele via fãs no hotel, sempre dava um jeito de tirar a banda pela garagem, bem longe dos olhos dos fãs. No corre do Green Day, entretanto, tudo estava estranho demais. Ele conta:
- Fui eu, o Estéfano e a Eliana para o Sheraton (que hoje é Tivoli Mofarrej). Assim que entramos, já vimos o segurança e pensamos "fudeu". No entanto, ele nos viu e não se importou, nem ao menos se levantou, apenas olhava para nós e dava risada. Eu pensei "que porra é essa?! Não basta atrapalhar, agora está tirando um sarro com a nossa cara?!". Comecei a entender quando os músicos desceram. Abordamos o primeiro, levamos naba, e o segurança dando risada. Quando o segundo desceu, naba de novo. Quando Billie Joe desceu, naba de novo, e ele ainda fez um gesto com a mão, como se estivesse espantando cachorro. Com uma banda de malas como aquela, quem precisa de segurança?!"
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