O primeiro corre de Peppino di Capri, em 2016, foi tão bacana que decidi repetir a experiência quando ele retornou ao Brasil em 2017. Por sua vez, Carlos me acompanhou, mas seria seu primeiro encontro com Peppino. Nunca dá pra saber com certeza quando um artista vem por Congonhas ou por Guarulhos quando o voo parte de outra cidade brasileira. Embora a lógica aponte Congonhas na maioria das vezes, algumas produtoras podem enviar por Guarulhos para despistar os fãs (no caso de bandas maiores ou com fãs problemáticos) ou por questões logísticas: geralmente é mais barato pousar em Guarulhos. No entanto, nessa época, aproveitávamos uma falha nos apps das companhias aéreas que nos permitia saber com precisão em qual aeroporto deveríamos estar. Não somente, sabíamos o dia e a hora exata também.
Peppino se apresentou no Rio de Janeiro no dia 16 e o show em São Paulo era no dia 20. A lógica diz que ele viria por Congonhas no dia 17. No entanto, como é Rio de Janeiro, muitas vezes o artista adia sua vinda para curtir a cidade, que tem mais opções, como praia e lugares turísticos. Seria difícil saber sem o bug, mas graças a ele, determinamos que Peppino chegaria pelo aeroporto de Guarulhos, em um voo da Azul. Aguardamos próximos ao portão de desembarque com LPs na mão (que Carlos comprou em um sebo no centro de São Paulo por R$2,00 cada).
Assim que passou pelo portão, ele olhou em nossa direção e percebeu o que tínhamos nas mãos. Não precisamos nem ao menos chamar, veio todo sorridente até nós. Peppino é o tipo de artista que se emociona quando encontra fãs. Ok que deveríamos ser dois fãs meio esquisitos, porque ambos somos cabeludos, mas está valendo. Após assinar tudo e tirar fotos conosco, ele seguiu seu caminho. E nós também: seguimos para o hotel Golden Tower, onde estava hospedada a banda Sonata Arctica.
Que todos artistas possam proporcionar aos fãs uma experiência tão marcante quanto Peppino di Capri, ele é sensacional |
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