Esta é a sexta parte de um texto sobre minha experiência em Londres em 2018. Se você ainda não leu, clique aqui para ler a primeira, aqui para ler a segunda, aqui para ler a terceira, aqui para ler a quarta ou aqui para ler a quinta.
Eu estava em Londres e já tinha conhecido Bob Sawyer, Terry Wapram, Tony Moore, Doug Sampson e Terry Rance, já tinha feito o meet & greet com o Skid Row, já tinha dado uma volta na London Eye, já tinha passado um dia na República Tcheca, já havia começado minha tour pelos lugares históricos relacionados ao Iron Maiden e... nem sinal de Dennis Willcock. Alguém com quem conversei tanto e julgava ter uma amizade, estava me ignorando sistematicamente há semanas. Visualizava minhas mensagens, mas não respondia. Sinceramente, desisti, me conformei de que não iria conhece-lo, mesmo estando geograficamente tão próximo.
Eu estava em Londres e já tinha conhecido Bob Sawyer, Terry Wapram, Tony Moore, Doug Sampson e Terry Rance, já tinha feito o meet & greet com o Skid Row, já tinha dado uma volta na London Eye, já tinha passado um dia na República Tcheca, já havia começado minha tour pelos lugares históricos relacionados ao Iron Maiden e... nem sinal de Dennis Willcock. Alguém com quem conversei tanto e julgava ter uma amizade, estava me ignorando sistematicamente há semanas. Visualizava minhas mensagens, mas não respondia. Sinceramente, desisti, me conformei de que não iria conhece-lo, mesmo estando geograficamente tão próximo.
Inconformado com a situação, um amigo em comum, Fabio - o mesmo que agiu como "corre manager" e agendou um encontro entre eu e Simon Drake - interferiu a meu favor. Ele conseguiu falar com Dennis e o convenceu a me encontrar no Cart & Horses. Após passar o dia conhecendo pontos como Koko e London Stadium, segui ao famoso pub. Quando cheguei, não havia sinal de Dennis, então aproveitei para filmar e tirar algumas fotos do lugar, e para comer um hambúrguer vegetal.
Vegetable burger with cheese, tomatoes, caramelized onions & fries, é genial! |
Não é o palco original, onde o Iron Maiden se apresentou em 1976. Houve uma reforma nos anos 80, infelizmente |
Até a porta do banheiro do lugar é relacionada ao Iron Maiden |
Dennis chegou acompanhado de Terry Wapram e Mike Chudleigh. Foi muito amigável. Ficou cerca de uma hora no local, depois disso teria que pegar o trem, pois eram 3 horas de viagem até sua casa. Mas, enquanto esteve lá, assistimos a uma partida de futebol na TV e conversamos principalmente sobre Iron Maiden.
A grande cereja do bolo daquela noite não veio nem de Dennis, nem de Terry: Mike me mostrou uma gravação de 1978, com Dennis no vocal, e algumas músicas eram bem diferentes do que as que foram gravadas nos álbuns - especialmente Phantom of The Opera. Diz a história que quem costurou a música para que ficasse como conhecemos foi Terry Wapram, mas a versão que ouvi era ainda muito diferente. Pude ouvir, mas não pude ter uma cópia - esse é o tipo de material que os colecionadores orgulham-se em manter somente para si. Pelo menos uma foto do celular de Mike eu tive que tirar...
Dennis me presenteou com cápsulas de sangue falso que ele utilizava nos shows do Maiden, e que passou a utilizar nos shows do Gibraltar V1, sua banda em 2018. Isso foi poucos meses antes dele surtar, processar o Iron Maiden, ser odiado e hostilizado pelos fãs, e apagar todas as suas contas em redes sociais - para nunca mais voltar.
Sinceramente, não tenho essa raiva toda de Dennis, como a maioria dos fãs. Provavelmente ele tenha razão sobre ser autor ou co-autor de algumas músicas - e sei bem que Steve Harris e Rod Smallwood não são exatamente santos imaculados. A lembrança que tenho dele é de um cara meio xarope, com quem mantive amizade por algum tempo, e que tornou aquela noite um momento especial para mim.
Dennis Willcock (ex vocalista) e Terry Wapram (ex guitarrista) do Iron Maiden |
A clássica foto no palco do Cart & Horses |
A foto clássica no palco do Cart & Horses com 2 ex integrantes do Iron Maiden, Terry Wapram e Dennis Willcock |
Dennis me presenteou com as cápsulas de sangue falso, utilizadas em suas performances desde os anos 70 |
É claro que eu as trouxe devidamente autografadas. Isso é história viva!!!! |
Por outro lado, outro ex integrante do Iron Maiden foi bem babaca comigo: Thunderstick, o baterista da formação de 1977, mais conhecido por integrar o Sansom na mesma época em que Bruce Dickinson cantava na banda. Antes de ir a Londres, eu o contatei através do Facebook, anunciando minha viagem e dizendo que gostaria de encontra-lo por apenas dois minutos, para conseguir uma foto e alguns autógrafos. Ele disse que não tinha tempo, pois estava ensaiando com sua nova banda.
Ofereci uma boa grana para assistir a um ensaio - provavelmente mais do que ele ganharia por um show - mais uma vez ele recusou, alegando que as músicas não estavam ensaiadas o suficiente, e que ele não gostaria que eu ou qualquer outra pessoa as visse da forma que estavam. Ainda insisti dizendo "apenas me passe o endereço do estúdio, eu te encontro na saída de algum ensaio, prometo que serão apenas dois minutos". Mais uma vez, a resposta foi negativa. Sinceramente, não preciso disso: nos últimos anos conheci bateristas muito mais importantes que Thunderstick. Ele faz shows em lugares pequenos por £5 para um público minúsculo em Londres. Se ele se acha tanto assim, que vá se danar!
Esta é a sexta parte de um texto sobre minha experiência em Londres em 2018. Se quiser ler a sétima parte, clique aqui. (link temporariamente desabilitado)
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