Em 2009, logo após o corre do AC/DC, Kevin me chamou para acompanha-lo até a porta do Manifesto Bar para tentar tirar fotos com os caras do Skid Row. Havia, entretanto, muitos problemas: eu estava realmente exausto, pois dormi o mínimo possível nos últimos dois dias. Ficava no bar até altas horas, na esperança que alguém da banda aparecesse para beber, o que não aconteceu, e era o primeiro a levantar, para ficar no restaurante, sempre com a esperança de que algum músico aparecesse para tomar café, o que também não aconteceu.
Além disso, eu tinha visitas em casa: uma amiga de Manaus e dois amigos do Rio de Janeiro. Eles também estavam no hotel, e como eu, tiraram fotos com Angus Young e Cliff Williams. Simplesmente não fazia sentido querer leva-los para mais um corre. Sheila poderia leva-los para casa, mas eram mais amigos meus do que dela. Deixa-los com ela e partir para o corre seria pedir para arrumar confusão. Além disso, mais cedo ou mais tarde o Skid Row retornaria ao Brasil. Melhor deixar essa chance para lá e tentar numa próxima vez.

Com efeito, em 2012, uma produtora anunciou a intenção de trazer a banda ao país, em sua página no Facebook, mas pouco tempo depois anunciou que as negociações não deram certo e não tocou mais no assunto. No ano seguinte, outra produtora chegou a anunciar data, local e até mesmo um flyer mas, mais uma vez, o evento foi cancelado.
De 2014 a 2017, nenhuma produtora manifestou a intenção de trazer a banda, então cheguei a pensar que jamais teria a chance de ve-los novamente, o que me deixava chateado pela decisão estúpida de não ve-los em 2009. Eu deveria ter deixado as visitas com a Sheila, e aguentar a bronca depois. Se tivesse feito isso, ao menos teria fotos com os caras.
Em 2017 agendei minha viagem para Londres, então procurei um site que informasse quais seriam os shows que aconteceriam na cidade enquanto eu estivesse por lá. É claro que comemorei bastante ao constatar que o Skid Row se apresentaria dois dias após a minha chegada. O show aconteceria no O2 Shepherds Bush Empire, então fui dar uma espiada no lugar com o auxílio do Google Street View. Havia somente duas entradas, uma frontal e uma lateral.
Concluí que seria possível fazer o corre no "hard mode", ou seja, esperar pela banda na entrada do local e tentar a sorte. Mas... e se não desse?! Valeria a pena me deslocar até lá, perdendo tempo precioso da viagem, para passar a tarde toda plantado na frente do lugar e correr o risco de voltar de mãos vazias? Eu estaria na "easy London", provavelmente rolaria, mas certamente os "poderes" que adquiri e uso tão bem em São Paulo seriam praticamente inúteis lá.
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2 Shepherds Bush Empire |
Concluí que seria possível fazer o corre no "hard mode", ou seja, esperar pela banda na entrada do local e tentar a sorte. Mas... e se não desse?! Valeria a pena me deslocar até lá, perdendo tempo precioso da viagem, para passar a tarde toda plantado na frente do lugar e correr o risco de voltar de mãos vazias? Eu estaria na "easy London", provavelmente rolaria, mas certamente os "poderes" que adquiri e uso tão bem em São Paulo seriam praticamente inúteis lá.
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Aeroportos de Londres |
Resolvi garantir e comprei o meet & greet por £75 (R$339,00 no câmbio de 23 de fevereiro de 2018, data da compra). O melhor: era possível comprar o meet sem ter ingresso para o show - não é como no Brasil, onde as produtoras fazem venda casada, ou seja, você só pode comprar o meet se tiver ingresso para o show.
Não, eu não estava interessado em ver o show. Show eu veria na véspera, quando assistiria ao Burr Fest 2018. Prevendo que estaria beirando a exaustão, pois até então a programação seria só correria, conseguir apenas as fotos estaria de ótimo tamanho. Eu não sou muito fã de Skid Row, apenas estava injuriado por perder as fotos em 2009, foram 9 anos para ter uma segunda chance.
Em nosso terceiro dia em Londres, ainda não sabíamos nos locomover direito pela cidade. Ysabella disse que sabia chegar, mas tomamos um trem e fomos parar bem longe de onde deveríamos, então o jeito foi tomar um táxi, ou não chegaríamos a tempo. Na verdade, quando chegamos, todos os participantes do meet - que incluia assistir a passagem de som - já estavam dentro do lugar. Ysabella, que tem o inglês muito melhor que o meu, falou com alguém da produção, e me colocaram para dentro. Ela esperou nas proximidades, do lado de fora.
Não assisti ao show, mas vi boa parte da passagem de som. Para mim, está ótimo! |
Após a passagem de som, fotos e autógrafos. O problema é que a produção insistia na manjada foto onde é você com todos os integrantes da banda. Eu gosto, mas sempre preferi fotos individuais. Sozinho, fiz o que pude, só na selfie, várias FOTASSAS. Todos foram gente boa, exceto Rachel Bolan, que após tirar as fotos da banda com os fãs, logo retornou para o camarim, então não consegui a foto individual com ele.
Certamente o fato de eu ser do Brasil despertou maior atenção dos integrantes, principalmente do ZP Theart, que vi alguns anos antes com o Tank, em São Paulo. Embora meu inglês fosse limitado, conseguimos conversar um pouco, e eu lhe disse que já o tinha visto pessoalmente há alguns anos.
Skid Row: Dave "The Snake" Sabo, Scotti Hill, ZP Theart, Rachel Bolan e Rob Hammersmith |
ZP Theart, vocalista do Skid Row |
Dave "The Snake" Sabo, guitarrista do Skid Row, ex Bon Jovi |
Scotti Hill, guitarrista do Skid Row |
Rob Hammersmith, baterista do Skid Row |
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Levei essa foto do Brasil, não é porque estava em Londres que virou bagunça, os padrões continuavam os mesmos |
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