sábado, 4 de setembro de 2021

Rayssa Leal, a Fadinha do Skate

Duas semanas antes do início do Street League Skateboarding 2021, que foi realizado em Salt Lake City, eu já sabia que Rayssa teria obrigatoriamente que passar por São Paulo para poder voar aos Estados Unidos. Entretanto, como desde 2016 as conexões de voos nacionais para voos internacionais são internas, acreditei que não fosse possível tentar o corre já na saída do Brasil.

Infelizmente, esqueci de verificar os horários dos voos. Eu já sabia que os voos para os EUA são mais a noite, mas não me atentei ao horário dos voos vindos de São Luiz para Guarulhos. Como eram horários muito diferentes, Rayssa desembarcou normalmente, aproveitou para almoçar, e passou boa parte da tarde no terminal 3. Ela postou alguns stories no Instagram atendendo fãs aleatórios. Fiquei um pouco chateado comigo por não estudar o corre como deveria. Entretanto, haveria a volta, onde certamente eu poderia tentar. O problema seria se ela retornasse campeã - como realmente aconteceu. Será que eu teria que enfrentar novamente aquele monte de repórter do satanás???

Ao término da competição, Rayssa postou uma foto no aeroporto americano, que indicava seu retorno ao país. Um rápido cálculo me possibilitou saber com precisão qual voo ela viria, o das 05:40hs. Fiquei feliz, pois não seria necessário passar a noite no aeroporto. Bastaria sair de casa por volta de 04:00hs para pegar o trem na Luz às 05:00hs, que me possibilitaria estar no terminal 3 por volta de 05:40hs. Até ela pegar a bagagem e passar pelos processos alfandegários, haveria tempo de sobra. No entanto, foi uma noite que passei muito mal. Desde que tive problemas cardíacos - nesta época ainda não diagnosticados - às vezes me dava falta de ar muito forte, e eu estava em um estado que sabia não ser capaz de caminhar à estação de trem. Com uma puta dor no coração, abortei o corre cerca de duas horas antes de sair de casa. Mas fiquei monitorando.

Era previsto que ela retornasse ao Maranhão, mas isso não aconteceu. Para minha surpresa, ficou em São Paulo e postou uma foto com a vista de onde estava. Com a ajuda do Carlos, concluímos que ela provavelmente não ficou em hotel, pois nenhum dos hotéis que conhecemos tem essa vista. Após alguns dias, recebi a confirmação de nossa tese, com a notícia de que, com o sucesso olímpico, Rayssa mudou-se para São Paulo, tornando-se a nova moradora de um condomínio que é alugado por temporada.

Continuei monitorando. Durante a semana, ela encontrou-se com Ronaldo Fenômeno, gravou uma participação para o programa da Ana Maria Braga, abriu uma conta no Banco do Brasil, foi ao Jockey Skatepark para praticar um pouco suas ténicas de campeã do mundo... Apesar do excesso de pistas, até aqui nada que me levasse até ela. Mas minha sorte estava começando a mudar.

Após alguns dias, ela postou uma foto no story do Instagram em um veículo sobre o minhocão. Reconheci imediatamente, pois é um acesso que utilizo desde que me conheço por gente. Até os dois anos, morei na rua Tupi, localizada logo abaixo do elevado, que para mim sempre será Costa e Silva, não importa que os esquerdistas mudaram o nome. Dos dois aos 14 anos, morei em Higienópolis; dos 14 aos 23 em Perdizes, daí em diante quase toda a minha vida morei na Pompéia... Então é uma vista que conheço muito bem, mas que ainda assim não me levou a ela.

No sábado, dia 4 de setembro, a coisa enfim esquentou. De manhã ela estava jogando futebol no Nossa Arena, um espaço para a prática de futebol de areia voltado às mulheres. É bem perto de casa, mas vi os stories com algum atraso, e temia que ela não estivesse mais lá. Continuei monitorando. De tarde, entretanto, ela me deu exatamente a pista que eu precisava. Vassoura Quebrada é uma hamburgueria com decoração e menu inspirados em Harry Potter. Apesar de ficar extremamente próximo de casa, eu nunca estive no local. Além de não ser grande fã do bruxinho, o excesso de fila na entrada nunca me animou a conhecer.

Essa imagem foi postada apenas 50 segundos antes de eu visualiza-la. Daria tempo de sobra para ir ve-la. Houve, porém, um imprevisto: as fotos que eu fiz para ela autografar simplesmente desapareceram. Cheguei a me desesperar: a menina do lado de casa e eu sem poder ve-la, mesmo tendo tudo antecipadamente preparado para tal. É desanimador. Porém, as encontrei em uma última busca, e corri para a frente do local, rezando para que ela ainda estivesse.

Após uma espera de 20 minutos, ela saiu do local e foi logo cercada por uma pequena multidão de fãs. A maioria deles queria apenas uma foto. Eu me posicionei de forma bem visível, em frente a ela, exibindo as fotos para autografar. Ela veio direto em minha direção e assinou. Expliquei que eram 3 fotos, e ela não se importou em autografar todas.

Como eu estava sozinho, tive que esperar algum tempo para que a tinta secasse adequadamente e não borrasse as assinaturas, para apenas assim tentar conseguir uma foto com ela. A essa altura, ela atravessou a rua e entrou em uma loja de aquários. Esperei pacientemente do lado de fora. Quando ela saiu, pedi a foto, e fui gentilmente atendido.

Os repórteres e cinegrafistas atrapalharam demais minha primeira tentativa, mas consegui na segunda

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Jogadores do Palmeiras - Parte VIII

A partir deste dia, fui diversas vezes ao CT e só faltava encontrar quatro jogadores, que praticamente nunca pararam seus carros para os torcedores: Jaílson, Zé Rafael, Luan Silva e Danilo Barbosa. Faltava também o recém chegado Piquerez, mas o conheci nesta oportunidade. Além dele, tirei outra foto com Gabriel Menino, desta vez sem a dupla terçol e óculos.

Enfim conheci Piquerez, uruguaio contratado para substituir Mathias Viña, negociado com o Roma
Piquerez é reserva de Mathias Viña na seleção uruguaia. Viña veio do Nacional (Uruguai) e Piquerez do Peñarol
Gabriel Menino, desta vez estou sem óculos. Porém, ter que usar máscara nessa porra de pandemia é um saco

Denis, que nas vezes anteriores concentrou-se em pegar apenas autógrafos e ignorando fotos, começou a tirar com os jogadores repetidos: Felipe Melo, Wesley, Breno Lopes e também Gabriel Menino, o único que ele ainda não tinha visto. Anebelle também deu uma passada no CT, mas pra variar ficou reclamando de tudo e falando mal de todos. Que mulher insuportável! Felizmente não ficou muito tempo e foi embora. 

Eu deveria ter aproveitado para tirar outra foto com Felipe Melo, já que ele estava sem máscara, mas decidi esperar a pandemia passar
Wesley é sempre gente boa, sempre para o carro para tirar fotos e dar autógrafos
Essa era uma foto incrível em 2021. Breno Lopes fez o gol que garantiu o bi-campeonato da Libertadores

O grande fato deste dia foi uma adolescente que, acompanhada pelo pai, estava à espera de Gabriel Menino. Ela não queria ver nenhum outro jogador, apenas Gabriel Menino. Quando o carro dele parou, a choradeira foi tanta que desceu do carro, a abraçou, tirou foto e ainda deu uma camisa oficial para ela, claro que devidamente autografada. Achei bacana da parte dele.

Claro que eu não ia deixa-la tirar selfie de celular. Um momento desses merece uma foto de verdade!

domingo, 15 de agosto de 2021

Jogadores do Palmeiras - Parte VII

Acordei com um terçol incomodando o olho, mas e daí?! Ainda faltava coletar os autógrafos de Jaílson, Gabriel Menino e Edu Dracena. Como Denis não pode (ou não quis) me acompanhar, meti um óculos escuro na cara e fui sozinho mesmo. Foi um bom dia, consegui foto e autógrafo com dois dos três: Gabriel Menino e Edu Dracena. As fotos não ficaram muito bonitas, mas pelo menos provariam ao comprador que realmente estive com Menino e Dracena.

Gabriel Menino: não o vi antes porque ele estava com a seleção olímpica, ganhadora da medalha de ouro em Tóquio 2021
Demorei para ver Edu Dracena, que agora era assessor técnico e seu horário de saída não coincidia com o dos jogadores

Na semana que se seguiu, eu e Denis continuamos a ir frequentemente ao CT para conseguir as fotos e autógrafos que faltavam, mas não estávamos tendo sorte. Após confirmar que o treinamento estava agendado para às 16:00hs no site, fomos, mas o segurança nos surpreendeu ao comunicar que o treinamento foi de manhã. Alguém mudou a programação, mas o site não foi atualizado. Retornamos em dois dias, e mais uma vez o segurança veio falar conosco.  Um dos jogadores fazia aniversário (não lembro quem), estava rolando uma festinha, todo mundo bêbado, por isso nenhum deles pararia para atender.

Após a derrota por 2x0 para o Cuiabá, pelo Campeonato Brasileiro, em 22 de agosto, fomos novamente, mas nenhum jogador parou. Não queríamos agredir ou xingar ninguém, apenas conseguir fotos e autógrafos, mas aprendemos a lição que não é uma boa ideia ir ao CT após uma derrota.

sábado, 14 de agosto de 2021

Luiz Felipe Scolari (Felipão)

Fazia algum tempo que pedi meu almoço pelo iFood. Ouvi uma buzina em minha porta que indicava a chegada do entregador. Peguei o pacote e sentei em frente ao computador, onde comecei a comer. Mal tinha dado a primeira garfada, quando recebi uma mensagem da Anebelle, dizendo que estava em frente ao meu portão. Porém, não havíamos combinado nada. Nem consegui responder e já ouvi berros que diziam "Adriano, Adriano". Apaguei o que estava respondendo e enviei "para de gritar, doida". "Vem aqui fora um pouco, vamos conversar". "Não, to almoçando". Ela insistiu, mas me mantive irredutível em minha intenção de não interromper a refeição. Após perceber que eu realmente não sairia, ela também foi comer em uma padaria próxima, retornando em meia hora.

A essa altura, eu já estava pronto para fazer um corre, que ocorreria somente horas mais tarde. Para evitar mais berros e showzinhos desnecessários, já esperei em frente de casa. Arrumei um canto, sentei e fiquei fumando, até que ela retornou. "Eu estava um pouco chateada hoje, precisava conversar". Fazer as coisas desse modo simplesmente não funciona comigo, até porque eu ainda nem havia dormido na noite anterior. Planejava fazer isso após comer, mas os planos de uma tarde tranquila foram interrompidos pela doida. Entrei no carro mas já reclamando "com você é tudo sempre na loucura, não é assim que as coisas funcionam".

Seguimos até o Hyatt. Em frente ao hotel tudo estava calmo demais, o que fez com que as reclamações começassem: "Eu acho que você errou o hotel, não há sinal de que possa ser aqui". Realmente não havia mas era apenas 13hs e eu previa que a saída do Grêmio para o estádio, onde enfrentaria o São Paulo, aconteceria por volta das 19hs, duas horas antes do início da partida. Certeza de hotel eu não tinha, mas estava convencido que seria Hilton ou Hyatt.

Deixamos o carro estacionado próximo ao hotel e caminhamos ao Hilton, onde também não havia sinal algum de que o time de futebol estaria por lá. Mais uma vez, era cedo demais, então propús que fôssemos ao shopping D&D, onde poderíamos comer alguma coisa e esperar o tempo passar. Apenas por gula, peguei uma coca-cola e dois cheeseburguers no McDonalds. Ela tomou um sunday, enquanto fuçava o Instagram dos jogadores, tentando encontrar alguma pista que entregasse o hotel correto, mas isso não aconteceu.

Retornamos para o Hyatt, mas ainda era cedo demais. Em certo momento, ela disse que iria a uma padaria próxima para comer um pedaço de pizza. Como era cedo, concordei. A acompanhei com mais uma coca-cola e um pão de queijo. Retornamos ao Hyatt onde, após algum tempo, concluímos estar calmo demais. Mais uma vez, decidimos passar no Hilton. Bastou chegar que já vimos o que estávamos procurando: o ônibus do Grêmio. Era um ônibus comum, entretanto, o letreiro entregava que era exatamente o que procurávamos.

Nos posicionamos em frente ao ônibus, tentando nos ocultar dos seguranças do hotel. Quando os jogadores começaram a sair, me concentrei em meu único alvo, o técnico Luiz Felipe Scolari, mais conhecido como Felipão. O hotel preparou uma saída especial, de forma a deixar os jogadores e comissão técnica prontos para já entrar no veículo. Quando avistei meu alvo, disse "Felipão, por favor, eu só quero um autógrafo", no qual fui prontamente atendido.


Ele, porém, mal assinou e já tentou retornar correndo para entrar no ônibus. Neste momento, a doida pediu uma foto com ele, que retornou e a atendeu. Por minha vez, já estava feliz com o autógrafo, então dispensei a foto pandêmica.

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Olimpíadas 2021

Devido à pandemia de COVID-19, a Olimpíada de Tóquio, que seria realizada em 2020, ocorreu apenas em 2021. Ao término da competição eu tinha alvos muito claros, mas o principal era Renan Dal Zotto, técnico da seleção de vôlei. Como jogador, fez parte da "geração de prata" do voleibol brasileiro junto com Montanaro, William, Bernard, Bernardinho, Carlão e outros. Representou o Brasil em Olimpíadas, Jogos Pan-Americanos, Jogos da Amizade, Mundiais, Mundialitos e Sul-Americanos.

Poucos meses antes dos jogos, Renan contraiu COVID-19, ficando intubado por 36 dias, quase se foi para sempre. Outros bons nomes incluiam o tetracampeão de futebol Branco, coordenador da seleção olímpica de futebol masculino, que também recuperou-se de COVID-19; Gabriel Menino e o então jogador do São Paulo Daniel Alves. Monitorei cada um deles, desde a saída de Tóquio, até a escala em Frankfurt. Portanto, sabia que chegariam extremamente cedo, o que me obrigaria a passar a noite no aeroporto, como fiz quando Rayssa Leal, a Fadinha do Skate, retornou com a medalha de prata da competição, poucos dias antes.

Fiquei puto e desesperado quando vi os repórteres começarem a chegar por volta de 04:30hs. Os mesmos que diziam na TV "fique em casa", "não aglomere" e todas essas bobagens, agora estavam na minha frente todos aglomerados. E lembre-se: a população abaixo de 50 ou 40 anos ainda não estava vacinada. A maior parte dos que estavam lá eram mais jovens que isso. Para eles dar o furo será sempre mais importante. Ok.


Um dos primeiros a desembarcar, por volta das 06:20hs, foi Daniel Alves. Imediatamente foi cercado por um pelotão de repórteres e cinegrafistas. Concedeu uma entrevista de quase meia hora e eles simplesmente não largavam o osso. Quando conseguiu se desvencilhar, os poucos fãs tentaram falar com ele, que já estava completamente sem paciência. Ainda consegui um autógrafo, menos mal, mas sem chance de conseguir uma foto com ele desta vez.

Não aglomere, eles diziam. Mas se for para atrapalhar o corre, pode. Daniel Alves está atrás dessa aglomeração aí
Pelo menos o autógrafo eu consegui!

Retornei ao desembarque, vi passar um monte de jogadores de vôlei e futebol, mas não reconheci nenhum. O fato de estarem de máscara atrapalha bastante. Uma senhora abordou o goleiro Santos, aproveitei e fui no vácuo. A seguir veio meu alvo principal, Renan.

Como o Palmeiras não liberou Weverton para disputar as olimpíadas, Santos foi o goleiro titular e medalha de ouro desta vez
Selfie e com máscara. Uma desgraça, mas foi assim que consegui conhecer Renan
Que vergonha! Na hora de fazer a foto, errei o nome de Renan Dal Zotto

Uma repórter muito simpática avisou a mim e a mais um fã que estava por lá que o desembarque terminou e mais ninguém passaria. Eu disse que estava esperando pelo Branco e ela respondeu que foi um dos primeiros a passar no corredor das conexões, então provavelmente perdi enquanto estava atrás de Daniel Alves. Aproveitei para tirar uma foto de consolação com ela, Bianca Molina, da TV Bandeirantes.

A repórter Bianca Molina foi muito simpática ao avisar às 07:36hs que mais ninguém desembarcaria

Quando Bianca se foi, me dei conta que simplesmente esqueci de Gabriel Menino, no entanto fui informado por um fã que conheci no aeroporto que ele passou enquanto eu estava na confusão com Daniel Alves. Os relatos dizem que ele não estava nem aí de deixar quem quisesse posar com a medalha. Que pena que perdi isso!

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Rayssa Leal, a Fadinha do Skate (fail)

Com apenas 13 anos, Rayssa Leal participou das Olimpíadas de Tóquio, conquistando a medalha de prata no street feminino de skate. Como foi uma das primeiras modalidades finalizadas da Olimpíada, Rayssa foi uma das primeiras a retornar ao Brasil. Monitorei cuidadosamente sua saída de Tóquio até sua conexão em Frankfurt.

Isso significa que teria que passar a noite no aeroporto, pois o voo chegaria ainda de madrugada, às 04:55hs. Também significava que ninguém me acompanharia esta noite. Se fosse alguma banda, talvez até tivesse a companhia de Carlos e/ou Jéssica, mas por skatista não. Recebi três encomendas de fotos autografadas por Rayssa, era pelo menos 300,00 reais em jogo, então claro que faria a tentativa.

O que eu não contava era com a presença maciça de cinegrafistas e repórteres, que foram contra a  orientação veículada pela imprensa de "fique em casa" e "evite aglomeração". É o famoso "faça o que eu digo, não faça o que eu faço". Para dar o furo, eles fazem qualquer coisa. Apenas lembrando que a maioria dos que lá estavam, pelo critério preferencial que levava em conta a idade, a grande maioria dos profissionais ainda não estava vacinada.

04:27hs: a aglomeção de profissionais da imprensa começou

Para tentar organizar, um dos seguranças do aeroporto comunicou que Rayssa passaria por uma área especialmente montada para a ocasião, o que provocou correria para ver quem chegava primeiro à tal àrea.

Mais aglomeração da turma que mandava ficar em casa e não aglomerar

Ao menos o segurança falou a verdade para a imprensa, pois Rayssa realmente apareceu na área reservada. Lembre-se, estamos falando de uma menina de 13 anos que encarava pela primeira vez o sucesso profissinal, ela parecia completamente intimidada em ser o foco da atenções. Só andou um pouquinho de skate após muitos pedidos da imprensa. Ela ficou pouco tempo, e retornou para o mesmo portão que apareceu. Os jornalistas se deram por satisfeitos e graças a Deus foram embora.

Meu instinto dizia que, após falar com a imprensa, Rayssa usaria o elevador da área reservada para subir ao andar seguinte e ser encaminhada ao portâo de embarque nacional. Sozinho e com sono, não tomei a decisão correta e simplesmente admiti a derrota: seria impossível falar com Rayssa desta vez. Mas foi exatamente o que aconteceu: após a debandada dos repórteres e cinegrafistas, a Fadinha realmente usou o elevador, como previ, e foi escoltada por seguranças do aeroporto em um longo percurso ao portão de embarque nacional. Se eu tivesse seguido minha intuição, mesmo escoltada, ela provavelmente pararia quando visse que eu queria apenas autógrafos.

Após retornar à mesma porta que usou para encarar os repórteres, simplesmente desisti. Enquanto havia debandada geral de profissionais da imprensa, caminhei calmamente para o terminal 2. Parei um tempo no portão de embarque para ver se conseguia reconhecer mais alguém. Talvez a desta vez não tão badalada Letícia Bufoni - eu não sabia que ela não morava no Brasil. Enquanto monitorava, vi Rayssa se aproximar cercada por alguns seguranças. Broxado, não a chamei, mas tive que encarar esse erro logo depois. Assim que passou a passagem para o próximo voo na catraca, Rayssa foi assediada por passageiros comuns e atendeu a todos. 😲 Essa foi para mim uma lição aprendida de uma forma dura.

Broxado, admiti a derrota, mas em segundos teria a lição de que não deveria ter desistido tão fácil
Aqui é possível ter uma ideia melhor de quantos seguranças escoltaram Rayssa, se vê ao menos quatro na imagem

Felizmente, consegui ver Rayssa, conseguindo foto e autógrafos, pouco mais de um mês depois, e literalmente ao lado de casa. Essa foi uma noite que eu deveria ter ficado em casa, mas ao menos serviu para me ensinar uma lição, um erro que não cometerei novamente.

terça-feira, 27 de julho de 2021

Jogadores do Palmeiras - Parte VI

Eu e Denis retornamos ao CT do Palmeiras, mas desta vez abordamos somente o recém contratado lateral esquerdo Jorge, e Borja, que retornou de empréstimo ao Junior Barranquilla. Foi nossa sorte, pois poucos dias depois o Palmeiras oficializou um novo empréstimo do atacante, desta vez para o Grêmio, o que, como torcedores, nos deixou bastante putos, já que acreditávamos que o artilheiro da Libertadores ainda tinha lenha para queimar no Palmeiras e estaria mais experiente nesta segunda passagem. Fazer o que, né? Teríamos que nos contentar com Deyverson. Ah se eu soubesse como seria a final da Libertadores 2021, talvez não tivesse xingado tanto o Deyvin...

Eu botava muita fé na segunda passagem de Borja pelo Palmeiras, que infelizmente não aconteceu
Jorge foi contratado com Piquerez para suprir a venda de Matías Viña ao Roma, e de Lucas Esteves, emprestado ao Colorado Rapids

sábado, 24 de julho de 2021

Fabio Jr

Mais um corre que fiz apenas para ajudar Anebelle, porque realmente não estava minimamente interessado. "É o que tem pra hoje", é o que ela dizia toda vez que sugeria algum corre esquisito durante a pandemia. Alguns amigos, como Marcelo Zava, já fizeram o corre antes, e todos disseram a mesma coisa: Fabio Junior não aparece na passagem de som, somente vai à casa de shows quando o show já está pra começar.

Adiantou avisar isso pra doida? Não era nem 13:00hs e ela já estava buzinando e berrando na porta de casa. Fui, mas avisei que acontecesse o que acontecesse, retornaria para assistir ao jogo do Palmeiras pela Libertadores contra o Universidad Catolica (1x0, gol de Marcos Rocha). E assim foi, passamos a tarde toda parados que nem idiotas no estacionamento do Espaço das Américas e nada aconteceu. Quando a hora do jogo se aproximou, fui para casa.

Durante o intervalo, ela contou que conseguiu uma foto com Fiuk (filho do Fábio Jr), mas que Fabio Jr veio de carro, que entrou direto no Espaço das Américas, sem oferecer nenhuma chance de abordagem. Um amigo dela contou que viu Simony e uma das filhas de Sílvio Santos chegando para assistir ao show. Por fim, ela perguntou se eu aceitaria voltar para tentar a saída do show. Vamos, né?! Fazer o que?! Ela passou em casa e fomos.

O carro que trouxe Fiuk entrou no Espaço das Américas e saiu poucos minutos depois com os vidros escuros fechados. A seguir, o carro de Fabio Junior, que estava no estacionamento, também entrou. Saiu em seguida, mas Fabio Jr deixou a janela aberta. O motorista não parou. Fiquei à distância apenas observando a cena patética: Anebelle berrando, pedindo para Fabio Jr parar e tirar uma foto. Ele respondeu que não, pois estávamos na pandemia.

O motorista tentou sair pelo portão da Avenida Francisco Matarazzo, que estava fechado, o que o obrigou a passar por nós novamente. A doida continuou o berreiro:

- Fabio, eu estou vacinada. Com a Pfizer!

- Eu também, mas tem que cuidar!

Que naba maravilhosa! 😆 

Logo a seguir, chegaram algumas senhoras do fã clube do Fabio Jr, que nos perguntaram se ele já saiu. Quando confirmamos, nos mostraram dezenas de fotos que têm com ele, garantindo que ele sempre atende todos após os shows - o que eu já sabia - mas que desta vez foi diferente devido à pandemia. 

Restava a consolação, ou seja, tentar Simony e a filha do Silvio Santos (não pergunte qual, realmente não sei). Saímos do estacionamento e passamos por um portão lateral, onde vimos Simony à distância e passamos a segui-la com os olhos. Quando saiu de onde estava conversando com o marido e amigos para ir ao banheiro, fizemos a abordagem. Ela não se importou de tirar fotos e disse "vamos fazer uma coisa, eu fico sem mascara e vocês com, ta bom?". Por mim, estava ótimo! Claro que prefiro sem, mas infelizmente não era possível. Quando retornei para casa e postei a foto no Facebook, um amigo chileno fez o favor de editar a imagem.

Foto original, pandêmica
Foto editada, não pandêmica

Ainda procuramos pela tal filha do Sílvio Santos e demos uma olhada para ver se não encontrávamos mais algum bônus, mas mais nada aconteceu nesta noite.

quinta-feira, 22 de julho de 2021

Hernán Crespo (fail)

Sheila agora tinha um segundo emprego: trabalhava com o namorado em uma barraca de drinks em uma feira que acontecia todas as quinta-feiras à noite, quase em frente ao CT do Palmeiras. Ela enviou uma foto de Crespo, então treinador do São Paulo, que foi à barraca vizinha para encomendar vinho.

Assim como era perto do CT do Palmeiras, era do CT do São Paulo. Sabemos que muitos jogadores moram em prédios próximos, talvez fosse também o caso de Crespo, o que aumentava a possibilidade dele retornar à feira. Comentei com Carlos e decidimos arriscar. Fomos e aguardamos, mas Crespo não apareceu. Era uma feira muito pequena, montada em um estacionamento. Qualquer um conseguiria passar em frente a todas as barracas em dois ou três minutos. Carlos ficou atento quando viu dois tipos "suspeitos", que acreditava que eram os jogadores do São Paulo Benitez e Rigoni. Os seguimos, mas só teve certeza quando os ouviu falando em espanhol e também ao notar uma tatuagem no pescoço de Rigoni.

Fizemos uma abordagem discreta, quando estavam para entrar no carro, estacionado ao lado de uma das barracas. O responsável pela barraca nem tinha percebido, mas quando os abordamos, quis tirar selfies também. Apenas tirei as fotos de Carlos.

Rigoni foi reconhecido pela tatoo no pescoço
Benitez estava mais irreconhecível, mas andando com Rigoni e falando em espanhol, não foi difícil deduzir

Ainda fomos à feira mais pelo menos meia dúzia de vezes, mas nunca mais encontramos jogadores, e muito menos Hernán Crespo. Ao menos nos divertimos, eu comendo pastel de camarão e Carlos com os drinks de Sheila.

Na última vez que fomos, eu estava no CT do Palmeiras com Denis e seguimos direto para a feira, onde encontramos Carlos. A barraca da Sheila não estava montada, no lugar havia outra barraca. Durante as rondas, encontramos Sheila muito puta da vida, dizendo que foi expulsa da feira. Ela chegou a comprar o material para fazer os drinks, mas quando chegou para trabalhar, descobriu que alguém simplesmente pagou um pouco a mais pelo espaço, e ela e o namorado foram sumariamente expulsos, sem mais nem menos.

Puta sacanagem! Isso, entretanto, foi bom para eles, pois nessa época trabalhavam apenas uma vez por semana com drinks, mas desde então arrumaram outras alternativas, fizeram novos contatos e têm sido presença constante em eventos diários, como shows, festivais culinários (como o festival do camarão, que às vezes acontece no Memorial da América Latina), entre outros eventos. O que parecia ruim aumentou em muito o trabalho, e espero, o faturamento.

Jogadores do Palmeiras - Parte V

Quando cheguei em casa após minha mais recente ida ao CT do Palmeiras, escaneei todos os autógrafos que consegui e postei-os em meu perfil do Facebook. Lucas, um amigo de Manaus que também faz corres por lá - mas em ritmo muito menor, pois vão poucos artistas para a cidade - perguntou se eu conseguiria autógrafos de Abel Ferreira e Dudu para ele presentear sua mãe. Queria também os autógrafos de Weverton e Luan, que integraram a equipe campeã olímpica de 2016. Além disso, são paulino, ficou sabendo da iminência do corre do Crespo, ex astro da seleção argentina que atualmente é técnico do São Paulo. Combinamos os valores e consegui uma nova encomenda. 

Por outro lado, comentei com Fabio, que fez a primeira encomenda dos autógrafos dos jogadores, que Mathias Viña estava na iminência de ser negociado com o futebol italiano. Vinã não estava entre os autógrafos que ele encomendou, mas com a nova informação recebi o sinal verde: "ok, consiga o Vinã também". Minhas contas do mês de julho estavam salvas, agora seria possível pagar todas, incluindo as atrasadas. E lá fui eu ao CT novamente, onde meia dúzia de torcedores também aguardava pela saída dos jogadores.

Para minha surpresa, o primeiro a parar foi Lucas Lima. Detestado pela torcida pelo salário altíssimo e péssimo desempenho, nunca parou nas vezes anteriores. Atendeu numa boa. Mas, claro, não levei nada para autografar, já que obviamente meus compradores não queriam nada dele.

Quem não sorriria ganhando muito para não fazer nada?!

Saiu um carro com Luan na direção e Deyverson no banco de passageiro. Luan abriu a janela e disse "estamos indo tomar a segunda dose da vacina de COVID. Quando voltar eu falo com vocês". Foi seguido por duas vans que, acredito, levaram o resto dos jogadores. De fato, todos retornaram depois de algum tempo.

Aguardamos mais um pouco, o primeiro a deixar o local foi Patrick de Paula. Com ele, faltava apenas a foto, que não sei porque não foi tirada na primeira vez que o encontrei.

Patrick de Paula, que bateu o pânalti que garantiu ao Palmeiras o título do Campeonato Paulista 2020

A seguir, uma das gratas revelações da base, o zagueiro Renan. Também tirei apenas foto, pois não tinha nada para ele autografar.

Renan conseguiu se firmar no time titular, era um nome constante nas escalações

Cumprindo sua promessa, Luan parou para nos atender. Entreguei a foto e pedi: "por favor, você pode escrever Para Lucas?". Para minha surpresa, passou um bom tempo escrevendo, quase que fazendo textão: "Para Lucas, um abraço do amigo Luan". Legal!

Luan é gente boa, uma pena que tem o péssimo hábito de falhar em jogos decisivos

Weverton também atendeu ao sair do treinamento. Como já tinha foto com ele, não pedi outra, mas peguei o autógrafo que Lucas encomendou. O mesmo aconteceu com Viña. É um cara legal, se dedicou com a camisa do Palmeiras e sempre parou para atender em todas as vezes que estive no CT. Desejo a ele tudo de bom em sua carreira e em seu novo clube, o Roma


Por fim, uma sequência de jogadores que eu não tinha nada para autografar, então rolou apenas fotos: o atacante colombiano Ivan Angulo, o meio-campista Matheus Fernandes e o lateral Marcos Rocha. Além deles, tirei mais uma foto com o Deyverson, que desta vez saiu do carro para atender. Outros jogadores, como Luiz Adriano, Willian, Rony, Scarpa e Raphael Veiga também pararam para atender, mas não os incomodei, porque já tinha a foto e os autógrafos que precisava com eles.

Angulo já estava com negociações avançadas de empréstimo ao Portimonense de Portugal
Matheus Fernandes acabou de chegar ao time, após uma má sucedida passagem pelo Real Madrid
Marcos Rocha. Ao menos recuperei uma das fotos que perdi em última passagem pelo CT
A ideia era conseguir uma foto melhor com Deyverson, mas não ficou tão boa assim. Paciência!

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Jogadores do Palmeiras - Parte IV

Anebelle é foda, no pior sentido da palavra. Apenas 3 dias antes, fomos ao CT do Palmeiras, conseguimos diversas fotos e autógrafos com os jogadores e ela saiu dizendo que adorava ir lá, pois é divertido. Após o corre do Jeff Scott Soto, perguntei se voltaria comigo ao CT no dia seguinte, quando recebi uma surpreendente resposta negativa, "pois é um corre cansativo".

Eu precisava ir com ou sem ela. Como já mencionei em posts anteriores do Palmeiras, os autógrafos que conseguia eram encomenda de um comprador em específico. Minhas contas, como as de todo mundo, nunca param de chegar. Algumas já estavam atrasadas, e eu precisava ganhar dinheiro para paga-las. Mas percebi que quando Anebelle precisava de mim eu estava lá. Perdi praticamente dois dias tentando ver Jeff Scott Soto, com quem já tenho 3 fotos boas, apenas para ajuda-la a conseguir. Quando preciso dela, não quer ir porque o corre que há pouco tempo era divertido agora é cansativo. Tomar no cu! Eu que estou me cansando dela!

Detesto fazer corre sozinho, mas desde que vender autógrafos tornou-se minha principal fonte de renda na pandemia, não tenho o direito de gostar ou não. Encaro e pronto, é obrigação. Anebelle é uma merda: não para de falar (e só sabe reclamar ou falar mal da vida dos outros), berra, se desespera... Porém, ainda assim, se pudesse escolher, faria o corre com ela. Ir ao CT sozinho é complicado, tentarei explicar porquê.

Na primeira vez que fomos, nada aconteceu. Na segunda, consegui apenas 3 autógrafos: Felipe Melo, Gabriel Verón e Luiz Adriano. Na terceira, mais 8: Weverton, Wesley, Deyverson, Breno Lopes, Patrick de Paula, Raphael Veiga, Gustavo Scarpa e Abel Ferreira. Era necessário conseguir ainda 4 autógrafos: Rony, William, Gustavo Gomez e Jaílson. "E os outros jogadores"? Como disse, é uma encomenda. Meu comprador pediu esses e são esses que eu teria que conseguir. Havia outros jogadores com quem eu apenas queria foto, já que não teria nada para eles autografarem. Quem já consegui foto e autógrafo estava livre de mim.

Sem a doida para ajudar, decidi levar um cartaz feito com cartolina, escrito "Gustavo Gomez, Jaílson, Rony, William: Só falta vocês!". Além deles, faltava Gabriel Menino, no Japão com a seleção olímpica, e Edu Dracena, ex zagueiro que agora era assessor de futebol. Então imagine: em uma mão eu segurava o cartaz. Na outra, a pasta com as fotos e a caneta, além da câmera pendurada no pescoço. A cada carro que parasse, teria que rapidamente identificar o jogador - o que estava cada dia mais fácil - e tomar a ação apropriada: ignorar, tirar foto, pegar autógrafo ou tirar foto e pegar autógrafo.

Havia um grupo de meninas, todas muito jovens e um tanto emocionadas. Seria inútil pedir a alguma para ajudar a tirar minhas fotos. Essa geração de foto com celular não está acostumada a utilizar câmeras, ainda mais uma semi-profissional como a minha. Por mais que seja basicamente apenas apertar um botão, tem pequenas particularidades, como dar um leve toque no mesmo botão para focar, e só então apertar para bater a foto. Isso provavelmente seria complicado demais para elas, nem arrisco.

O primeiro a parar foi Lucas Esteves. Uma das meninas comentou que enviou mensagem para o Instagram dele na véspera, e que ele havia prometido atende-la. Promessa cumprida, foi até mesmo um dos poucos que desceu do carro - além dele, só Abel Ferreira e Deyverson tem esse costume. Entretanto, como outros carros com jogadores continuavam a sair, o ignorei, apesar de não ter foto com ele, pois poderia perder algum dos alvos que realmente interessavam ou, em outras palavras, cuja assinatura seria capaz de ajudar a pagar minhas contas.

O segundo a parar foi Dudu. Algumas meninas deram berros - como mecionei antes, elas são um tanto emocionadas. Eu não tinha nada para ele autografar, pois já havia conseguido meses antes no aeroporto. Porém, diferentemente da primeira vez que o encontrei, agora ele estava sem máscara. Logo, aproveitei para tirar outra foto.

A seguir, o meio campista Danilo. Como Esteves, parou apenas porque a mesma menina entrou em contato com ele pelo Instagram. Foi gente finíssima. Porém, mais uma vez, deixei de tirar uma foto que eu não tinha para monitorar os carros que continuavam a sair após o fim do treinamento do dia. Eu ainda perderia mais um jogador com quem não tinha foto neste dia: Marcos Rocha. Mesmo assim, perdi Jaílson e Gustavo Gomez, pois não consegui faze-los parar - se a doida estivesse lá provavelmente seria um pouco mais fácil. 

Por falar em doida, a dita cuja apareceu, falando que estava fazendo algumas compras para a mãe e que passou apenas "para conferir se eu realmente fui". Claro que viu as meninas e ficou reclamando, dizendo que "estava muito cheio". Que pessoa negativa e desgradável que ela é, reclama de tudo. As meninas estavam de boa. Apesar de emocionadas, não atrapalhavam ninguém - e alguns jogadores "raros" estavam parando apenas por causa delas. Felizmente, não ficou muito tempo até dizer que tinha que ir embora. Logo depois, saiu o carro de Rony, o jogador que ela mais queria conhecer.

Quando Rony parou, entreguei a foto para assinar. Enquanto ele assinava, comentei que não consegui reconhece-lo na primeira vez que o encontrei. Ele quis saber porquê, respondi "você estava de óculos e boné". "Mas eu sempre ando assim". Se é assim, neste dia eu estava com sorte, pois ele estava sem os acessórios. Anebelle viu a cena à distância e retornou correndo, esbaforida. É doida mesmo com o pé machucado, mas aproveitei que estava ali para tirar mais uma foto, com Rony bem mais reconhecível do que na primeira que tirei. Bati a foto dela, que então se mandou de vez.

A seguir, Andrey Lopes, mais conhecido como Cebola, saiu caminhando do CT. Aproveitei para tirar uma foto com ele. Auxiliar técnico, substituiu interinamente Wanderley Luxemburgo após sua demissão do Palmeiras em 2020, até a chegada de Abel Ferreira. O time, sob seu comando, teve desempenho impecável, com 100% de aproveitamento.

A seguir, um dos mais aguardados. Em minha quarta tentativa, William Bigode finalmente parou para atender. Foi mega gente boa, distribuindo fotos e autógrafos a todos os presentes. Claro que aproveitei a oportunidade para conseguir um dos autógrafos que pagou minhas contas do mês.

Por fim, Abel Ferreira saiu, parou o carro, desceu e atendeu a todos. Não o incomodei pois, após uma série de tentativas frustradas, era a terceira vez em apenas uma semana que eu o via. Nas duas vezes anteriores, consegui foto na primeira e foto + autógrafo na segunda. Era hora de deixa-lo em paz. Mas as meninas fizeram a festa!