sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Metal Singers

A segunda edição do projeto Metal Singers trouxe ao Brasil Blaze Bayley, Udo Dirkschneider, e Doogie White, contando também com a participação de um grande nome nacional: André Matos. Após passar por Chile (somente Udo e Doogie White), Peru (dois shows, o primeiro apenas com Udo e Blaze), Paraguai e novamente Chile, era a hora de vir ao Brasil para duas apresentações, sendo a primeira delas em Limeira.

Como envolvia um nome nacional que residia em São Paulo e certamente não ficaria em hotel, não foi difícil optar pelo corre no aeroporto. Quando chegamos, entretanto, o desembarque estava meio esquisito: uma girafa estava à espera de algum passageiro. De vez em quando, era solicitada a tirar fotos com alguns curiosos...


Algum tempo após o voo pousar, o primeiro a sair foi Udo. Mal deu dois ou três passos depois de passar pelo portão de desembarque e o enxame dos "hunters do bem" o cercou. Um dos grandes problemas deles é exatamente isso: não dão nem tempo para o cara respirar, não cumprimentam, não perguntam se fez boa viagem, é apenas um bando de zumbis pedindo "foto, foto, foto", chega a ser ridículo. Tanto que o sempre gente-fina Udo correu para fora do saguão, visivelmente irritado. Como já tenho com ele (na verdade, já tinha com todos, mas o grande alvo era Andre Matos, que a Arianne ainda não conhecia pessoalmente), o deixei em paz.

O próximo a sair foi o sempre gente-fina Blaze Bayley, que na maior calma e paciência atendeu a todos. Tirou algumas selfies com a galera e publicou em seu Instagram na hora.


Doug White foi o terceiro a sair. Mais uma vez, o enxame dos "hunters do bem" o cercou, mas ele não se irritou como Udo, então quando terminou de atender, me aproximei e consegui minha foto também.


Andre Matos não desembarcou, mas havia algo errado, porque ele cantou no show na noite anterior no Chile. Será que decidiu passar mais um dia no Chile, já que havia mais um day-off até o próximo show? Felizmente encontrei meu amigo Silvio, dono da Open The Road, produtora responsável pela turnê. Perguntei sobre Andre, ele respondeu que viria no próximo voo. Graças a Deus os hunters do bem foram embora, então ao menos sabíamos que o Andre não seria incomodado pelo enxame. 

Depois de cerca de uma hora e meia, o voo seguinte vindo de Santiago pousou. Após algum tempo, Andre saiu, acompanhado de sua companheira. Logo que nos viu, percebeu que o abordaríamos, então já veio falar conosco. Para Arianne, foi uma grande emoção, pois era a primeira vez que ela ficava frente a frente com um de seus vocalistas prediletos. Eu estou acostumado a fazer corres mas, para ela, ainda era "coisa do outro mundo" conhecer e interagir com os ídolos, ainda que fosse um vocalista brasileiro. 

Arianne tem uma amiga russa que sempre perguntava quando Andre faria um show em seu país. Toda sem graça, pediu permissão para gravar um vídeo com ela perguntando e ele respondendo. Depois de legendar em inglês, enviou o vídeo para a amiga. Obs: a versão abaixo não contém legenda.



Andre queria esticar a conversa, pelo visto gostou de encontrar conosco, mas percebemos que sua companheira estava ansiosa para sair de lá, o que é compreensível depois de uma viagem relativamente longa, então não esticamos o papo. Ele ficou bons cinco minutos com a gente, e provavelmente eu tivesse esticado mais um pouco se soubesse que aquela era a última vez que o veria 😔

Ou penúltima, já que fomos ao show e pudemos vê-lo em cima do palco. Quando finalizou, perguntei a Arianne se ela gostaria de esperar para tentar falar novamente com Matos, mas ela preferiu ir para casa. Ok, critério dela. Mais uma vez: eu teria ficado se soubesse que era a última vez que o veria...

Uma curiosidade: Carlos foi o único a esperar por Andre conosco. Ele encontrou o vocalista muitas e muitas vezes no decorrer dos anos, mas nunca tirou uma foto. Aquela foi a primeira... e última 😭


sábado, 17 de novembro de 2018

Kreator + Arch Enemy + Excel + Walls of Jericho

Arianne me acompanhou nesse corre, pois gostaria de conhecer Alissa White-Gluz e Daniel Erlandsson, do Arch Enemy. Eu a avisei que ela conseguiria a foto com Daniel facilmente, mas que Alissa é mala e provavelmente não rolaria. Além disso, sendo vegana, e sabendo que Mille Petrozza e Alissa White-Gluz também são, decidiu presentea-los com doces veganos brasileiros.

Provavelmente eu não teria ido a esse corre se ela não estivesse interessada, porque eu já tinha foto com todos os músicos do Kreator e do Arch Enemy. Com Excel e Walls of Jericho tanto faz, eu nem conhecia essas bandas, valeria apenas por serem "figurinhas novas", mas não saberia identificar quem era quem. O Excel é uma banda tão pequena que nem consultando o Google ajudou na identificação. Foi fácil descobrir o nome dos músicos mas nem tanto associar cada nome ao músico respectivo. Porém, mal chegamos e já encontramos com eles, que estavam em frente ao hotel. Já que estavam ali, e foram todos gente boa, não teve porque não tirar fotos, mas continuo até hoje sem saber quem é quem.










Esse foi um corre lotado. Os hunters eram os mesmos de sempre, mas que costumavam ir a corres de bandas de estilos diferentes. Desta vez era um corre de bandas que todos queriam conhecer, então todos estavam ali. Eu, Arianne, os hunters do bem, Carlos, Jessica, Guido, Juliana Novo, Samii, Karina, Luh Rossi, Leo, Ingui, Marlon (de Porto Alegre) e até mesmo Fernanda Lira, do Nervosa...

Quando o Kreator retornou da passagem de som, os hunters do bem voaram, como zumbis sedentos por sangue, em Mille Petrozza, na mesma palhaçada de sempre, cercando e cutucando. Ele até se dispôs a atender, mas logo percebeu que não seriam educados, então saiu dando naba em todo mundo. Quando passou por nós, Arianne lhe ofereceu os doces, e é claro que ele parou e nos atendeu. Ficou tão satisfeito que, logo que subiu, fez um post no Instagram, agradecendo a gentileza de sua fã brasileira.

Christian "Speesy" Giesler (baixista) e Jürgen "Ventor" Reil, baterista do Kreator
Sami Yli-Sirniö, guitarrista do Kreator
Mille Petrozza, vocalista e guitarrista do Kreator

Logo a seguir, o Walls of Jericho desceu para passar o som. Como não sabia quem era quem, abordei somente a vocalista, Candace Kucsulain. Foi uma surpresa para nós ela estar ali pois, na véspera, houve o cancelamento do show no Rio de Janeiro. Segundo um comunicado da Liberation, realizadora do evento, uma tempestade de neve causou o cancelamento de centenas de voos na costa leste dos Estados Unidos e Candace não conseguiu embarcar. "Os quatro músicos da banda estão no Rio de Janeiro, mas obviamente não há como se apresentar sem vocalista".

Candace Kucsulain, vocalista do Walls of Jericho

Pouco depois, Antonio Fagundes saiu do hotel. Hospedado, nos viu e provavelmente achou que estávamos ali por causa dele, já que acenou e disse que falaria conosco na volta. Na verdade, nenhum de nós fez qualquer tentativa de aborda-lo, apenas comentamos entre nós como ele estava se achando. Quando retornou, fingiu que viria falar conosco, caminhando em nossa direção, mas desviou e correu o mais rápido que pode para dentro do hotel. Deve ter se achado muito esperto por "nos enganar". 😆

Fagundes sempre foi conhecido entre os congonheiros por ser mala. Na última vez que o vi, por exemplo, tirei a foto dele com o Eric. Mal o flash disparou e ele já correu para o portão de embarque, sem esperar para saber se eu também pediria para tirar foto. Carlos e Jessica decidiram ir embora e tentar no aeroporto no dia seguinte.

Por falar em mala, quanto à Alissa White-Gluz, foi exatamente o que eu disse pra Arianne. Quando saiu e percebeu que cerca de 10 fãs estavam à sua espera, já foi dizendo que só tiraria foto coletiva. Fico puto com essas coisas. Por que então ela não vende ingresso coletivo também? Pelo preço de 1, vão 10 fãs ao show, que tal? Nem mesmo o presente fez a mala ser um pouco mais simpática. Tudo o que Alissa tem de linda, também tem de babaca. Acho que foi uma experiência tão broxante para Arianne, que ela nem quis esperar para conhecer Daniel, então retornamos para casa.

Como curiosidade: foi a primeira vez que fumei em 2 meses e meio. No começo de setembro, parei, porque o cigarro estava me matando. Era tragar e ficar duas horas tossindo. Com o auxílio de chicletes de nicotina, consegui parar, mas não tem jeito: eu gosto de fumar, então acabei voltando ao vício.

Eu me recusei a participar dessa palhaçada. Vá se foder, Alissa!

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

British Lion

Não é novidade pra ninguém que Iron Maiden é a minha banda predileta e que Steve Harris é meu principal ídolo. Por isso, não foi difícil decidir ir ao Rio de Janeiro quando o British Lion anunciou shows na América do Sul em 2018. Em São Paulo, caculei eu, seria bagunça. Steve é um cara que atrai multidões e, como muitos hunters paulistanos não tinham foto com ele ainda, todos queriam tentar. Se ele viesse com o espírito da turnê européia, seria para estreitar o contato com o público, atender geral. Mas... e se não viesse?! Preferi não arriscar...

Com a ajuda de amigos do Rio de Janeiro, que já o haviam visto no dia anterior, eu sabia que ele estava no Hilton. Meu voo foi bem cedo, então cheguei ao hotel para tentar já no café da manhã, mas ele não apareceu para se alimentar.

De tarde, toda a banda desceu ao hall, exceto Steve, mas preferi não abordar ninguém, para não entregar minhas intenções aos seguranças do hotel, já que eu não estava hospedado. Se fossem me expulsar após abordar Steve Harris, ao menos eu teria a foto com quem realmente interessava. Quando a banda saiu para passar o som, os seguranças da produção o retiraram do hotel por alguma saída alternativa.

Naquele dia, acordei de madrugada para voar, cheguei ao Rio e passei o dia inteiro no hotel - já estava quase anoitecendo. Exausto, decidi seguir para o hotel onde eu e Arianne passaríamos aquela noite, e dormir algumas horas, para retornar e tentar mais uma vez após o show. Não, eu não fui ao show. Amo Iron Maiden, mas prestigiar British Lion já é forçar a amizade, não rola. Após comprar alguma coisa para comer e chegar ao meu hotel, recebi a mensagem de um amigo que ficou, comunicando que a banda retornou da passagem de som e que Harris atendeu.

Após o show, logo ao chegar, Steve atendeu novamente, tirando fotos e distribuindo autógrafos para todos que o esperavam fora do hotel. Estávamos dentro, mas saímos, já que ele estava atendendo. Ele assinava tudo o que lhe pediam quase que no "piloto automático", mal prestava atenção no que era. Quando chegou minha vez, porém, ele se surpreendeu com o que levei: além de uma foto do British Lion, uma foto de sua primeira banda, Gypsy's Kiss, já devidamente autografada pelos seus antigos companheiros, que consegui em Londres meses antes. Ele pediu ao segurança, Peter Lokrantz, para se aproximar, mostrou a ele, e fez algum comentário que não compreendi. Também consegui autografar o livro "Steve Harris - The Clairvoyant", mas através da Arianne, que entrou para ele na vez dela.


Os outros músicos, entretanto, entraram e tentavam subir para seus quartos, possivelmente achando que ninguém se interessaria por alguma interação com eles. Chamei um, chamei outro... No fim, só não consegui foto e autógrafo com o vocalista Richard Taylor, que subiu antes que eu conseguisse falar com ele.

David Hawkins, guitarrista e tecladista do British Lion
Grahame Leslie, guitarrista do British Lion
Simon Dawson, baterista do British Lion
O excelente bônus da vez: o engenheiro de som Tony Newton, conhecido por seu trabalho com o Iron Maiden
No dia seguinte, retornei a São Paulo. Já que estava fácil, decidi ir ao hotel tentar uma nova foto com Harris, até porque eu tinha mais itens para autografar, incluindo uma foto da formação de 1977, autografada por todos, menos pelo Thunderstick. Quando cheguei, Carlos me contou uma história hilária:

“Fui abordar Dave Hawkins, o guitarrista, e ele estava emocionado, me disse que o Brasil é o melhor lugar do mundo. Eu perguntei o porquê, e ele respondeu "Isso é inédito, nunca aconteceu". Nunca ninguém pediu o autógrafo dele. Foto com ele, então, nem pensar. Ninguém queria, mas nós quisemos. Graças a nós, ele está curtindo a vida de rockstar.”

O segurança foi um pouco babaca pois, após minha vez, a fila para conseguir fotos com o Harris ainda estava relativamente grande e, claro, ele estava ocupado com ela. Falei com ele, perguntando se poderia me aproximar da van, estacionada a poucos metros, de portas abertas, e com os demais músicos dentro, para tentar falar com o vocalista. Expliquei que só faltava ele para eu completar a banda, mas tomei uma negativa. Fazer o que, não se pode ganhar todas...


terça-feira, 9 de outubro de 2018

Roger Waters

Como consegui o autógrafo de Roger Waters em 2012, faltava conseguir a foto posada. Em maio de 2013, Waters retornou à cidade para  apresentar, em 4 datas, a ópera "Ça Ira - A Esperança", no Teatro Municipal. Ele passou cerca de um mês hospedado em São Paulo. Embora o espaço entre a primeira e a última apresentação fosse de menos de 10 dias, chegou muitos dias antes para ensaiar e preparar o espetáculo.

Como houveram muitas datas para tentar, quem tentou se deu bem. Foto posada, autógrafos, tudo o que se tem direito. Eu tentei em duas oportunidades. A primeira foi em 02 de maio, quando eu estava próximo ao Fasano, fazendo o corre da atriz Sarah Jessica Parker. Durante o corre, fiquei sabendo da morte do guitarrista Jeff Hanneman, do Slayer, que me deixou chocado e arrasado, já que esperava que ele se recuperasse da picada de aranha, voltasse a tocar e eu pudesse ter a chance de conhece-lo. Como o corre se estendeu mais do que deveria, Roger Waters foi para o teatro e eu perdi a oportunidade. Retornei na data da última apresentação, no dia 09, mas cheguei atrasado, pois ele já tinha saído para o evento. Decidi deixar para uma próxima vinda dele, o que foi um erro terrível.

Em 2018, já com Arianne, era hora de tentar corrigir o erro. Ela quis me acompanhar, o que achei surpreendente, já que ela costuma se interessar apenas por corres de bandas power metal, tais como Helloween, Stratovarius, Gamma Ray ou Sonata Arctica. Quando chegamos ao hotel, entretanto, o  segurança veio passar as instruções, e não gostei nada das novas condições. Desta vez seria apenas autógrafo, um por pessoa, e mesmo assim somente de material oficial - LPs, CDs, ou seja, nada de fotos, como a que levei em 2012.

Eu e Arianne não levamos nada para autografar, mas isso não foi um problema, já que Guido levou um monte de vinils, então pegamos os autógrafos para ele. O problema é: eu não queria autógrafo! Queria foto. Em 2012, foi possível escolher entre foto posada ou autógrafo com foto autografando. Mais uma vez, consegui as fotos com ele autografando, mas achei completamente decepcionante, uma verdadeira perda de tempo.


Na mesma noite, Waters apresentou-se no Allianz Parque, com um show marcado por críticas ao presidente democraticamente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro. Se fodeu, levou vaia da geral. Se for para voltar ao Brasil e fazer essas palhaçadas, de atender só com autógrafo e criticar o presidente de países alheios, é melhor que se aposente e não retorne nunca mais.

Sei bem que as músicas do Pink Floyd sempre tiveram críticas ao sistema, mas vapaputaquepariu, ele que cuide do primeiro ministro dele, não do nosso presidente! Vá se foder, Roger Waters! É muito fácil pagar de comunista e ficar hospedado em hotel 5 estrelas, voar de primeira classe, estar sempre acompanhado por seguranças, e cobrar R$810,00 pelo ingresso do show!


sábado, 6 de outubro de 2018

Peter Murphy

O ex vocalista do Bauhaus, Peter Murphy, sempre teve a fama de ser uma foto difícil. Em 2013, eu não fui ao corre, mas vários amigos foram e quase nenhum conseguiu. Ok, havia muitos fãs no hotel esperando por ele, mas os relatos que recebi dão conta que não foi nada simpático.

Em 2014, Murphy retornou a São Paulo para um show no mesmo Carioca Club. Mais uma vez, não fui no corre. Até onde sei, apenas Anebelle* conseguiu tirar uma foto com ele. Mas sabemos bem como ela faz: sem respeito nenhum, já chega berrando e agarrando. O cara é um artista "pequeno", não tem segurança, deve ter ficado sem muita escapatória para recusar.

Eu não sou fã dele, pra dizer a verdade mal conheço seu trabalho solo ou no Bauhaus, mas eu queria saber como é a experiência de tentar conhece-lo, ver por mim mesmo se era tão difícil assim. Por isso, acompanhei Carlos e Jéssica quando, já em 2018, foram ao hotel tentar conseguir uma foto com ele.

Acredito que dei sorte, porque o cara que nos atendeu em nada lembrava o mala dos relatos. Muito pelo contrário: foi atencioso e educado. Ele mesmo percebeu que não olhou para a câmera na foto comigo, e pediu para o Carlos tirar mais uma. Assinou todos os itens que a Jéssica levou. Foi, enfim, um gentleman. Acredito que algo o fez mudar de atitude, pois vi várias fotos dele com fãs, no Brasil e nos países da América do Sul naquela turnê. Que bom que decidi conhece-lo no momento certo, sem passar stress.

O curioso deste corre é que Carlos é um grande fã de Bauhaus, e há anos tentava conseguir uma foto com Peter Murphy. Esta foi a primeira vez que conseguiu. Ele quase chorou, ficou realmente muito emocionado. 


quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Nicole Puzzi

Nicole Puzzi, para quem não conhece, é uma atriz que participou de diversas pornochanchadas - gênero do cinema brasileiro que tem como característica marcante o desenvolvimento de roteiros com ênfase em situações eróticas, malícia e piadas, além da prioridade na exibição da anatomia feminina. Foram filmadas entre os anos 70 e 80, entao era o que eu assistia quando era adolescente. Muitos filmes eram exibidos no saudoso "Sala Especial" - quem é da época com certeza tem boas recordações. Portanto, passei a monitora-la no Instagram. Quando ela anunciasse participação em algum evento ou comunicasse alguma aparição pública, eu tentaria conhece-la. 

A oportunidade surgiu em abril de 2018, na mostra "Eu, Nicole Puzzi, Possuída pelo Prazer" que teve um evento de abertura com a exibição de dois filmes (Lembranças de Mayo e Damas do Prazer) e que contou com a presença de alguns bons nomes do gênero, mas infelizmente sem a presença de Helena Ramos ou Zilda Mayo, assim como minha atriz predileta, Sandra Graffi. 

Acredite se quiser: sou péssimo fisionomista. O problema era reconhecer os atores envelhecidos, pois se passaram décadas desde que os filmes foram feitos. Sinceramente, não acompanhei o trabalho de nenhum deles, exceto o que fizeram no cinema da época. O rosto atualizado de Nicole eu conhecia bem, afinal já a seguia no Instagram há algum tempo.

Para este corre, tive literalmente um reforço de peso. Fábio, que estava há anos entre meus amigos do Facebook, a quem conheci pessoalmente quando fui a Salvador no começo de 2018, se animou quando ficou sabendo do evento e resolveu vir da Bahia para me acompanhar. Nos encontramos diretamente no local do evento, a Cinemateca Brasileira, para o coquetel de inauguração. Mal chegamos e já nos serviram um drink.


Uma "moça", com vestido curto e chamativo, entrou no ambiente e parou próximo a onde estávamos, como se esperasse por alguém. Desta forma, pudemos avaliar melhor, e rapidamente desconfiamos ser um travesti.

Fábio identificou entre os presentes o Ney Latorraca, mas eu garanti que não era, pois havia tirado uma foto com Ney há poucas semanas. Contrariado, insistiu que estava certo e foi tirar uma foto com ele. "Ney" foi simpático e tirou a foto sem problema nenhum. Tirei uma também - se eu estivesse errado, não havia porque ficar sem a foto. Alguns meses depois, confirmamos que realmente não era quem o Fabio pensava, era um diretor dos filmes da época.

Logo, Nicole apareceu no salão, e a abordamos. Ela foi muito simpática, observou que eu estava com uma camiseta do Kiss, a elogiou, e disse curtir muito rock. Em seguida, nos apresentou à filha, Dominique Brand, e pediu licença, para recepcionar os convidados. 

Nicole Puzzi

Dominique era a tal moça que pensamos ser um travesti. Ela foi ainda mais simpática que a mãe, e conversamos por alguns minutos. A voz grave demais apenas reforçou nossa suspeita. Tiramos uma foto com ela também. Alguns dias depois, vi um post da Nicole, puta da cara com seguidores que perguntavam se Dominique era homem ou não. O que Nicole dizia era exatamente o que eu penso após conhece-la: mesmo se for, e daí? Foi simpática, educada, prestativa e tem ótimo papo. Nos ajudou, inclusive, a identificar quais atores da época estavam no ambiente. E foi assim que conhecemos o grandioso David Cardoso e, também, Jussara Calmon.

Dominique Brand
David Cardoso
Jussara Calmon

David foi muito gente boa, e tivemos com ele uma conversa mais demorada. Ele também fez o possível para nos ajudar a identificar quais outros nomes estavam no recinto - e até cheguei a tirar algumas fotos, mas depois não consegui recordar os nomes e jamais as postei em lugar nenhum, como meu Instagram ou no perfil no Facebook. A única que lembro é a Vanessa Alves. 

Vanessa Alves

Geralmente eu já estaria satisfeito e iria embora, sem participar da exibição dos filmes. Mas todos tinham sido tão simpáticos, tão gente boa, que resolvemos permanecer até o encerramento. Após o encerramento, quando o local foi fechado, todos foram para a frente do lugar, onde esperaram Uber ou 99, desde os atores até nós. Pessoal bacana, noite legal.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Kim Phuc

Certo dia, Carlos nos disse que haveria um corre fora do comum para fazermos. Eu perguntei qual, e ele respondeu, curto e grosso: "a peladona do Vietnã". Devido à nossa cara de "que porra é essa?", ele logo explicou.

Existe uma foto famosíssima da Guerra do Vietnã, tirada pouco antes de eu nascer, em 1972, onde uma menina nua corre com os braços abertos, o corpo em chamas e expressão de terror no rosto, logo após ser atingida por napalm, bomba que se tornou o símbolo do conflito entre vietnamitas e americanos. Ela viria ao Brasil para lançar o livro "A Menina da Foto", na Expo Cristã.

Para dizer a verdade, adoramos! Era um corre diferente, a oportunidade de conhecer uma personagem real de uma foto histórica, que provavelmente foi vista ao menos uma vez na vida de cada habitante deste planeta.


Definitivamente não achamos engraçado o que a foto demonstra, e esperamos que isso nunca volte a acontecer em lugar algum do planeta, mas somos descontraídos e bem humorados, a guerra felizmente acabou há muito tempo e sabemos que Kim Phuc - a menina, então com 55 anos - recuperou-se e teve uma vida de superação desde então.

Chama-la de "peladona do Vietnã" foi uma maneira que Carlos teve para nos remeter à famosa foto. Nós passamos a chamar este como "o corre da peladona do Vietnã", até porque se disséssemos "o corre da Kim Phuc", ninguém saberia de quem se tratava. A própria Kim brincou com o assunto durante a palestra, dizendo que o mundo inteiro já a viu sem roupa e que, quando ela pisa em um palco para palestrar, sabe que todos os presentes também já a viram despida. Portanto, se alguém considerar que faltamos com o respeito, nos desculpamos, mas definitivamente nunca foi a intenção.

O corre faz milagres que até Deus duvida. Quem imaginaria que Carlos, o mais convicto dos ateus, participaria de uma "missa"?! Na verdade, era uma palestra, onde Kim contou sua estória em detalhes, do antes, durante e depois do ataque que a vitimou. Falou sobre a longa recuperação dos ferimentos, sobre seu casamento e filhos... Ao final do relato, narrou seu renascimento em Cristo, com muitos argumentos que os ateus "adoram". Eu também não sou grande religioso, também tendo ao ateísmo, mas não brado isso aos quatro cantos, como Carlos. Por isso, até mesmo eu tirava um barato dele estar ali "prestando atenção" a cada palavra da salvação proferida.


Quando terminou, o pessoal da produção a conduziu até um painel, onde ela tiraria fotos com quem quisesse. Havia muitos interessados, mas ninguém sabia exatamente o que fazer, ficaram todos parados olhando para ela, quase que como baratas tontas. Como ninguém da produção organizava nada, virei para Carlos e disse "vamos mostrar como se faz essa porra".

A abordamos e comecei a tirar fotos de todos que foram ao evento conosco: Jéssica, Carlos, Samii, Estéfano... Para ser sincero, seria impossível alguém ser mais rápido, pois eu parecia uma máquina de tirar fotos sequenciais. Um colava ao lado dela, eu batia a foto, o primeiro se afastava, outro ia para o lado dela, outra foto, e assim por diante... Ainda assim, sempre aparece um babaca da produção para dizer para apressar, "pois ela estava cansada".

Na minha vez, quando me aproximei, pude ver as queimaduras horríveis que transpareciam nas partes não cobertas de suas vestes. Consegui o autógrafo em uma foto que mescla o antes e o agora. É bom saber que, apesar de tudo, aquela menina sobreviveu e tem uma estória tão boa para nos contar.


sexta-feira, 14 de setembro de 2018

General Mourão

Neste dia, eu e Sheila, divorciados há mais de um ano, embarcaríamos cedo em um avião com destino ao Rio de Janeiro, onde passaríamos o dia, retornando para São Paulo ao anoitecer. A ideia era visitar o amigo Ricardo Pacheco, internado em um hospital, com câncer de pulmão já em metástase, ou seja, uma sentença de morte. Seria a forma de nos despedir de alguém que foi um amigo querido nos últimos 9 anos e meio, desde que o conhecemos em Manaus, quando o Iron Maiden se apresentou na cidade.

Sem Ricardo Pacheco, eu não seria o que sou hoje. Quando muito, teria fotos com o Iron Maiden, Blaze Bayley e Paul Di'Anno. Foi ele quem me passou o hotel do Motörhead, onde conheci hunters. A partir desse empurrão inicial, as coisas começaram a se encaminhar e desenvolvi as habilidades que tenho hoje, que me permitem conhecer quase qualquer artista ou celebridade que pise no país. 

Apenas dois dias antes de nossa visita, entretanto, Ricardo faleceu. Sheila desistiu de ir, mas eu me mantive firme. Alterei a data da passagem para dia 13, pois ao menos eu poderia acompanhar o velório e dar uma força para Fátima, a viúva. Arianne me acompanhou. Embarcamos em um dos primeiros voos, e por volta de 07:10 hs já estávamos no Rio de Janeiro. Tomamos um táxi e seguimos ao cemitério.

Ricardo que me desculpe, mas foi um velório absurdamente legal. Tinha um forte clima de tristeza no ar, é claro, ele era um querido. Mas nunca antes estive em um velório cuja trilha sonora foi Iron Maiden do início ao fim. Havia uma bandeira da banda sobre o caixão. Antes de fecha-lo, para encaminha-lo ao crematório, todos se despediram com uma Trooper nas mãos.

Como eu iria para o Rio no dia 14, perdi a passagem de ida, mas mantive a de retorno. Então a ideia era passar mais um dia no Rio de Janeiro. O primeiro dia foi todo dedicado à despedida de Pacheco. No segundo, Arianne queria ir à praia, mas eu preferi dar uma passada no aeroporto do Galeão onde, segundos meus cálculos, o General Mourão, então candidato a vice-presidente do Brasil, embarcaria para Manaus. Ela não quis me acompanhar: "todo político não presta". Eu não a obriguei, mas isso significa que eu teria que me virar para tirar a foto, já que faria o corre sozinho, o que detesto. Tomei um uber, que me deixou no aeroporto, então descobri onde é o portão de embarque nacional, e esperei por alguns minutos.

Quando ele apareceu, acompanhado de uma mulher, que possivelmente fosse a esposa, eu o abordei: "General, posso tirar uma foto com o senhor?". Já estava pronto para fazer uma selfie, mas a mulher que o acompanhava se ofereceu, então entreguei o iPhone para ela. "Não é todo dia que se tira uma foto com o futuro vice-presidente do Brasil", completei. Ele disse algo sobre a minha camiseta, mas infelizmente não me recordo o que. Agradeci, desejei uma boa viagem e o vi passar pelo portão de embarque.


Retornei ao apartamento que alugamos e fui à praia com a Arianne. Quando retornamos, apenas tomamos um banho, nos vestimos, e já seguimos ao aeroporto Santos Dummont, para retornar a São Paulo.

domingo, 2 de setembro de 2018

Tarja

Diga o que quiser, não mudo a minha opinião: a Tarja é chata! Eu a encontrei em 2011, no Rock in Rio, e em 2012, em São Paulo, quando consegui as duas fotos que tenho com ela. Depois a vi em 2013, quando ela veio a São Paulo para participar do show do Angra. Vi quando ela desembarcou em frente ao Manifesto Bar, carregando Naomi, a filha quase recém-nascida, no colo. É claro que não a abordei, seria pedir para tomar naba!

Em 2014, não fui ao aeroporto, pois o risco dela trazer Naomi e não atender ninguém seria imenso. Foi exatamente o que aconteceu, quem foi se deu mal. No hotel, atendeu apenas Myla, uma fã realmente fanática, que a acompanhava em diversas cidades e até mesmo outros países, e que Tarja já conhecia e tratava como amiga.

Em 2015, deixou Naomi em casa. Quem foi ao aeroporto de Guarulhos na chegada se deu bem, mas na saída, 8 fãs a aguardavam no aeroporto de Congonhas. Ela aceitou tirar somente foto coletiva. É claro que eu e Carlos nos recusamos a participar. 

Aliás, que merda é essa de foto coletiva?! Será que Tarja se incomodaria de vender ingresso coletivo (um compra, mas 8 vão show)? Que tal álbum coletivo? Um compra, 8 recebem. Em minha opinião, salvo raras exceções, foto coletiva é coisa de artista que não respeita seus fãs. Ela espera que cada um de nós compre seus materiais oficiais (CDs, DVDs, etc), vá ao show, mas na hora da foto, é foto coletiva?! Vai se fuder! 

Em 2017, mais uma vez ela atendeu na chegada à São Paulo, no aeroporto. Eu tentei somente em outra ocasião, e estava no hotel quando ela chegou após o show em Piedade. Apenas 8 fãs a aguardavam, ela entrou sem atender ninguém.

Em 2018, era hora de tentar novamente. Dois dias antes, eu estava com Arianne em Santiago, no Chile, mas retornamos a São Paulo. No dia seguinte, fiz o corre do Paradise Lost. Quanto à Tarja, o jeito seria tentar na saída do hotel para o aeroporto. Como Arianne também queria conhece-la, madrugamos, chegamos ao hotel às 06:00hs. Novamente, apenas 8 fãs a aguardavam. O pessoal da banda atendeu numa boa. Eu só tirei com Timm Schreiner, o baterista que substituiu Mike Terrana. Ele era o único com quem eu ainda não tinha foto.


Quando Tarja saiu do hotel para entrar na van que a levaria ao aeroporto, os fãs chamaram por ela, que olhou, pensou e desculpou-se, alegando que não estava bonita para tirar fotos. No entanto, poucas horas depois, tirou com todos os fãs que a aguardavam no aeroporto de Confins, em Belo Horizonte. Até parece que foi ficando mais bonita no caminho...

Para mim, essa negativa beirou o desrespeito. Ela deveria por a mão na consciência e entender que muitos ali passaram a noite em frente ao hotel, sem dormir, apenas para ter uma oportunidade de conhece-la. Eu tenho mais respeito por um artista mala que jamais tira foto com ninguém, do que por artistas como a Tarja, que tiram fotos quando querem, então acabam tirando com uns, e com outros não. Fala sério, essa foi a quarta vez consecutiva que saí de minha casa para ve-la e voltei de mãos vazias... Chata do caralho!

domingo, 12 de agosto de 2018

Toy Dolls

Toy Toy Dolls sempre esteve no topo das bandas que eu gostaria de conhecer. Quando adolescente, frequentei um acampamento de férias do colégio, onde 90% dos acampantes eram fãs de bandas como New Order, mas o resto enveredava por caminhos musicais alternativos, e é claro que sempre preferi estar perto desse último grupo. Era simplesmente insuportável ouvir Blue Monday o tempo todo, em qualquer festa, em qualquer atividade.

Passamos a classificar quem sempre seguia o que o mainstream determinava como "docinhos" e nós, os alternativos, como "loucos". Então, para nós, só existia música de louco e música de docinho. Nós, loucos, nos isolávamos em algum canto para curtir bandas como Iron Maiden, Raul Seixas e Toy Dolls - logo, músicas como Dig That Groove Baby, Dougy Giro, Nellie the Elephant, Florence Is Deaf (But There's No Need To Shout), Bare Faced Cheek e I've Got Asthma fizeram muito parte de minha vida.

Quando tentei conhecer o Toy Dolls pela primeira vez, em 2010, não tinha ainda as habilidades necessárias para fazer corres, era completamente dependente das informações de Kevin. Quando ele não as tinha, eu não sabia o que fazer. Confiei no Mestre, que me levou ao hotel errado

8 anos se passaram, agora eu não precisava mais que ninguém me levasse a hotel algum, eu mesmo tinha capacidade para descobrir. Fui com Carlos e Jéssica e fácil, conseguimos.

Enfim com Michael Algar, mais conhecido como Olga. Esperei muito para conhece-lo
Tom Blyth, mais conhecido como Tommy Goober, baixista do Toy Dolls
Duncan Redmonds, mais conhecido como The Amazing Mr. Duncan, baterista do Toy Dolls


terça-feira, 31 de julho de 2018

Vivi Fernandez

Uma das coisas que eu não poderia fazer enquanto estivesse casado era tirar fotos com atrizes pornôs. Enquanto, para mim, era apenas mais um corre, mais uma foto, para Sheila era inadmissível: "o que essa mulher fez além de dar!? Não vai tirar foto não!". Fazer o que, casei porque quis, então tinha que seguir as regras do jogo. Quando me separei, eu estava livre dessa limitação, entretanto, com o tipo de vida que passei a levar enquanto divorciado, não houveram corres envolvendo atrizes pornôs. A primeira oportunidade aconteceu quando eu já estava com a Arianne, que não se importava com esse tipo de coisa.

Houve um evento no teatro Augusta, que contou com algumas presenças, tais como Vivi Fernandez, Tati Zaqui, Geisy Arruda e Simony. Todas me interessavam, no entanto meu alvo principal era mesmo Vivi Fernandez. Como fiz o corre sozinho - odeio - e ela foi a primeira a aparecer, dei-me por satisfeito e encerrei, sem esperar pela chegada das outras. Tudo aconteceu como sempre, ela foi muito simpática. Não levei nada para ela autografar, pois as fotos não ficaram prontas a tempo - se ficassem, provavelmente eu teria esperado pelas outras. 




sexta-feira, 15 de junho de 2018

Stanley Jordan

Eu já disse que integrantes de produção brasileira são uma desgraça, certo?! Eles sempre acham que sabem mais sobre como o artista se sente, do que o próprio artista. Quando eu, Alisson, e Marcelo Zava fomos tentar conhecer o guitarrista Stanley Jordan, ele demorou muito para sair da casa de shows, Bourbon Street.

O show já havia terminado há quase duas horas, e nada dele sair. Pouco antes disso acontecer, um integrante da produção veio até nós e disse algo como "sinto muito, ele está doente, não está se sentindo bem, por isso não vai atender vocês". Como já conhecemos bem esse padrão, esperamos mais um pouco. Quando ele saiu, com um sorriso no rosto, nos atendeu na maior boa vontade, 3 fotos e 1 autógrafo. Quanto tempo isso demorou? 20 segundos!


segunda-feira, 11 de junho de 2018

Mayhem + Master's Hammer

Carlos, eu e Guido estávamos no aeroporto de Guarulhos para tentar conseguir fotos com os integrantes do Mayhem na saída do Brasil. É curioso como os caras de bandas de black metal costumam ser sempre incrivelmente amigáveis e educados. Hellhammer, por exemplo, sempre foi um dos caras mais legais que já conheci.

Quando abordamos Necrobutcher, ele quis saber como sabíamos que a banda estaria no aeroporto. Elementar, meu caro Necrobutcher. O próximo show do Mayhem seria em Cochabamba. Nesse dia havia apenas um voo para esse destino. Logo, não foi difícil calcular o horário da chegada ao aeroporto, saber o local exato do check-in, bem como qual seria o terminal e o portão de embarque corretos.

De acordo com Carlos, em uma vinda anterior da banda ao país, o destino seguinte também era Cochabamba, e o corre também foi feito no aeroporto, logo Necrobutcher também perguntou a mesma coisa.

Attila Csihar, vocalista do Mayhem, é caladão, mas atende numa boa
Ghul, guitarrista do Mayhem
Teloch, guitarrista do Mayhem
Necrobutcher, baixista do Mayhem
Hellhammer, baterista do Mayhem

Corre finalizado?! A resposta seria sim, mas neste momento os integrantes de uma banda passaram por nós, carregando cases de guitarra/baixo. Não os reconhecemos, mas estava bem claro que eram gringos, pareciam um pouco perdidos, meio sem saber para onde ir ou o que fazer. Rapidamente, pesquisei por shows internacionais em São Paulo do dia anterior e consegui identifica-los. Eram o tchecos do Master's Hammer. Sendo sincero pra caralho: nenhum de nós jamais ouviu falar dessa banda. Mas, já que estavam ali, na nossa frente, porque não aborda-los, tirar fotos, e ajuda-los a chegar ao portão de embarque, se fosse preciso?!

Nosso plano rapidamente deu errado, acho que demos na cara que não sabíamos quem eles eram - provavelmente abordamos um roadie, ou algo assim - e o que parecia ser o líder da banda, František Štorm, pediu aos companheiros para não nos atenderem mais. A essa altura, já tinha rolado algumas FOTASSAS...

František Štorm, do Master's Hammer. Guido com uma câmera, Carlos com outra, cada um olhou para um lado
Necrocock e Kapak, do Master's Hammer