domingo, 1 de abril de 2012

Roger Waters

O ex baixista do Pink Floyd, Roger Waters, é série A, sem dúvida nenhuma. Seus shows sempre são garantia de estádios e arenas lotados, seja no Morumbi ou no Allianz Parque. Seria ele um mala?! Na verdade, considerando o tamanho e a importância de suas obras, é um dos mais acessíveis, senão o mais acessível. Em 2012, quando esteve na cidade, 25 pessoas esperavam em frente ao hotel Fasano, onde ele estava hospedado, mas não pense que esse número o intimidou: todos foram atendidos.

Relembrando, ele é série A, portanto, para conhece-lo, as coisas podem ser um pouco diferentes. O segurança brasileiro que o acompanha é o responsável por falar com os fãs, passando orientações como "não gritar" e "não encostar". Para nós isso é básico dos básicos, mas infelizmente é necessário, pois estamos no Brasil e tem muita gente que gosta de passar vergonha na frente do artista.

Depois vieram instruções mais específicas: "Ou ele tira foto, ou dá autógrafo. Você decide. Mas se escolher autógrafo, é permitido que tirem fotos dele autografando com você do lado". Como eu tinha uma foto para autografar, preferi o autógrafo. Sheila não tinha nada, então é claro que optou pela foto. Foi combinado com o segurança que utilizaríamos uma câmera para todas as fotos, para agilizar ainda mais.

Após passar todas as instruções, o segurança foi busca-lo. A partir daí é jogo rápido, foto ou autógrafo. Não rola tentar iniciar uma conversa, você seria expulso na hora. A fila já estava organizada e nós também. O único que burlou o combinado foi o Mestre, pois tentou fazer uma selfie enquanto Roger assinava, mas foi imediatamente impedido pelo segurança. Todos seguíamos o que foi acordado, somente ele tentava ser diferente, que cara bobo!

Hotel 5 estrelas, escoltado por seguranças... Comunismo para vocês, capitalismo para mim. Por que não me surpreendo?!
Sheila teve que berrar para eu olhar para a câmera

Embora as minhas não fossem fotos perfeitas, posadas, dei-me por satisfeito. Waters ficou mais 4 dias em São Paulo, e não retornei, mas houve quem retornasse todos os dias, cada dia com um álbum diferente para autografar. Foi bem ridículo: em todos os dias eram as mesmas pessoas. Por sorte, ele é legal, e atendeu ao menos uma vez por dia, mas se fosse um artista chato, ao constatar que eram sempre os mesmos, provavelmente não atenderia. Então, alguém que estivesse ali pela primeira vez, ficaria sem. Uma coisa é ser fã, outra bem diferente é ser bobo, e os corres começavam a ficar repletos de bobos.


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