Após um day-off, era hora da única banda que ainda estava em São Paulo deixar a cidade, o Whitesnake. David Coverdale seria impossível, então nem ao menos tentei ve-lo embarcar. Às vezes, não é necessário estar presente para saber o que acontece. Como eu e Marcio conseguimos fotos com ele em Congonhas em 2011, os imitadores fizeram exatamente o que fizemos na ocasião, ou seja, estar em Congonhas. Todos eles! Logo, era óbvio que não valeria nem ao menos tentar. Quando se quer uma foto difícil é necessário fazer algo diferente. Imitar o que foi feito no passado simplesmente não é opção, pois todos farão o mesmo. Essa, enfim, é a diferença de quem sabe fazer corre e de quem não sabe.
Ainda cedo, eu e Sheila fomos ao aeroporto. Tão logo chegamos, surpresa: Ney Matogrosso, que eu tinha visto na tarde anterior, fazia check-in no balcão de uma companhia aérea. Sheila ficou um pouco chateada ao saber que consegui foto com ele e ela não, mas quis o destino que esse sentimento durasse pouco, quase nada. Assim que finalizou o procedimento, o abordamos. Ele ainda lembrava-se de mim, pois comentou alguma coisa sobre, só não recordo as palavras exatas. Coincidência incrível, nunca mais o encontrei ao acaso, nem antes nem depois.
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Sheila nem conseguiu me invejar por muito tempo, pois quando chegamos ao aeroporto parecia que Ney estava esperando por ela |
Quando a banda enfim apareceu, mirei somente nos músicos com quem ainda não tinha foto: o baterista Tommy Aldridge, o baixista Michael Devin e o tecladista Brian Ruedy. Missão cumprida, corre do Monsters of Rock finalizado, eu enfim poderia descansar, após sete dias consecutivos de corres diários.
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Michael Devin foi baixista do Whitesnake de 2010 a 2021 |
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Tommy Aldridge foi baterista do Whitesnake de 1987 a 1990, 2003 a 2007, e agora estava de volta à banda |
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Brian Ruedy, tecladista que tocou no Whitesnake de 2011 a 2014 |
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Faltou apenas o autógrafo principal: David Coverdale, é claro |
Apenas para constar: conforme previ, quando Coverdale deu as caras, o batalhão inteiro foi para cima dele, que correu e passou pelo portão de embarque o mais rápido que conseguiu. Quem sabe, sabe... 😉
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