Não importa se sou do metal, ainda assim vivi os anos 90 no Brasil, quando "É o Tchan!" estourou. Era impossível não ser atingido todo o tempo pelo som e pelas imagens do grupo, que tinha duas dançarinas, uma loira e uma morena, uma mais linda que a outra. Nunca gostei do som - embora admita que é um dos poucos bem feitos entre os artistas do mainstream da época, onde o pagode dominava com folgas - mas isso não foi impeditivo para que eu quisesse conhecer as Sheilas - Sheila Mello e Scheila Carvalho.
A oportunidade para conhecer Sheila Mello surgiu quando o shopping Mega Polo Modas, no Brás, anunciou um desfile para exibição dos modelos de roupas comercializados. Fui sozinho, e o evento estava lotado, atraiu bastante atenção. Observei o local para tentar descobrir por onde ela sairia. Muitos fãs a aguardavam atrás do palco e, quando ela saiu, até tentou atende-los, mas alguns pareciam animais, sem respeito algum, o que a fez desistir da ideia. Ao invés de se organizar e todo mundo conseguir de forma educada e civilizada, muitos optam por acotovelar-se na esperança de serem os próximos a ser atendidos. Deixo claro que nenhuma das pessoas retratadas nas imagens estavam entre os piores exemplos que encontrei naquele dia.
Quando consegui espaço, corri e me aproximei dela, que não estava mais disposta a parar. Tive, então, que fazer algo que não costumo, apelar: "Por favor, Sheila, eu vim de uma cidade tão longe apenas para tentar te conhecer e tirar uma foto com você!". Funcionou, ela parou rapidamente, a foto rolou, e já entrou no carro que a tirou dali.
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