O Exciter apresentou-se em Cochabamba, na Bolívia, em um dia e se apresentaria em São Paulo no dia seguinte. Um voo a partir do aeroporto de Cochabamba não parecia ser opção pois, embora o voo direto seja estimado em apenas 3 horas e 12 minutos, não havia nenhum disponível para a data. Havia somente um voo com conexão, com parada de 13 horas no aeroporto de Bogotá, e outros voos com duas conexões, que demorariam ainda mais.
Eu e Carlos estudamos os voos a partir de La Paz - 380 quilômetros distante de Cochabamba - e de Santa Cruz de La Sierra - 480 quilômetros distante. Nenhum voo fazia sentido. De madrugada, entretanto, Carlos viu que "apareceu" um voo no site do aeroporto, direto de La Paz, com pouso em Guarulhos às 12:10. Esse voo não estava nas opções que pesquisamos antes. Agora fazia sentido, certeza que era nesse que a banda viria.
Tomei o trem expresso das 11:00hs na Luz e fui. Carlos perdeu esse trem por cinco minutos e teve que parar no Brás e em Engenheiro Goulart para só enfim seguir ao aeroporto. Mas deu tempo. Esperamos por algum tempo no desembarque internacional do terminal 2 leste, quando chegou dois cabeludos e uma mulher. Vieram falar conosco, revelando ser os responsáveis pela produção em São Paulo. Contaram também que o show de Recife foi cancelado, que Dan Beehler e Alan Johnson ficariam em São Paulo durante todo o final de semana, mas que o guitarrista novo voaria para casa já no dia seguinte. Não se importaram nem um pouco de estarmos lá para conseguir fotos e autógrafos. Pessoal gente finíssima - ah se todas as produções fossem assim...
O produtor, que toca na banda Flagelator, disse também que o Exciter demoraria um pouco para sair, pois os músicos não tiveram tempo de fazer o teste PCR para detecção de COVID-19 na Bolívia, então estavam fazendo no próprio aeroporto antes da liberação para entrada no Brasil. Quando a banda passou pelo portão de desembarque, mantivemos distância, deixando que a produção os abordasse primeiro. Se fossem os hunters do bem, com certeza teriam "voado" neles.
Falamos primeiro com o guitarrista Daniel Dekay, o novato da banda, que veio ao Brasil pela primeira vez. Acho que ficou surpreso que falamos com ele, não com Dan e Allan, mas o fato é que já tínhamos fotos com eles, mas com ele não. Foi gente finíssima, interagiu bastante conosco. Allan foi quietão, tirou foto e deu autógrafo e foi isso. Dan estava irritado por ter que usar máscara. Ficou todo feliz quando Carlos lhe disse que no Brasil não era necessário, tanto que fingiu chutar a máscara para longe. Como sempre, o corre do Exciter é fácil e divertido! Despedimo-nos da banda e da produção e fomos embora.
Gente finíssima, Daniel Dekay estava empolgado com sua primeira passagem por terras brasileiras |
Xinguei a doida de tudo quanto é jeito através de mensagem de voz, e ela ainda se achou no direito de retrucar, achando que era a certa da história. Eu sabia que não daria certo! Só faz loucura! Quem mandou ela jogar a pasta na garagem? E se chovesse? Minha rua inunda, eu perderia todas as fotos que fiz para o Lollapaloza.
Deixei claro: se vier atrás de mim novamente, seja para berrar em frente de casa, seja aparecendo no CT do Palmeiras, ou tentando falar comigo de qualquer outra maneira, imediatamente vou abrir um Boletim de Ocorrência contra ela por perseguição. Com isso, posso conseguir uma medida protetiva que a impediria de chegar perto de mim. Ou seja, acabou os corres para ela. Ela que tente! Anebelle nunca mais!
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