quarta-feira, 11 de março de 2020

Mauro Castano

Cake Boss é uma série de televisão americana em formato reality show, transmitida pelo canal de TV a cabo TLC e também no Discovery Home & Health. O programa relata o cotidiano de Buddy Valastro com sua mãe, irmãs, cunhados, filhos, sobrinhos e primos. Em conjunto eles detêm como negócio uma padaria, a Carlo's Bakery, em Hoboken, Nova Jersey, onde dão especial destaque à confecção de bolos esculturais.

Marido de Maddalena, irmã de Buddy, Mauro é o braço direito de Buddy desde 1988. Esta foi a primeira vez que esteve no Brasil, seis anos depois de Buddy desembarcar pela primeira vez no país e pouco mais de três anos depois da abertura da primeira filial da Carlo's Bakery fora dos Estados Unidos. Em 2020 já são três lojas: na rua Bela Cintra, no Shopping Tamboré e no Shopping Center Norte. Mauro veio para conhece-las e também para interagir com fãs, que poderiam tirar fotos, pegar autógrafos, e até mesmo ajuda-lo na montagem dos tradicionais canollis, em ao menos três eventos.

Aproveitando o corre de John Cale, resolvi conhecer Mauro logo na primeira oportunidade, na loja da rua Bela Cintra. Quando cheguei, fiquei surpreso pelo fato do movimento na loja estar normal. Quando Buddy veio foi o inferno na terra. Ok que Mauro não é Buddy, mas eu esperava algum nível de confusão, por menor que fosse. Mal entrei e já o avistei atrás do balcão, preparando doces.

Não consegui visualizar como seria possível conseguir uma foto naquele momento, então encontrei um canto e aguardei por uma oportunidade. Um dos funcionários disse que se eu quisesse uma foto com ele seria possível, mas eu teria que preencher um termo de cessão de direitos de imagem - pois, se fosse filmado e/ou fotografado, não poderia reclamar caso as imagens fossem exibidas nos programas ou mídias sociais da empresa - o que concordei.

O problema foi o que aconteceu depois: fui levado para trás do balcão, mas tive que usar uma touca. Isso é higienicamente compreensível, já que eu estava em área de manuseio de alimentos mas, fala sério... foto com touca?! Definitivamente não! Até tirei, porque era uma foto na cozinha, com ele, é diferente e tal... Mas é claro que não gostei e conseguiria outra melhor em breve. Como na loja provavelmente não conseguiria a foto perfeita, retornei ao corre de John Cale, onde a naba se concretizou.


Livre para conseguir uma foto melhor, fui ao hotel onde Mauro estava e aguardei por algumas horas. Quando apareceu, ele me reconheceu, fazendo uma referência à camiseta do AC/DC que eu usava. Expliquei que eu gostaria de tirar outra foto, pois não gostei da foto de touca. Ele aceitou, sem problemas. Assim como todos que conheci da Carlo's Bakery, Mauro é um cara legal. Apesar do programa, eles não se sentem nem agem como celebridades, por isso os encontros sempre são muito amigáveis.


John Cale

Logo após o cancelamento oficial do show que eu considerava como o corre do ano em 2020, Samy Hagar, Carlos me enviou uma imagem com algo que não estava em nosso planejamento: "John Cale, do Velvet Underground, participa de conversa aberta ao público em SP". Sendo sincero, provavelmente nunca ouvi falar nele nem na banda, então pesquisei, e descobri que ele fundou a primeira banda de Lou Reed, em 1964. Logo, não importava se eu conhecia ou não, conhece-lo seria historicamente relevante.


Um contato interno do SESC me confirmou o hotel que ele ficaria. Como o evento se iniciava às 17 hs, cheguei às 15:00 hs na esperança de conseguir aborda-lo quando saísse para o evento, mas nem sinal dele, provavelmente já estava na rua e foi direto para lá. Abandonei o corre temporariamente e fui à Carlos Bakery da rua Bela Cintra, onde Mauro Castano, braço direito do Buddy Valastro, estaria para um encontro com quem quisesse conhece-lo. Fui, consegui a foto e retornei.

Carlos foi ao evento de John Cale, acompanhado de Estéfano. Perguntei como foi e ele respondeu que rolou apenas autógrafo, mas ficou bem claro que ele não queria atender. A essa altura, Anebelle já havia chegado ao hotel, e contei como foi a experiência de Carlos. Como sabíamos que os 2 estavam a caminho para uma segunda tentativa, achamos melhor entrar e esperar em frente ao bar, onde existem sofás e um telão que transmitia futebol. A ideia era dividir: 2 pessoas fora, 2 pessoas dentro. Se o cara é chato, essa é uma configuração que provavelmente funcione melhor do que 4 fora ou 4 dentro.

Quando Cale chegou, entrou no hall, então Anebelle se aproximou para aborda-lo, e foi completamente ignorada. Assim como no SESC, duas assessoras interviram, explicando que ele não atenderia devido ao surto de corona vírus. Ela tentou insistir, mas ele desviou como se ela não existisse. Indignada, ficou um bom tempo xingando e praguejando, enquanto ele se afastava, caminhando ao elevador.

Ela não sabe perder, não sabe receber não como resposta. Fazer o que, a gente tenta, mas nem sempre dará certo, o cara tem todo direito de não atender. Porém, sem dúvida, Cale entrou para o top 10 dos maiores malas que conheci. Como não reagi, era apenas uma fã e ele, foi simplesmente ridículo.

Carlos relatou que, momentos antes, quando a van estacionou, eles se aproximaram, ficando muito próximos a Cale quando ele desembarcou. Chamaram, é claro, mas foram ignorados. Deste modo, finalizaram o corre. Já em casa, amigos da Grécia me confirmaram que ele é chato mesmo com os fãs e que sempre foi assim.


domingo, 8 de março de 2020

Gilby Clarke + Matt Sorum + Sebastian Bach

O alerta acendeu na sexta-feira, dia 06, quando o ex baterista do Guns'n'Roses, Matt Sorum, postou uma foto no Instagram, logo ao desembarcar no aeroporto do Guarulhos. Fiquei sabendo no mesmo dia, mas não sabia o que ele veio fazer no país, e muito menos onde estava.

No sábado, em tese, eu faria dois corres: Amon Amarth + Powerwolf e Tuff. Graças a um vizinho fdp, cancelei tudo. Ele despejou restos de tinta, já pastosa, na sarjeta. Fui a um mercado próximo, de noite e, ao retornar, não percebi a porcaria, pisei, escorreguei, e o dedão do pé esquerdo bateu com tudo na quina. Se quebrou, se não quebrou, nem sei, não fui ver isso. Consegui fazer o corre do Martin Barre no dia seguinte, ainda não estava tão roxo, nem tão inchado. Dois dias depois, o jeito foi ficar em casa quieto.

No domingo de madrugada, Carlos enviou uma mensagem comentando que Sorum veio para participar de um evento fechado e que Sebastian Bach e Gilby Clarke estavam com ele. Tínhamos a desconfiança de um hotel, porque uma fã postou uma foto com eles e, é claro, reconhecemos o local, que era próximo a um hotel que conhecemos bem. Valeria a pena investigar.

Foto: reprodução do Instagram

Como já estava um pouco melhor, decidi ir relativamente cedo ao aeroporto para tentar conhecer o Powerwolf, já que eu já tinha fotos com o Amon Amarth. Quando cheguei, por volta das 10:00 hs, havia um pequeno grupo de fãs e hunters esperando também. Mas logo descobrimos que foi viagem perdida, pois a banda postou uma foto dentro do avião, se despedindo de São Paulo. Fazer o que, não da para ganhar todas...

Givaldo e Hana aceitaram me acompanhar ao hotel para confirmar as suspeitas. Foi uma longa espera em um dia chuvoso. Um amigo de Givaldo informou que Sorum iria naquele dia para Piracicaba, onde participaria de um evento de lançamento de sua cerveja personalizada. Sheila (não minha ex) e Marcio, que estavam à procura dos músicos, nos viram em frente ao hotel e permaneceram conosco. Houve uma hora em que um carro estacionou, a atriz Regina Casé desembarcou e entrou no hotel. Não houve como aborda-la, mas a abordaríamos se e quando saísse.

Foto: reprodução do Instagram

Por volta das 14:30, Sorum saiu do hotel e nos atendeu na maior simpatia. Ele é sempre legal.


Três horas mais tarde, Regina Casé saiu. A abordamos e ela aceitou tirar fotos, desde que fosse rápido, pois estava indo participar das gravações do Faustão. Sempre ouvi dizer que ela era chata, alguns congonheiros sempre falavam mal (embora ela estivesse na lista de Zé Congonhas como uma das "legais"), mas a achei muito simpática.


A essa altura, muitos outros já haviam chegado ao hotel: Carlos, Jessica, Queiroz*, Anebelle, Marcus e Gabrielle. Pouco depois, Gilby Clarke saiu. Alguém tentou aborda-lo, mas ele sinalizou que atenderia depois, então deixamos que seguisse seu caminho. Provavelmente foi apenas almoçar, embora já fosse quase 18:00 hs. Jessica e Queiroz o seguiram e conseguiram. O resto, ele atendeu quando voltou, absurdamente simpático. Ele sempre foi um dos músicos mais legais.


Por volta de 20:30, já havia esfriado bem, eu estava longe de casa há 11 horas, cansado, com o dedo ruim, tomando chuva o dia inteiro. Vimos quando o segurança de Gilby Clarke foi embora, e concluímos que nada mais aconteceria. Quase todos decidimos finalizar. Apenas Sheila (e a mãe dela) e Anebelle permaneceram.

De acordo com Sheila, 20 minutos após sairmos, Sebastian desceu. Foi abordado e aceitou tirar fotos, mas o flash do celular falhou. Isso, é claro, fez com que a já normalmente louca Anebelle entrasse em desespero total. Sheila descreve a cena: 

"Sebastian já tinha tirado as fotos, Anebelle e minha mãe em desespero porquê o flash não funcionou, então ele gritou que queria fumar, que era para deixa-lo em paz, e virou as costas. Eu respeitei, então atravessei a rua, mas minha mãe e Anebelle ficaram lá batendo boca com ele. Ele dizia apenas "no understand, no understand". Quando ele terminou de fumar, atravessei novamente e a selfie rolou de boa. Anebelle não gostou da foto, queria que fosse de câmera, ela ficou surtando de um lado e o Sebastian gritando do outro, eu não sabia onde enfiar a cara. Só faltou pegar a pipoca e sentar no banco para assistir"

Claro que ainda havia a possibilidade de tentar ve-lo no aeroporto, com eles saindo do Brasil. Mas, para mim, já estava bom. Não consegui a foto com Sebastian mas, paciência, já tenho de outras ocasiões. Mais uma vez, não se pode ganhar todas...


quinta-feira, 5 de março de 2020

Martin Barre

Martin Barre integrou o Jethro Tull de 1969 a 2012. Após a dissolução da banda, ele e Ian Anderson, os dois principais integrantes, estavam rompidos. Cada um montou sua própria versão para manter viva a história e a tradição da banda original: Martin Barre's Jethro Tull e Ian Anderson's Jethro Tull. Em 2017, Ian, que detêm os direitos sobre o nome, anunciou o retorno do Jethro Tull com os integrantes que compunham sua banda solo. Martin continuou com sua própria banda. Na prática, há duas bandas tocando praticamente as mesmas músicas.

Em 2019, foi anunciado um show com Martin Barre no Espaço das Américas, acompanhado de Barriemore Barlow, baterista do Jethro Tull de 1971 a 1980. O tecladista do Ozzy Osbourne, Adam Wakeman (filho de Rick Wakeman) seria um convidado especial para esta apresentação. Já em 2020, poucas semanas antes do show, a participação de Barriemore Barlow foi cancelada, sendo substituído por Dee Palmer.

O corre começou na véspera do show, quando Carlos me enviou uma foto com a vista do hotel, postada por Adam Wakeman no Instagram. Não parecia a vista do Renaissance, onde a princípio pensamos que a banda de Martin Barre poderia ficar. Após investigar a vista de alguns hotéis no Google Maps, rapidamente cheguei à conclusão de qual era o hotel correto.


A expectativa confirmou-se na mesma noite, quando Barre postou uma foto em sua página oficial no Facebook: a banda toda reunida, jantando em um restaurante que eu conhecia muito bem, já que participei de muitos almoços familiares no lugar. Reconheci imediatamente o local: ficava na mesma rua e quadra do hotel que identifiquei.

Foto: reprodução do Facebook

No dia seguinte, fui cedo, pois tinha a informação de que, em ocasiões anteriores, Barre foi ao local do show muito cedo e passou o resto do dia por lá. Cheguei por volta de 09:00 hs e, como este não é um hotel problemático com fãs, entrei e esperei sentado em um sofá no hall. Não demorou muito e Kevin chegou. Isso tinha um lado bom, pois não gosto de fazer corres sozinho.

Vimos quando Adam Wakeman e o vocalista Dan Crisp desceram para tomar café da manhã, mas preferimos não aborda-los, priorizando para agir quando aparecessem nossos alvos - Martin Barre e Dee Palmer. Se fôssemos expulsos após aborda-los, ao menos já teríamos os integrantes principais.

Kevin observou que Palmer também fazia seu desjejum no restaurante do hotel. Enquanto esperávamos que ela terminasse a refeição, Martin entrou no hotel e foi direto à recepção, onde disse alguma coisa. Quando virou-se para ir ao elevador, Kevin o chamou. Foi então que percebemos seus sérios problemas de visão: ele tentou ver quem o chamava, mas não fixou o olhar em nossa direção, parecia que não conseguia identificar em que direção ou por quem foi chamado.

Kevin foi até ele para pedir autógrafos em alguns álbuns. Martin aceitou, mas não conseguia ver onde teria que assinar, então Kevin guiou a mão dele para que soubesse onde assinar. Ele desculpou-se, alegando estar sem óculos, mas assinou tudo. Kevin pediu para tirar uma foto com ele, que aceitou. Na minha vez, Martin desculpou-se por estar "fedendo", justificando que estava na rua fazendo exercícios. Não me importei muito com isso.

Martin Barre tornou-se um senhor extremamente simpático e educado, foi um prazer enorme conhece-lo

Barre subiu, tomou banho, e desceu novamente. Encontrou-se com o baixista Alam Thomson e com o baterista Darby Todd no hall, e saíram para passear. Abordamos somente Alam, pois não tínhamos certeza se Darby era mesmo Darby - havia um técnico de som parecido com ele, então estávamos em dúvida. Até saber quem era quem, não nos arriscaríamos a fazer uma abordagem errada.


Alam Thomson, o baixista, foi um dos mais simpáticos, pareceu realmente curtir o contato com os fãs

Dee Palmer finalizou seu café da manhã, e a abordamos quando deixava o restaurante. Também nos atendeu sem problemas, tirando fotos conosco e autografando os álbuns de Kevin.

David, seu nome de nascimento, é hermafrodita, ou seja, nasceu com órgãos genitais masculino e feminino. Na infância, foi criado como menino, assumindo a identidade masculina. Chegou até mesmo a se casar com uma mulher. Três anos após a morte da esposa, em 1998, Palmer assumiu sua identidade transgênero, passando por uma cirurgia de mudança de sexo, e respondendo pelo nome de Dee.

Como seus trabalhos com o Jethro Tull foram concebidos antes da mudança de gênero, o nome creditado nos álbuns foi o de registro (David Palmer).

Independentemente de sua condição intersexual, Dee foi educada e atenciosa, e isso é o que interessa para nós

Quando Martin, Alam e Darby retornaram, já havíamos solucionado a dúvida com o produtor, então abordamos Darby para tirar uma foto com ele.


Um casal apareceu no hotel para se encontrar Adam Wakeman. Chamado ao hall, ele desceu, foi quando aproveitamos para aborda-lo. Ele nos atendeu e saiu com o casal.


Martin desceu e sentou-se próximo a nós, no mesmo sofá onde estava Kevin. Neste momento, o que aconteceu me deixou totalmente boquiaberto: Anebelle entrou no hotel, desesperada como sempre. Eu jamais imaginaria que ela seria capaz de encontrar o hotel, pensava que ela estava por aí perdida e sem informação, mas fui obrigado a dar o braço a torcer: infelizmente ela aprendeu a fazer corres. Como estava sozinha, ela pediu para que eu tirasse suas fotos, o que concordei. Então, abordou Martin e tirei sua foto com ele.

Os outros integrantes foram descendo e se reunindo no hall, onde estávamos. Marcio, avisado por Anebelle, também chegou ao hotel. Fui tirando as fotos dos dois com cada integrante que aparecia. Dan Crisp, o único integrante que faltava para mim e Kevin, foi o quarto músico a descer. Eu e Kevin finalizamos, mas ainda faltavam dois integrantes para Marcio e Anebelle. No entanto, em menos de cinco minutos, todos desceram, e pudemos finalizar o corre. Ou quase...


Tem vezes que eu gostaria de ser sem noção como Kevin. De manhã, abordou Martin Barre assim que ele chegou ao hotel após os exercícios, conseguiu foto e autógrafo. Depois o abordou novamente para pedir uma palheta (isso é algo que não faço; se já pedi foto e autógrafo, vou ficar pedindo palheta também?). Martin respondeu que não tinha, mas que lhe daria uma mais tarde. Quando desceu, algumas horas depois, cumpriu a promessa e lhe entregou a palheta. Kevin, chato como sempre, pediu para tirar mais uma foto, desta vez segurando a palheta.

Agora, não satisfeito, o abordou mais uma vez, para pedir uma foto com todos os integrantes da banda. Já dava para perceber que Martin, tão gentil e educado na primeira abordagem, começava a ficar de saco cheio. A foto rolou, e até mesmo eu tirei com todos. Mas é complicado, Kevin fica todo o tempo abordando, importunando...

Martin Barre's Jethro Tull + Dee Palmer + Adam Wakeman

Finalizamos o corre. Fui a uma padaria próxima com Marcio e Anebelle, onde comemos alguma coisa. Enquanto aguardávamos pela comida, Marcio e Anebelle receberam uma mensagem de uma hunter do bem, aquela melhor do que a CIA, dizendo que sabia o hotel, perguntando se queriam a informação.

Eu estava com eles, então sei que não foram os responsáveis pelo vazamento. Sobrou apenas um suspeito óbvio: Kevin. Se ele estava "fazendo broadcast", ainda mais para quem estava fazendo, definitivamente não serve para fazer corres comigo. Eu o bloqueei no Messenger, então ele pode tentar me chatear a vontade, que não conseguirá mais falar comigo. Após 10 anos, este foi o fim de minha parceria com ele.

quarta-feira, 4 de março de 2020

Precisamos Falar de Amor sem Dizer Eu te Amo

Em 5 de fevereiro, Eric me enviou uma mensagem, dizendo que naquele dia estrearia a nova peça com Priscila Fantin, "Precisamos Falar de Amor sem Dizer Eu te Amo", no Teatro Folha. Confesso que fiquei tentado, afinal, Priscila foi muito fofinha quando a conheci dois anos antes, mas estava evitando repetir corres, então recusei. Quase um mês depois, Roberto me perguntou se eu iria com ele tentar uma foto com Priscila, então respondi que se ele passasse em casa, sim. Como ele aceitou, fomos.

Quando a peça acabou, e os pagantes começaram a sair, observamos que cerca de 8 pessoas permaneceram, provavelmente para esperar pelos artistas. Lá não tem muito segredo, basta esperar na porta, pois eles saem pelo mesmo lugar que o público. Não demorou e os 2 atores que participam da peça, o casal Fantin e Bruno Lopes, saíram para confraternizar com eles.

Parece que os artistas estão tomando consciência de que o mundo mudou, que em pleno 2020 é importante tirar fotos com os fãs, pois a galera gosta de postar em redes sociais. Não é apenas uma foto: muitas vezes, acaba sendo divulgação para os desligados que nem sabiam que a peça estava rolando.

Enfim, não há o que reclamar: ambos atenderam a todos da forma mais simpática possível. Eu e Roberto não nos importamos de ser os últimos. Priscila foi tão gente boa quanto na vez anterior. Bruno também foi muito gente fina. Corre simples, rápido, fácil e divertido, assim como tem que ser.