sábado, 29 de abril de 2017

Bryan Adams

Após dois corres bem sucedidos na mesma noite - Paolo Nutini e Narnia - eu e Marlon estávamos no Manifesto Bar aguardando pelo motorista que chamamos pelo app 99. Assim que chegou, nos dirigimos ao hotel Hyatt, onde Bryan Adams estava hospedado. O cantor canadense apresentava-se em São Paulo, no Credicard Hall, nos dias 28, 29 e 30 de abril e ainda havia tempo para tentar conseguir as fotos quando retornasse, após o show. Poucos fãs o aguardavam, parecia que seria simples, mas não foi o que aconteceu.

Quando a van estacionou e Bryan desembarcou, alguns fãs o abordaram, e ele aceitou tirar algumas fotos. Havia uma certa organização, pois rapidamente uma fila foi improvisada, para que tudo acontecesse da melhor maneira possível. Marcelo Zava era um dos fãs que aguardava a vez, então combinamos que eu tiraria a foto dele, e depois ele tiraria a minha e a do Marlon.

Foi quando um fã chegou da rua correndo e berrando. Só consegui pensar "quem é esse idiota?", já que nunca o tinha visto. Ignorando o fato de que havia uma fila, ele conseguiu chegar em Bryan Adams justamente na vez de Zava. Eu tirei a foto, mas não ficou legal, pois Bryan passou a olhar para o chiliquento, que também colou ao lado dele para forçar uma selfie.

É uma pena não poder mostrar o rosto ou mencionar o nome real de quem apronta nos corres, sob risco de ser processado 

A partir de então, a coisa desandou. Tentando se livrar do inconveniente, Bryan, que já estava próximo à porta do hotel, aproximou-se ainda mais, o que fez com a maioria dos fãs deixasse a fila, aglomerando-se em torno dele. Bryan não é mala, atende quando as coisas estão organizadas, mas agora havia fugido do controle. Sendo assim, entrou e não atendeu mais ninguém.

Assim que pisou no saguão, Anebelle, que o aguardava dentro do hotel, voou em cima dele. Como parou para atende-la, os fãs que estavam fora entraram, na esperança que ele atendesse dentro, mas isso não aconteceu. Assim que conseguiu se desvencilhar, Bryan correu para os elevadores.

O guitarrista Keith Scott entrou no saguão neste momento e Marlon o abordou. Os únicos que quiseram foto com ele foram, além de Marlon, eu e Zava, o resto o ignorou solenemente. Provavelmente nem imaginam que seu currículo inclui trabalhos com Cher, Tina Turner, David Bowie, Bryan Ferry, Tom Cochrane, Craig Northey, João Pedro Pais, Jann Arden e outros músicos.

Keith Scott

No dia seguinte, Zava retornou ao hotel. Ele queria passar de carro em casa para irmos juntos, mas eu tinha algumas coisas para fazer e decidi deixa-lo ir na frente, eu o encontraria mais tarde. Quando Bryan Adams retornou da passagem de som, Zava conseguiu mais uma foto com ele, na porta da van. Sozinho, sua ideia era tirar uma selfie, entretanto, descobriu que Bryan não gosta de selfies, pois  o cantor tomou a câmera de sua mão e a entregou para o segurança bater a foto.

Como na noite anterior, houve a organização de uma fila, e Jonas acabou ficando no final. Justamente na vez do Guido, ele decidiu furar a fila e conseguiu a foto, mas isso revoltou todos que estavam na frente dele. A fila se desfez, houve aglomeração e ninguém mais conseguiu foto - nem ao menos Guido, e o segurança fechou a van e saiu dando risada. Desse momento em diante, Bryan se recusava a atender quando era abordado por mais de uma pessoa. Ou você o encontrava sozinho, ou esquece. Jonas, mais uma vez, estragando a chance de todos.

Quando Zava me contou o que aconteceu, acrescentou que ficaria para tentar mais uma foto, pois não gostou. Nesse dia fiquei puto com ele. Ainda que não fosse a foto ideal, já tinha conseguido duas vezes. E eu, que ainda estava no zero?! Sem paciência para atravessar a cidade e correr o risco de tudo dar errado mais uma vez, "larguei o osso". Desisti, simples assim.

Eu sabia que Anebelle ainda estava no hotel, sempre pronta para aprontar, que o idiota da noite anterior poderia reaparecer, que Jonas estava na área e que até Marcelo Zava estava fazendo merda para conseguir uma foto que ele já tinha. A chance de algo dar errado era muito alta. No fim, Zava conseguiu a terceira foto.

Para finalizar: o idiota que chegou berrando infelizmente gostou de fazer corres. Passei algum tempo sem ve-lo, mas então começou a aparecer em cada vez mais oportunidades. Oh meu Deus, já não bastava Jonas, Anebelle, Dandara, Lombrigas?! Desse dia em diante haveria mais um imbecil para atrapalhar os corres...

Narnia

Logo após o corre bem sucedido de Paolo Nutini, eu e Marlon nos dirigimos ao Manifesto Bar, onde ocorria o show da banda sueca de white metal Narnia. Era o segundo corre da noite, e a segunda vez que eu mal conhecia o som e o trabalho dos artistas em questão. Mas corre é corre e tem que ser bem feito.

A maioria das bandas que se apresentam no Manifesto não veem problemas em atender fãs, dentro ou fora da casa. Com o Narnia não foi diferente. Tão logo o show terminou, os integrantes saíram e confraternizaram com aqueles que ainda estavam por ali e os abordavam para conseguir fotos, autógrafos, ou mesmo para conversar. Foi simples e fácil.

Christian Liljegren, vocalista do Narnia
Carljohan Grimmark, guitarrista do Narnia
Jonatan Samuelsson, baixista do Narnia
Andreas Johansson, baterista do Narnia
Martin Härenstam, tecladista do Narnia

Não foi assim, porém, que a noite terminou, pois ainda havia um terceiro corre a fazer: Bryan Adams.

Paolo Nutini

Marlon, um amigo hunter de Porto Alegre, veio a São Paulo para passar alguns dias e fazer alguns corres. Ele é pior que eu, no sentido de fazer qualquer tipo de corre. Não importa qual seja o estilo de música, ele estará, então, pediu minha ajuda para fazer alguns corres na cidade. É sempre bacana esse intercâmbio, pois fazemos exatamente a mesma coisa, apenas em regiões diferentes. Enquanto esperamos pelo artista, vamos trocando informações sobre técnicas e experiências.

O primeiro da noite foi o cantor escocês Paolo Nutini. Pra dizer a verdade, eu mal sabia sobre ele até esse dia. Antes de Marlon me convidar para acompanha-lo, apenas uma amiga de Facebook perguntou se eu tinha foto com ele, mas eu nem sabia quem ele era.

Foi um corre simples: fomos para a garagem do Audio SP, onde fica a entrada dos camarins. Paolo saiu e nos atendeu sem problema nenhum, na maior tranquilidade, foi um cara legal. De lá, seguimos para o Manifesto Bar, para tentar conseguir fotos com o Narnia, que se apresentou naquela noite.

Paolo Nutini

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Suicidal Tendencies

Desde que comecei a fazer corres, o Suicidal Tendencies se apresentou 3 vezes em São Paulo, em 2012, 2014 e 2016, mas ignorei todas essas oportunidades. Muitas bandas vinham ao Brasil ao mesmo tempo, era impossível fazer todos os corres, por mais que eu tentasse. Fui adiando, sempre era "na próxima eu vou".

Desta vez era hora de enfim conhecer Mike Muir e o resto da banda, principalmente porque o novo baterista era ninguém menos que Dave Lombardo, ex Slayer. Além de ser um monstro sagrado das baquetas, sempre foi grande referência para mim. Se não bastasse, também sempre foi muito amigável, um dos melhores músicos para se encontrar.

Para descobrir o hotel bastou uma foto postada por Ra Diaz. Eu tinha os detalhes que precisava: o prédio ao lado e a arquitetura da área da piscina do hotel. Com isso, consegui identificar corretamente onde a banda estava hospedada.

Eu, Carlos e Daniela fomos ao hotel Slaviero Essential São Paulo Jardins e esperamos pelo retorno da banda, que estava ensaiando em um estúdio. O primeiro show no país seria no Rio de Janeiro, no dia seguinte, mas a banda fez uma parada em São Paulo para ensaiar. 

Quando o ensaio terminou e a van com os músicos chegou ao hotel, Lombardo foi justamente o primeiro a entrar, já que, é claro, não carregava seu instrumento. Simpático como sempre, nos atendeu numa boa. O problema foi que Daniela insistiu em tirar uma foto dando um abraço. Ele ficou super sem graça, o semblante mudou assim que sentiu as mãos dela o envolvendo. Porém, ela também pediu para tirar uma foto dando um beijo na bochecha dele. Ainda mais sem graça, Lombardo recusou e mostrou a aliança para ela, dando a entender de que é casado e não iria rolar.

Dave Lombardo, baterista do Suicidal Tendencies

Daniela era nova (17 anos), relativamente inexperiente em corres. Eu e Carlos dávamos uns toques, dicas de como deveria se comportar quando em frente aos músicos, mas não adianta. Brasileiro sempre tem essa mania de achar que deve sair beijando e abraçando todo mundo. Esse é um hábito comum no Brasil, mas estranho e até mesmo desagradável para muitos - especialmente para os europeus. 

Entenda: Lombardo pode até ser importante para ela, mas ela não era para ele, era apenas uma fã como as milhares que ele já deve ter conhecido. Embora seja cubano e também tenha nacionalidade norte-americana, ele não se sentiu a vontade para abraça-la, e muito menos para receber um beijo, ainda que no rosto.

Com o resto da banda, as coisas foram um pouco mais aceleradas. Mike Moir foi gente boa, mas piscou na hora da foto. Como não percebi, não tirei outra. Jeff e Dean queriam subir para seus quartos, então se juntaram para tirar fotos com cada fã. Não gosto muito, mas ok. Quando fui ver, outra FOTASSA, pois Jeff nem ao menos olhou para a câmera. Somente com Ra Diaz foi como tem que ser, sem pressa, ninguém piscou, todo mundo olhou para onde deveria olhar.

Mike Muir, vocalista do Suicidal Tendencies
Jeff Pogan e Dean Pleasants, guitarristas do Suicidal Tendencies
Ra Diaz, baixista do Suicidal Tendencies

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Arnold Schwarzenegger

As primeiras edições do evento "Arnold Sports Festival South America" no Brasil foram no Rio de Janeiro, começando em 2013, se repetindo em 2014, 2015 e 2016. Em ao menos uma dessas ocasiões, Estéfano foi ao Rio de Janeiro, mas não conseguiu nada, voltou dizendo que o Extreminador do Futuro é um mala do inferno: "Eu o via através dos vidros do hotel e mostrava o caderno, dando a entender que gostaria de um autógrafo. Ele olhava, mas não reagia, era como se eu não existisse".

Quando anunciaram que o evento seria realizado em São Paulo em 2017 - não sei porquê, mas batizado como Arnold Classic South America - quase não acreditei. Se eu conseguisse, seria a foto mais incrível de minha vida, mas desde o início eu sabia que não seria fácil. Coloquei na cabeça que tentaria o quanto fosse necessário, nem que tivesse que virar 24x7 atrás dessa foto. E algo estava a meu favor: Sheila estaria no Mato Grosso do Sul, visitando a mãe, então ela não reclamaria se eu fizesse o corre como deveria ser feito, quase sem aparecer em casa.

Embora desse para imaginar em que dia ele chegaria, era difícil ter 100% de certeza, então não arrisquei aeroporto. Começaria quando ele chegasse ao hotel. Eu não tinha a menor ideia de onde ele se hospedaria, mas alguém com essa importância nunca escapa por muito tempo dos repórteres e paparazzis, e é claro que a presença dele, pela primeira vez em São Paulo, iria deixa-los em polvorosa. Bastou monitorar: logo que chegou já fiquei sabendo, identificando o hotel através de uma foto publicada na matéria que anunciou a chegada do astro.

Essa foto foi tudo o que eu precisava para identificar o hotel corretamente

É um hotel que eu conheço muito bem: Sheraton. Isso foi motivo para comemoração: com entrada integrada ao shopping D&D, esse hotel nunca teve problemas com fãs, portanto os funcionários não nos enchiam o saco, nem tentavam nos expulsar. Dava para ficar aguardando no hall de boa, então a tarefa estava um pouco mais fácil.

Também pelas fotos na mesma matéria, reconheci o segurança que acompanhava Arnold, e era outra boa notícia, pois ele nunca foi chato com os fãs. Não facilita, mas não atrapalha, assim como tem que ser. Restava apenas saber se Arnold nos atenderia. Assim que concluí qual era o hotel, falei com Marcelo Zava, que ficou de passar em casa. Em breve saberíamos se ele atenderia ou não.

Quando chegamos, Arnold estava na rua, foi participar da abertura do evento que levava seu nome. Tão logo chegou ao hotel, entrou como um touro brabo, ignorando os ainda poucos fãs que ali estavam. Percebendo que ele não atenderia, Marcio fez uma FOTASSA e desistiu, foi embora. É impressionante como ele se contenta com isso, só quer provar que esteve no mesmo ambiente - e nem ao menos é uma foto boa - eu nunca entenderei isso.


Eu ouvi dizer que ele não gostava de ser abordado por ser ator, mas não se importava de atender quando era tratado como governador. Por isso, levei uma foto mais séria para autografar, onde ele estava de terno e constava o nome e o título dele: Governador da Califórnia. Quando me dirigia a ele, o chamava por governador, mas essa tática não foi muito eficiente.

Ao sair para jantar, Enzo o abordou. Ao contrário de todas as expectativas, Arnold parou e tirou uma foto com ele. Me aproximei, exibindo a foto que levei para autografar. Ele assinou. Por um segundo pensei "conseguimos! ele vai atender a todos e vamos para casa felizes". Sem mais nem menos, desistiu de atender e saiu caminhando, mais uma vez como touro brabo. Naquela noite nada mais aconteceu.


O dia seguinte foi um tormento. Logo cedo Marcelo passou em casa para tentarmos mais uma vez. Víamos Arnold o tempo todo: quando ele saiu para almoçar, quando voltou, quando saiu para andar de bicicleta, quando voltou, quando saiu para o evento, quando voltou, quando saiu para jantar, quando voltou. Eu o abordava em todas as oportunidades, e a resposta era sempre a mesma: Não! Ao menos conseguimos um bônus: Aline Riscado, que participou do evento de Arnold, apareceu no hotel. Japonês a reconheceu e conseguimos a foto. Na hora nem lembrei, mas ela foi a responsável por não termos conseguido a foto com Quentin Tarantino, em 2015.

Foto: reprodução de matéria veiculada à época
Bailarina, atriz e apresentadora, capa de Playboy, Aline Riscado participou do Arnold Classic 2017

Quando chegamos, de manhã, era apenas eu e Marcelo Zava. De noite, já eram 40 pessoas, todas tomando naba. Com esse número, ficava bem claro que ele não atenderia. Por isso, abortei o corre temporariamente e fui fazer outro, em Santo André, para tentar conhecer o ator Roberto Arduin, mais conhecido por interpretar o Tio Sukita. Era melhor garantir uma foto do que ficar no hotel levando naba. Fiz bem: Arnold de fato não atendeu ninguém naquela noite.

No dia seguinte, domingo, o Evanescence estava na cidade. Apenas para cumprir uma promessa feita há anos à Jess, fui com ela tentar, mas não pude ficar muito tempo, pois Sheila retornou da viagem. Cansado, me dei folga pelo resto do dia, para curtir um pouco em família, com Sheila e nossos bichos. Sem mim, Marcelo Zava tentou o dia inteiro, com os mesmos resultados de sábado: uma coleção de nabas.

Na segunda-feira cedo, lá estava ele em minha porta. Deu carona para mim e para Sheila - que trabalhava, literalmente, no prédio vizinho ao hotel. No caminho, Marcelo contou sobre a saga de outra Sheila, que chegou ao hotel no sábado, "dormiu" no hall, passou o dia inteiro levando naba no domingo e mais uma vez iria "dormir" no hall. Quando chegamos, ela estava lá, reclamando que foi expulsa do hall de madrugada, tendo que dormir no frio em um banco em frente ao hotel. Que loucura! Guerreira pra cacete, isso que eu chamo de realmente querer uma foto.

Mais uma vez, vimos Arnold um monte de vezes durante aquele dia: quando saiu para almoçar, quando retornou, quando saiu para se encontrar com o prefeito João Doria, quando retornou. Depois, deu uma saída rápida, que não demorou 5 minutos, e retornou. Nabas, nabas e mais nabas! A essa altura, éramos somente 5 pessoas: eu, Marcelo Zava, Japonês, Sheila e a mãe dela. A outra Sheila - minha ex - também juntou-se a nós, após trabalhar o dia todo.

Então, nossa última chance: Arnold saiu a pé do hotel e veio em nossa direção. Estávamos ao lado do carro que o levaria ao aeroporto. O abordamos mais uma vez, e mais uma vez levamos naba. Ele entrou no carro e fiquei com cara de "eu não acredito que esse filho da puta fez isso com a gente". Mas não fez: ele saiu e disse que nos atenderia. Foram 6 fotos, e aproveitei para conseguir mais um autógrafo.


Carlos e Estéfano perderam por muito pouco, pois chegaram ao hotel cerca de 10 minutos depois que ele partiu. Japonês, um dos que conseguiu uma foto com ele naquele dia, com fogo no rabo, tentou mais uma vez no aeroporto de Guarulhos - e tomou naba, foi completamente ignorado, quase que atropelado pelo "touro brabo". Se não saísse da frente, ele passaria por cima. Arnold mirou o portão de embarque e foi, nada poderia detê-lo. Fica a pergunta: pra que diabos o Japonês foi tentar novamente??? Tem muita gente nos corres que parece que é boba.


sábado, 22 de abril de 2017

Roberto Arduin

Interrompi temporariamente o corre do Arnold Schwarzenegger, que não estava rendendo, para tentar conhecer o ator Roberto Arduin. Ele interpretou um de meus personagens prediletos dos comerciais de TV: o Tio Sukita. Agora, em uma das raras oportunidades que eu teria para conhece-lo, ele estava Teatro Municipal Antônio Houaiss, em Santo André, para participar de duas sessões da peça "Aeroplanos". Sem saber direito onde era o lugar, embarquei no trem e me aventurei. O teatro não era tão longe da estação, então nada que o GPS não ajudasse a chegar.

A peça já estava acabando, então circundei a área do teatro, para tentar descobrir por onde ele sairia. Descobri e fiquei esperando por ele, que nem demorou a aparecer. O abordei e disse que estava feliz em conhecer o famoso Tio Sukita, mas percebi que ele não se animou, pois respondeu secamente que não vivia esse personagem há 15 anos. Meio sem graça, pois havia levado duas Sukitas para ele autografar - ideia do Kevin, que não quis me acompanhar, mas quis que eu conseguisse uma Sukita autografada para ele - pedi para que ele autografasse as latas, além da tradicional foto que levo em quase todos os corres. Como estava sozinho, o jeito foi fazer selfie.


Meu companheiro de corres, Carlos, sempre diz que "não se aborda o ator mas, sim, o personagem" e, no caso, era exatamente o que eu estava fazendo. Para mim, ele sempre será o Tio Sukita. O comercial fez tanto sucesso por volta de 1999, que foram produzidas diversas continuações. A Mercedes-Benz aproveitou o sucesso do personagem para produzir uma contra-continuação, no qual quem se da bem é ele. Para quem não sabe do que estou falando, deixarei os vídeos com as estórias que mostram um homem mais velho e formal "xavecando", sem sucesso e com insistência, uma menina muito mais nova.



Em 2018 ainda foi produzido um novo comercial. No vídeo abaixo, assista a partir de 01:32:


Quando postei a foto no Instagram, marquei Roberto Arduin. Alguém comentou que ele estava muito mais velho, e ele mesmo respondeu.






sábado, 1 de abril de 2017

Call The Police

O principal alvo desse projeto era o ex guitarrista do The Police, Andy Summers, conhecido por ser muito mala. Eu já tinha foto com ele, mas Marcelo Zava ainda não. Após o show, fomos ao hotel onde ele estava hospedado e esperamos por algum tempo. Quando ele chegou, sozinho, não se incomodou em autografar o que tínhamos, mas disse que não tiraria fotos.

Eu pedi para ele tirar foto com Marcelo Zava. Usei o argumento que funcionou com 90% dos chatos, exceto com Jon Anderson: que Zava era muito fã e esperava para conhece-lo há mais de 30 anos. Disse que não precisava tirar uma foto comigo, mas que ele deveria tirar uma com Marcelo. Summers aceitou meu argumento: deu a mão para Zava, agradeceu por ter vindo, tirou a foto e entrou correndo no hotel, antes que pedíssemos algo mais 😆


Como Summers veio sozinho, concluímos que os outros músicos, o baixista e vocalista Rodrigo Santos, ex Barão Vermelho, e o baterista João Barone, do Paralamas do Sucesso, não iriam se hospedar, então fomos ao HSBC (hoje Tom Brasil) para verificar se ainda estavam por lá.

Quando chegamos, encontramos Rodrigo Santos já fora do local, próximo à van. Ele nos disse que João Barone já retornara ao hotel. Tiramos a foto rapidinho e nos apressamos em retornar ao hotel, onde chegamos praticamente junto com Barone.

Rodrigo Santos é gente finíssima
Barone também nos atendeu sem problema nenhum