Eu, Carlos e Marcelo Zava estávamos na área de desembarque do aeroporto de Congonhas, esperando por Eros Ramazzotti, que chegaria de Curitiba. Na época, se somasse todo o nosso tempo de corre, teríamos, arredondando, mais ou menos 60 anos, 30 do Carlos, 20 do Zava e 10 meus.
O tráfego de pessoas no desembarque estava intenso demais. Procurávamos monitorar todos os passageiros, mas era difícil. De repente, um deles nos chamou atenção: alto demais, cara de gringo, jeito de músico: não era Eros, mas poderia ser alguém da banda dele. Quando passou por nós, virei a cabeça por um instante e reconheci uma amiga que trabalha em uma grande produtora de São Paulo. Fui falar com ela, que disse que Eros também passou, meio disfarçado com um capuz. Perguntei se ainda estava no aeroporto, mas ela disse que ele entrou na van e seguiu para o hotel.
60 anos de experiência em corre e o cara simplesmente passou na nossa frente e não vimos nada!!! Um não ver é ok, mas os três não verem nada é um pouco demais para minha cabeça. Mas aconteceu... Não me recordo exatamente o porquê, mas desistimos, não fomos no hotel. Outra oportunidade surgiria três anos depois. No entanto, os shows agendados para São Paulo e Rio de Janeiro foram cancelados pouco antes de acontecer, pois o cantor se submeteu a uma cirurgia.
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