sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Jair Bolsonaro

Em 2014, surgiu a primeira oportunidade para que eu conhecesse Jair Bolsonaro, quando ele veio a São Paulo para a diplomação de Eduardo Bolsonaro, então eleito deputado federal, na Sala São Paulo. Combinei com o Alvaro, mas devido a problemas com um trem da CPTM, quando cheguei Bolsonaro já havia entrado para a cerimônia. Alvaro o abordou e conseguiu uma selfie, mas agora eu estava ali com uma câmera de verdade, e ele com certeza esperaria comigo por uma foto melhor.

O jeito era esperar pela saída dele. Ou não: a segurança do lugar com todos os deputados federais mais o governador de São Paulo era zero! Se fôssemos terroristas armados, teríamos matado todo mundo sem ser incomodados. Simplesmente entramos, sem nenhuma necessidade de identificação, ninguém nos barrou. Eu nem estava "bem vestido", era jeans e uma camiseta do Iron Maiden, como sempre. Embora pudéssemos, preferimos não entrar na sala onde ocorria a diplomação, ficamos na área de acesso à saída e ao estacionamento.

Quando acabou, abordamos alguns deputados famosos por suas atuações na música, como Tiririca e Sergio Reis. Abordei também o Coronel Telhada que, extremamente simpático, me disse "Quando a ROTA saía com sangue nos olhos pelas ruas, era Iron Maiden a trilha sonora da viatura". Por fim, consegui uma foto com o governador Geraldo Alckmin, não porque eu simpatizasse com ele ou com seu governo - muito pelo contrário. Porém, por irritar petistas, tornava-se uma foto interessante.

Tiririca
Sérgio Reis
Coronel Telhada
O então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin
Todos os deputados deixaram o lugar, mas nem sinal de Jair Bolsonaro. Esperamos quase meia hora e nada. Decidimos, então, entrar na sala para procura-lo. Mais uma vez, ninguém nos impediu. Foi então que fiquei frente a frente com o futuro Presidente do Brasil, que dava uma entrevista para a televisão. Falava, na minha frente, tudo o que vi durante anos pela TV e no Youtube. Sensacional! Próximos dali, estavam Eduardo Bolsonaro e Eduardo Oliveira, o jovem que sofreu tentativa de ridicularização por Jô Soares por se expressar a favor de Bolsonaro.

O abordamos ao término da entrevista. Jair foi extremamente simpático, mas me zuou, dizendo que adorava quando um cabeludo como eu aparecia no batalhão que ele comandava. Conversamos por quase meia hora, tiramos fotos. Eu disse que ele seria eleito presidente em 2018, mas ele respondeu que nem sabia ainda se concorreria. Quando decidiu ir embora, deu-me um abraço e se desculpou pelas brincadeiras. Que é isso, Presidente! O senhor não tem que se desculpar de nada!

Eduardo Bolsonaro
Jair Bolsonaro
Jair e Eduardo Bolsonaro
Eduardo Oliveira
A bem da verdade: quando cheguei em casa e postei a foto com Bolsonaro em meu perfil no Facebook, muita gente não sabia quem ele era. Outros tantos riram quando eu disse que seria o futuro presidente do Brasil. O vocalista de uma bandinha brasileira, que era meu amigo no Facebook, me excluiu quando viu a foto. Bolsonaro nos livra dos indesejáveis desde sempre: não faço questão de ter por perto gente que diz defender a democracia mas não aceita escolhas que não sejam de seu candidato esquerdista favorito.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Within Temptation (com Destruction de bônus)

Eu e Renato - do corre do ReVamp - fomos ao aeroporto de Guarulhos para ver os integrantes do Within Temptation, que passariam em conexão para Recife, onde aconteceria o primeiro show da tour no Brasil. Enquanto esperávamos, fomos pegos de surpresa, pois outra banda passou pelo portão de desembarque. A princípio tive dúvida de quem poderia ser, mas logo reconheci Marcel Schirmer. Sinceramente, eu não esperava ver o Destruction naquele dia. Eu não tinha nada para autografar, mas ainda assim poderíamos tirar fotos. E assim foi.

Marcel Schirmer, baixista e vocalista do Destruction
Mike Sifringer, guitarrista do Destruction de 1982 a 2021
Wawrzyniec "Vaaver" Dramowicz, baterista do Destruction de 2010 a 2018

Este foi mais um dos que eu chamava de "corre secreto". Se eu dissesse à Sheila que iria ao aeroporto, com certeza arrumaria briga. Então fiquei quieto e fui do mesmo jeito, o que era bom porque poderia ver a banda mais uma vez no dia do show. Sempre nutri uma paixão platônica pela Sharon, então sempre pretendo vê-la, quanto mais melhor.

Eperamos cerca de uma hora até que a deusa Sharon den Adel e os demais músicos passaram pelo portão de desembarque. Martijn Spierenburg e Mike Coolen foram um pouco antipáticos. Como éramos apenas duas pessoas, não seríamos capazes de segurar os seis músicos. Eles poderiam esperar um pouco, mas aproveitaram para seguir em frente, rumo à área de conexão. Todos os demais atenderam de boa, com destaque para a fofíssima Sharon e para o sempre gente finíssima Jeroen van Veen.

Sharon den Adel, vocalista do Within Temptation
Ruud Jolie, guitarrista do Within Temptation
Stefan Helleblad (guitarrista) e Jeroen van Veen (baixista), Within Temptation

Como não havia mais possibilidade de tentar ver Martijn e Mike, por mim o corre estava encerrado. Observamos que todos os músicos foram diretamente à àrea de conexão, exceto Sharon den Adel, que parecia um pouco perdida em frente aonde deveria entrar. Resolvi ir até ela ver se precisava de alguma ajuda, mas estava apenas à procura de um sanitário. Indiquei onde deveria ir. Antes que fosse, Renato decidiu tirar uma selfie, mas sacaneou um pouco, colocando o celular para filmar. Sharon ficou olhando para a tela, mas ele nunca tirava a foto, até que ela se ligou que estava filmando. Achei um pouco de babaquice da parte dele, mas ok. O importante é que nossa ida ao aeroporto não foi em vão.

sábado, 22 de novembro de 2014

Metal All Stars

Tudo parecia estranho desde que foi feito o anúncio da vinda desse projeto ao Brasil. Os integrantes foram anunciados aos poucos, resumindo-se a um catadão de músicos de bandas série B, como Megadeth e Dream Theater, com músicos de bandas menos expressivas, unindo-se no palco para tocar sucessos do metal, alguns de suas próprias carreiras e alguns que não são lá tanto sucesso assim. Foi literalmente uma zona: 
  • James LaBrie, do Dream Theater, cancelou sua participação e depois reconfirmou.
  • Cronos, do Venom, postou uma mensagem no Facebook, informando que não viria. Ele referiu-se à suposta participação como "boato", agindo como se seu nome tivesse sido anunciado sem que ele fosse contratado.
  • Chuck Billy, do Testament, outro confirmado, nem ao menos viajou à Bolívia, onde o grupo iniciou a turnê pela América do Sul. Na véspera do show no Brasil, ele estava nos Estados Unidos, curtindo de boa um jogo de beisebol, e postando sobre isso em seu perfil no Facebook.
  • Gus G, guitarrista do Ozzy Osbourne, tinha uma tarde de autógrafos agendada na Reference Music Center, no dia do show, que acabou cancelada.


    Pouco tempo depois, GW e Top, ambas produtoras do Show Metal All Stars - Brasil, emitiram um comunicado afirmando ter ciência dos boatos que os 3, mais Joey Beladonna, do Anthrax, não viriam, mas que a única ausência realmente confirmada era a do "Kronos" (sim, foi escrito errado). Mais tarde, outro comunicado foi emitido, confirmando que nenhum dos quatro viria ao Brasil.

    Isso pegou muita gente de surpresa. Dos 14 músicos confirmados, apenas 10 viriam. No dia seguinte, uma surpresa adicional: Carmine Appice também não veio. Eu conversei com Vinny Appice, irmão de Carmine, que me disse que Carmine estava com problemas de saúde, o que o torna uma baixa justificável. Mas... e quanto aos outros quatro? Bom... Não é a primeira vez que isso acontece envolvendo o Metal All Stars.

    A empresa internacional que gerenciava os shows do Metal All Stars era a Gabe Reed Production, do texano Gabe Reed. Gabe também foi responsável pelas turnês do Rock'n'Roll All Stars, lembra-se? Aquela banda com Gene Simmons, do KISS, e mais um monte de músicos importantes, que deveria ter se apresentado no Metal Open Air (M.O.A.) em 2012, mas que cancelou a participação em cima da hora.

    De lá pra cá, Reed coleciona uma série de "bolas foras", que incluem processos por não cumprir suas obrigações contratuais, e anúncios de músicos que nunca foram contratados como, por exemplo, o vocalista do Mötley Crue, Vince Neil. Clique nos links abaixo para visualizar notícias veiculadas na época.


    As outras empresas envolvidas, GW e Top, podem até ser vítimas, como alegam em seus comunicados em conjunto. Mas se arriscaram ao comprar o show de alguém com um histórico não muito confiável. E houve ainda um outro problema: houve comercialização de meet & greet onde, obviamente, os fãs esperavam conhecer os 14 músicos anunciados. Ainda que só tivessem vindo 9, 3 deles - Max Cavalera, Zakk Wylde e Blasko simplesmente não apareceram, o que gerou revolta entre quem ousou sonhar conhecer tantos músicos importantes.

    Por outro lado... Quem foi ao aeroporto se deu bem demais. Quando eu e Sheila chegamos, pensei sinceramente que não iria rolar, pois havia pelo menos 40 fãs/hunters, e é de conhecimento público que havia músicos chatos no cast, por exemplo Max Cavalera e Zakk Wylde. Nenhum dos dois chega a ser mala propriamente dito. Porém, se houver chance, escapam.

    Todos os músicos, repito, todos, atenderam os 40 fãs no aeroporto. Fiquei sabendo que foi ordem da produção, como forma de se desculpar pelas 5 baixas no line-up. Até aí tudo bem, louvável mas... e quem gastou dinheiro para pagar pelo meet?! Ficou sem Max, Zakk e Blasko. Eu nem ao menos fui ao show, pois não sou louco de comprar ingresso para um evento onde tantos problemas eram anunciados desde o princípio.

    Dos 5 músicos que não vieram, até hoje não conheci 3: 
    • Cronos - fiz o corre de 2017 tremendamente errado e não consegui.
    • Chuck Billy - tenho azar absurdo com o Testament, sempre que a banda vem, algo absurdamente errado acontece e acabo não conseguindo nada. Já houveram 4 oportunidades perdidas.
    • Gus G - retornou ao Brasil em 2018, enquanto eu estava em Londres.
    Sobre o corre
    • Kobra Paige é uma simpatia. Uma pena que sua banda não é muito conhecida no Brasil, eu adoraria revê-la.
    • Lembrei que sempre que tiro foto com o gente-finíssima  David Ellefson, ele está com sorrisão e eu com cara de enterro. Tentei esboçar um sorriso, mas não adianta, não é meu estilo, ficou esquisito
    • Sabendo que Max não gosta de autografar álbuns do Sepultura, levei o Beneath the Remains, e expliquei que era meu álbum predileto. Para minha surpresa, ele autografou, sem chiar.
    • A maior surpresa foi Zakk Wylde atender e, não apenas, atendeu todos que estavam lá, isso era impensável. Hoje em dia Zakk está um pouco mais bonzinho, mas estamos falando de 2014.
    • Na hora não percebi que a foto com Blasko não ficou legal. Se ele retornar ao Brasil, tentarei novamente.
    • Aproveitei e abordei também Gloria Cavalera. Por que?! Oras, ela foi a pivô da separação do Sepultura e faz parte da história da banda. Eu também tiraria fotos com Yoko Ono (viúva de John Lennon, apontada como pivô da separação dos Beatles) ou Marcelo Cabuli (marido de Tarja, apontado como o responsável por sua demissão do Nightwish), assim como tirei com Joe Jackson (pai de Michael Jackson, apontado pela imprensa americana como um pai que abusava dos filhos, principalmente de Michael). Eles podem não ter a melhor participação do mundo, mas estavam lá. Bem ou mal, alteraram o destino das bandas e artistas citados.
    • O mais incrível foi o que aconteceu após a banda deixar o aeroporto. Todos os músicos seguiram para o hotel Renaissance, onde ficaram hospedados, exceto Max e Zakk, que ficaram no Hollyday Inn. Totalmente antipáticos, nem ao menos apareceram no meet & greet pago, assim como Blasko. Acredito que, depois de nós, ninguém mais conseguiu fotos com eles enquanto estiveram no Brasil.

    Kobra Paige, vocalista do Kobra and The Lotus. Gente finíssima!
    David Ellefson, baixista do Megadeth. Sempre gente boa!
    Vinny Appice, sempre gente fina
    James LaBrie não é o cara mais simpático do mundo, mas sempre atende, e é isso que interessa
    Max, que todos dizem que é chato, foi legal nas duas vezes que o encontrei. Sorte?!
    A grande foto deste corre, eu ainda não tinha com ele. Sorte mais uma vez?!
    Blasko, baixista do Ozzy Osbourne, ex Rob Zombie. Pena que a foto não ficou boa
    Geoff Tate, sempre que o encontrei foi gente boa e educado
    Ross The Boss também é um cara legal. Autografou meus álbuns do Manowar
    Até mesmo Gloria Cavalera estava legal

    domingo, 9 de novembro de 2014

    Geri Halliwell (Spice Girls)

    Em 2014, a ex Spice Girls Geri Halliwell era noiva do chefe da equipe Red Bull Racing na Fórmula 1, Christian Horner. Eles subiram ao altar para trocar alianças no ano seguinte. Ainda em 2014, havia um forte rumor de que ela poderia estar no Brasil, acompanhando o noivo durante o período do Grande Prêmio de Formula 1 de Interlagos, boato que acabou se confirmando. Quando a notícia se espalhou, foi uma completa desgraça, pois os fãs que foram, em sua maioria, não sabem se comportar. Vão em bando, espalham a informação, berram, choram, se jogam... a lista de absurdos é bastante extensa, pois não sabem se comportar como gente. Observação: nenhum dos fãs que aparecem nas imagens abaixo é problemático.

    Todos aguardávamos em frente ao Hilton. Geri bem que tentou atender. Pediu para que os seguranças do hotel organizassem uma fila, na qual ela passaria atendendo um por um. Parecia perfeito, não? E seria, não fosse o fato de que quem era atendido, ao invés de ficar feliz e sair fora, ficava cercando Geri enquanto ela atendia o próximo. Ela aguentou por algum tempo, mas não chegou nem perto do final da fila, onde me posicionei. Finalizou sem atender a todos, e voltou correndo para a segurança do ambiente interno.

    Minha vez estava quase chegando quando ela desistiu de atender e rapidamente correu para dentro do hotel

    Um pouco mais tarde, enquanto eu aguardava algo que achava que não iria acontecer (uma segunda chance de conseguir a foto com ela), observei pelo vidro uma hóspede que foi à recepção. Me chamou muito a atenção, pois era inacreditavelmente gostosa, corpo perfeito mesmo. Fiquei lá olhando, completamente hiponotizado. Somente quando saiu e veio em nossa direção é que me dei conta que era ela, Geri. Mas a segunda chance não aconteceu. Ela disse que fez o check-out e que seguiria de helicóptero para o aeroporto. Veio se despedir, mas estava com pressa, portanto rolaria apenas uma foto coletiva. Uma porcaria de uma foto coletiva! Os fãs se amontoaram, eu fiquei mais afastado. É a típica foto que odeio, só participei porque realmente a achei deliciosa!

    Borrei a imagem para que nenhum dos fãs possa set identificado. Hoje em dia tudo dá processo nessa porra

    Ela, no entanto, não parecia ter tanta pressa quanto anunciou, pois não foi embora imediatamente após a foto. Passei a câmera para Givaldo, que tentou tirar uma foto minha com ela, mas não deu muito certo.

    Isso foi o melhor que consegui. Terrível!

    O Hilton não tem heliponto. O mais próximo fica em um prédio vizinho. Geri entrou no hotel novamente. Me liguei no que ela faria, e chamei Givaldo para me acompanhar. Rapidamente demos a volta no hotel e vimos o exato momento em que ela, seu então namorado, e diversos seguranças do hotel, incluindo o chefe de segurança, Edemar, saíram por uma porta dos fundos, caminhando rapidamente ao outro prédio, onde se localiza o heliponto. Somente eu e Givaldo, nós os seguimos.

    O problema é que Edemar, que é meu amigo há anos e nunca pisou na bola, fez um sinal para nos afastarmos assim que percebeu que estávamos ali. A seguir, em um momento em que fui extremamente solidário, pois o Givaldo não conseguiu nada, não aparecendo nem mesmo na foto coletiva, argumentei rapidamente que só faltava uma foto com ele. Ela aceitou tirar e fiquei sem ter uma foto boa com ela. Mas tudo bem, pois bem ou mal todos conseguimos. 

    Até hoje tenho uma certa inveja da foto de Givaldo, ficou perfeita!

    domingo, 2 de novembro de 2014

    Richard Clayderman

    Sheila queria tentar tirar uma foto com o famoso pianista, que se apresentaria no Teatro Bradesco, dentro shopping Bourbon. Antes do show, fomos aos andares de garagem onde há saídas do teatro - E2 e E3 - e procuramos por pistas de que Clayderman poderia sair por ali, mas não encontramos. Com nossa experiência, não seria difícil determinar o tipo de carro que seria utilizado por ele, e só haviam carros comuns estacionados próximo às saídas.

    Tentando uma outra abordagem, descemos, saímos do shopping e reparamos que, próximo ao elevador que sobe ao backstage do teatro, havia o carro correto esperando por ele. Já sabíamos que era ali que ele sairia, mas havia um problema: trata-se de uma área restrita ao público, que é, inclusive, guardada por um segurança do shopping. Sem muita ideia de como furar o bloqueio, decidimos permanecer para ver o que aconteceria quando ele aparecesse. Ao menos, daria para pedir um autógrafo pela grade.

    Quando o elevador abriu as portas e pudemos ver Clayderman, chamamos por ele, mostrando a foto e a caneta. Ele não se importou de vir até onde estávamos e autografar. Sheila perguntou se poderíamos tirar uma foto com ele, ele pareceu confuso, olhou para os dois lados, e disse que não via como poderíamos fazer. Sheila respondeu "nos aguarde, a gente dá a volta". Ele ficou olhando, sem entender.

    O segurança alertou que não poderíamos passar, apenas respondemos algo como "dá um tempo, só vamos tirar uma foto e já saímos". Ele tentou contra-argumentar, mas o ignoramos, fomos até Clayderman, tiramos duas fotos, e saímos depressa. O segurança já estava chamando reforços pelo rádio, passei por ele e disse "cancele, já estamos saindo". Mais um corre finalizado com sucesso!

    Já encontrei Richard Clayderman em outras ocasiões, e atesto: é gente finíssima

    sábado, 1 de novembro de 2014

    Manifestação contra a Dilma

    Fui em muitas manifestações que pediam o impeachment da presidanta Dilma Rouseff, cujo desgoverno empurrava o Brasil em direção ao abismo. Em uma dessas ocasiões, mal cheguei na Avenida Paulista e já vi o deputado federal Eduardo Bolsonaro em frente ao MASP. Imediatamente fui falar com ele, dizendo algo como "olha quem eu encontrei, o filho do futuro presidente". Ele foi bastante simpático, conversamos por um bom tempo, e claro, tiramos uma foto. Votei em Eduardo Bolsonaro em 2014, repeti o voto em 2018 e votarei até para presidente. Para mim, ele é melhor que o pai.

    terça-feira, 28 de outubro de 2014

    Rick Wakeman

    Dois anos se passaram e mais uma vez Rick Wakeman se apresentaria no Teatro Bradesco. Apenas supor que ficaria no mesmo hotel da outra ocasião não era bom o bastante, pois se não estivesse perderíamos a oportunidade de encontra-lo. Deste modo, eu, Givaldo e Marcelo Zava resolvemos esperar pela chegada dele na garagem do shopping Bourbon. Se não desse certo, a ideia era seguir o carro ou a van até o hotel após o show.

    Uma das funcionárias saiu do teatro e passou por nós, retornou após algum tempo. Isso aconteceu diversas vezes, até que não se conteve e perguntou o que fazíamos ali. Respondemos que gostaríamos de tirar uma foto com Wakeman. Ela disse que ele iria tirar fotos com todos após o show, mas respondemos que não iríamos ao show, pois estávamos sem dinheiro - ao menos eu estava.

    Inacreditavelmente, disse que sua família viria assistir o show, mas houve algum problema, então simplesmente nos presenteou com os ingressos que eram para seus parentes. O que era para ser apenas um corre transformou-se em show + meet & greet. Claro que ficamos sem palavras para agradecer, mas aceitamos. Foi um showzasso!


    O teatro, com 1439 lugares, estava lotado, mas apenas cerca de 10% das pessoas estavam dispostas a conhecer a banda, o resto simplesmente seguiu seu caminho. A banda inteira, incluindo Wakeman, atendeu a cada um dos que se dispuseram a ficar após o término da apresentação. Nada de esquema rápido de foto e passa pro próximo, nada de seguranças. Se alguém quisesse conversar com eles, rolaria de boa. Que atitude, que respeito pelos fãs! Eu já era fã de Rick Wakeman, fiquei muito mais após essa noite!

    Ashey Holt, vocalista do Rick Wakeman
    Dave Colquhoun, guitarrista do Rick Wakeman
    Matt Pegg, baixista do Rick Wakeman
    Tony Fernandez, baterista do Rick Wakeman
    Rick Wakeman, a lenda dos teclados, é de uma humildade e simpatia únicas. Respeito total por ele!

    quinta-feira, 23 de outubro de 2014

    Roger Hodgson

    Kevin pode ser chato e sem noção, mas tem uma vantagem: quando avista alguém que pode fornecer uma informação valiosa, não se acanha em fazer a abordagem para conversar e tentar consegui-la. É o tipo de coisa que tenho dificuldade em fazer. Por exemplo: é claro que todos os motoristas de van sabem qual é o hotel onde as bandas com quem estão trabalhando estão. Todas as vezes que conversei com algum, ouvi algo como "não posso falar". Kevin, entretanto, conta uma estória triste: "eu vim de Taubaté, sou muito fã, tenho vários álbuns, blá blá blá" e consegue a informação.

    Nesse dia, parecia que seria fácil. Fomos ao local do show, onde pretendíamos conseguir abordar Roger Hodgson, quando ele chegasse para passar o som. No entanto, quando chegamos, a passagem de som já estava acontecendo. Sem problemas, quando acabasse ele iria para o hotel, então teríamos mais uma chance.

    Quando acabou, não foi tão fácil quanto pensamos. Poucos fãs esperavam por ele, mas ele atendeu somente alguns. Parava para tirar uma foto e caminhava. Parava para tirar outra foto e caminhava novamente. Quando chegou na van, entrou, e até aceitou tirar algumas fotos assim. Como sempre sou um dos últimos, minha foto com ele foi na van. Certamente a maioria de nós não ficou satisfeita com o que conseguiu.


    Kevin avistou um funcionário da casa de shows, e foi trocar ideia. Voltou com a informação de que existe um hotel próximo ao lugar, que é gratuito para artistas que se apresentam lá, faz parte do pacote de locação. Era a única pista que tínhamos, então decidimos averiguar.

    Logo que entramos no hall, reconhecemos o baterista Bryan Head, da banda de apoio de Roger Hodgson, que estava sentado em uma poltrona. Então, foi apenas uma questão de esperar para que Roger descesse para ir ao show, e conseguíssemos uma foto melhor.

    Bryan Head, baterista da banda de Roger Hodgson
    Roger Hodgson 1x1 nós

    sábado, 18 de outubro de 2014

    Jon Anderson - o único com quem não funcionou

    Existe uma fala que guardo para emergências, eu a utilizo somente com músicos que são considerados muito chatos no trato com os fãs. Funcionou com Yngwie Malsmteen, Paul Stanley, Andy Summers, e alguns outros. Será que funcionaria com Jon Anderson? O ex vocalista do Yes sempre foi conhecido por não ser muito amigável com os fãs.

    Para piorar, Anebelle o abordou "daquele jeito" quando ele saiu do hotel para o show. Conseguiu a foto, mas com certeza o incomodou, já que forçou o abraço. Leandro Caíque também estava entre os 3 que conseguiram foto. Porém, além da foto, ele ganhou uma bela patada ao inconvenientemente pedir uma palheta:

    - "Se você fosse no meu show, saberia que toco com os dedos" - disparou Anderson.

    Na volta do show, apenas 5 pessoas aguardavam no hotel: eu, Marcelo Zava, Carlos, Estéfano e Marcio. Eu era o único que não tinha foto com ele de oportunidades anteriores; na verdade era a primeira vez que eu tentava conhece-lo. Portanto, todos concordaram que eu deveria ser o primeiro a aborda-lo. Às vezes um músico atende apenas alguns fãs, se eu ficasse por último, como costumo fazer, poderia me dar mal.

    Quando o carro com Jon Anderson chegou, ele desceu sozinho, sem segurança. Me aproximei para aborda-lo, ele percebeu e tentou desviar. Aquela era hora de tentar usar a frase mágica:

    - Por favor, Mr. Anderson, faz 30 anos que eu quero te conhecer e tirar uma foto com você, desde o Rock in Rio 1985.

    Ele parou, se aproximou de mim, me deu a mão e disse:

    - Obrigado por ter vindo!

    Então, correu para dentro do hotel, me deixando com cara de tacho. Após um ou dois minutos, retornou, mas disse que somente autografaria um item por pessoa, nada de fotos. Aquele foi o prêmio de consolação. Que cara chato do inferno!!!!


    quinta-feira, 2 de outubro de 2014

    Harp Twins

    As harpistas gêmeas Camille & Kernelly, conhecidas como Harp Twins, fariam uma apresentação no World Harp Festival, no Paraguai. Como não havia voo direto, teriam que fazer uma escala de algumas horas em São Paulo. O que fizeram para aproveitar esse tempo?! Convocaram todos os fãs da cidade para ir ao aeroporto conhece-las, em uma tarde de confraternização com meet & greet grátis

    Na época, eu escrevi uma matéria para o Whiplash.net, para ajudar na divulgação do evento. Fofíssimas, elas fizeram questão de me agradecer, pelo Facebook e pessoalmente.


    No dia em que elas passaram pela cidade, eu acordei realmente doente. Estava mal do estômago, mas ao menos não era nada contagioso - se fosse, seria uma grande irresponsabilidade sair de casa para encontra-las. No entanto, eu não poderia esperar por minha recuperação. Se eu deixasse para o dia seguinte, elas já estariam no Paraguai, então fiz o que deveria ser feito: fui doente mesmo. Decisão acertada, pois aquela foi, até agora, a única vez que estiveram no país, ao menos em uma área pública do aeroporto.

    Pessoalmente são ainda mais bonitas e muito, muito legais. Preocuparam-se até mesmo em garantir a presença de uma tradutora: Crislayne, uma fã de Recife com inglês fluente, foi convocada por elas para fazer esse papel, ajudando na comunicação com os fãs que não falavam inglês. Eu só soube identifica-las individualmente porque elas mesmas me disseram quem era quem.

    Camille & Kennerly
    Camille 
    Kennerly

    Na verdade, as gêmeas poderiam simplesmente passar por São Paulo sem nenhuma interação com os fãs. Sem a convocação delas pelo Facebook, poucos ou ninguém saberia que elas estiveram no Brasil. Amy Lee, do Evanescence, dois anos antes, preferiu ficar três horas na sala de embarque esperando pelo voo, sem fazer nada, quando poderia ter interagido 5 minutos desse tempo com seus fãs. Enfim, há quem mereça ter fãs e há quem não mereça. Elas com certeza merecem o melhor de mim e de qualquer um que as conheceu naquela tarde.

    Após esse dia, entrei em contato com produtores, meus amigos, sugerindo o nome delas para uma apresentação no Brasil. Um deles ficou bastante interessado, mas desistiu quando entrou em contato com elas e ficou sabendo que seria necessário pagar duas passagens extras para as harpas viajarem na cabine. Quando ele me contou, achei que estava brincando. Depois reparei que elas postam fotos em aviões, sempre acompanhadas pelas harpas. Acredite ou não, foi por esse motivo que ainda não tocaram em terras brasileiras.

    Foto: reprodução do Facebook
    Foto: reprodução do Facebook

    Em 2016, elas retornaram à América do Sul para uma apresentação no evento Anime Legend, na Argentina. Calculei corretamente que elas passariam por São Paulo no retorno aos Estados Unidos. Entretanto, isso significava que a conexão seria interna, e que eu não teria acesso se tentasse vê-las.

    Comuniquei à Lídia, uma amiga que trabalhava no aeroporto, e que tinha aquele "crachá mágico", que garante acesso a tudo. Ela não apenas as encontrou e tirou uma foto com elas, como pode auxilia-las a chegar rapidamente ao portão de embarque correto, já que o voo delas da Argentina para cá atrasou o suficiente para quase faze-las perder o segundo voo. Enquanto as acompanhava até o portão, Lídia falou de mim. Elas lembraram e pediram para que ela me entregasse uma lembrança, então pegaram uma foto na bagagem de mim e autografaram. Demorou meses para que eu pudesse encontra-la, mas hoje a foto está comigo.

    Agradecidas, assim que desembarcaram nos Estados Unidos, fizeram uma postagem no Instagram, com a foto delas com Lídia, agradecendo-a por te-las ajudado. Sempre fofas! Sempre diferenciadas! Camille & Kenerly, vocês sempre terão meu carinho e respeito, e espero muito vê-las se apresentando em meu país. You rock!