Sheila queria tentar tirar uma foto com o famoso pianista, que se apresentaria no Teatro Bradesco, dentro shopping Bourbon. Antes do show, fomos aos andares de garagem onde há saídas do teatro - E2 e E3 - e procuramos por pistas de que Clayderman poderia sair por ali, mas não encontramos. Com nossa experiência, não seria difícil determinar o tipo de carro que seria utilizado por ele, e só haviam carros comuns estacionados próximo às saídas.
Tentando uma outra abordagem, descemos, saímos do shopping e reparamos que, próximo ao elevador que sobe ao backstage do teatro, havia o carro correto esperando por ele. Já sabíamos que era ali que ele sairia, mas havia um problema: trata-se de uma área restrita ao público, que é, inclusive, guardada por um segurança do shopping. Sem muita ideia de como furar o bloqueio, decidimos permanecer para ver o que aconteceria quando ele aparecesse. Ao menos, daria para pedir um autógrafo pela grade.
Quando o elevador abriu as portas e pudemos ver Clayderman, chamamos por ele, mostrando a foto e a caneta. Ele não se importou de vir até onde estávamos e autografar. Sheila perguntou se poderíamos tirar uma foto com ele, ele pareceu confuso, olhou para os dois lados, e disse que não via como poderíamos fazer. Sheila respondeu "nos aguarde, a gente dá a volta". Ele ficou olhando, sem entender.
O segurança alertou que não poderíamos passar, apenas respondemos algo como "dá um tempo, só vamos tirar uma foto e já saímos". Ele tentou contra-argumentar, mas o ignoramos, fomos até Clayderman, tiramos duas fotos, e saímos depressa. O segurança já estava chamando reforços pelo rádio, passei por ele e disse "cancele, já estamos saindo". Mais um corre finalizado com sucesso!
Já encontrei Richard Clayderman em outras ocasiões, e atesto: é gente finíssima |
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