É muito difícil encontrar um músico "série c" que seja babaca, mas o ex integrante do Porcupine Tree, Steven Wilson, certamente é um deles. Ele veio a São Paulo para se apresentar no Carioca Club, local capaz de receber apenas mil pessoas.
Eu e Marcelo Zava fomos ao Meliá Jardim Europa, onde Steven Wilson e banda estavam hospedados. O interesse de Zava neste corre era o baixista Nick Beggs, que integrou o Kajagoogoo, uma de suas bandas favoritas.
 |
Nick Beggs tem bagagem, tocou com músicos importantes, além de ser um dos fundadores do Kajagoogoo |
 |
Zava convenceu-me de que Beggs é um músico importante, que merece ter uma foto autografada só dele |
Não sabíamos quem eram os outros músicos, mas já que estávamos no corre, por que não conhece-los também?! Com a ajuda de celular com internet, descobrimos como todos se pareciam, então conforme desciam para ir ao show, fazíamos a abordagem. A banda toda é bem acessível, exceto o próprio Steven Wilson.
 |
Dave Kilminster, guitarrista do Steven Wilson |
 |
Craig Blundell, baterista do Steven Wilson |
 |
Adam Holzman, tecladista do Steven Wilson |
Depois dos acontecimentos recentes, como não termos conseguido fotos com
Olivia Newton-John, atrapalhados por Anebelle, ou sermos os únicos a conseguir fotos com
Lionel Richie, eu e Carlos resolvemos fechar ainda mais as informações. A bem da verdade, quem realmente levantava informações entre quase todos que fazem corre sou eu, ele e Jéssica. Leo e Ellen são bons também. Estéfano também tem suas fontes, mas a maior parte dos outros tende a ser pedidor de hotel. Isso não significa que jamais alguém, que não seja nós, terá uma informação boa. Conseguir informação de vez em quando qualquer um consegue, mas nós conseguíamos sempre ou quase isso.
Alguns, como Givaldo, Guido e Samii, ajudamos por um bom tempo por serem amigos. Porém, de uma maneira ou outra as informações espalhavam-se, e logo um monte de indesejados, incluindo Anebelle, aparecia nos hotéis. Portanto, decidimos que não ajudaríamos mais ninguém, não importando quem fosse. Exceto, é claro, em situações especiais, como a vinda de um estrangeiro que poderia nos ajudar em algum corre em seu país de origem, por exemplo.
Uma menina, que por motivos óbvios não identificarei, entrou em contato comigo para perguntar em qual hotel estava Steven Wilson. Respondi que não ajudaria, explicando o porquê. Inconformada, ela insistiu e insistiu e insistiu. Fiz-lhe uma contra-proposta, com a maior certeza do mundo de que seria imediatamente recusada. Deste modo eu esperava que ela me deixasse em paz:
- Ok, quer o hotel? Eu te passo! Mas eu quero nudes! Me mande nudes que te falo o hotel!
Como previsto, ficou indignada. Disse que a proposta era um absurdo, recusando imediatamente. O assunto morreu sem eu passar nenhuma informação.
Eu e Zava descobrimos que Steven Wilson não estava no hotel, pois foi mais cedo para o Carioca Club, então voltamos para casa, mas retornaríamos mais tarde para tentar mais uma vez. A tal menina não me deixou em paz, insistiu a tarde toda. Ela não poderia tentar no aeroporto no dia seguinte, pois teria que trabalhar. Quando lhe disse que haveria apenas mais uma oportunidade para ver o cara naquele dia, ela cedeu. Enviou-me duas fotos nuas. Juro que não acreditei, tinha certeza que ela não chegaria a esse ponto. Mas já que chegou, passei a informação. Era justo.
Após o show, eu, Zava e ela - somente nós 3 - esperamos em frente ao hotel. Quando a van chegou, um segurança desceu e avisou que Steven Wilson não tiraria fotos, apenas autografaria um item por pessoa. A menina não levou nada para autografar, pois queria apenas tirar uma foto com ele. Zava também não. Eu fui o único a conseguir alguma coisa esta noite.
Fiquei com dó da menina. Provavelmente seja impossível ter noção, mas ela demorou muitas horas até ceder e enviar as fotos. Até então nunca tivemos nenhum envolvimento que nos levasse a trocar nudes, éramos apenas colegas de corre. Ela cumpriu o proposto, recebeu a informação como combinado, mas voltou para casa de mãos vazias. Este episódio, entretanto, serviu para nos aproximar. No ano seguinte, quando me divorciei, após retornar de Belém, eu e ela tivemos um caso que durou pelo menos 6 meses. Somos bons amigos até hoje e jamais deixarei de passar informação para ela novamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário