O corre da eterna parceira de John Travolta, Olivia Newton-John parecia fácil. Bastaria esperar no aeroporto, conseguir a foto e o autógrafo, e fim. Enquanto esperava, consegui um bônus, pois o narrador Galvão Bueno desembarcou. Muita gente dizia que ele é antipático, mas foi de boa. Você pode até não gostar dele, mas é uma parte importante na história esportiva brasileira: "Sai que é tua, Tafarel!!!", "Ronaldiiiiiiiiiiiiinho!", "Ayrton, Ayrton Senna do Brasil", "Acabooooou! Acabooooou! Acabooooou! É tetraaaaaaaa! É tetraaaaaaaa! É tetraaaaaaaa! O Brasil é tetra campeão mundial de futebol", e tantos outros bordões criados por ele que jamais sairão de nossas memórias...
Quando Olivia desembarcou, a abordei e entreguei a foto. Ela autografou e devolveu. Era só tirar a foto com ela, e fim. O problema foi o bando de idiotas que fizeram aquele corre. Ninguém sabia esperar a vez. Ela não estava me atendendo?! Esperasse terminar! Mas não, todos a cercaram, de forma tão desesperada e agressiva, que certamente a assustou. Pior: mais louca do que nunca, Anebelle, que normalmente já não sabe esperar a vez, neste dia resolveu cutuca-la insistentemente, a ponto de o marido de Olivia, John Easterling, interferir e praticamente arrasta-la para o carro que os aguardava. Foi uma das piores recepções de fãs a artistas que já presenciei.
John Easterling, Olivia Newton-John e um dos músicos da banda da cantora |
Os hunters do bem tomaram um táxi e seguiram o carro. Eu e Marcelo Zava não fomos tão ágeis, pois o carro dele estava estacionado um pouco distante. Como não sabíamos o hotel que ela ficaria, combinamos com o Japonês, que também estava de carro, que iríamos para os hotéis da região da Avenida Paulista, enquanto ele verificaria os da zona sul. Estávamos certos, pois um dos hunters do bem, passou a informação de qual era o hotel correto para Marcelo Zava, e era na região para onde estávamos a caminho. Avisamos o Japonês e seguimos para lá.
Anebelle, também de carro, teve o mesmo problema que eu e Zava, ou seja, carro estacionado longe. Como ninguém lhe passaria a informação, fez o que chamamos de via-crucis, indo de hotel em hotel até encontrar. E, infelizmente, encontrou. Apesar de toda confusão que causou no aeroporto, ela conseguiu foto com Olivia. Não satisfeita, achou que não ficou boa, e estava querendo tirar mais uma. Oh, meu saco! 😠
Quando Olivia saiu para jantar, eu estava fumando fora do hotel. Zava, Japonês e mais alguns a esperavam dentro do hotel, próximo ao elevador, e conseguiram. Anebelle também. Mais uma vez, a cena do aeroporto se repetiu, mas ainda assim ela conseguiu a segunda e a terceira foto. Novamente, a doida achou que nenhuma ficou boa, e queria mais. Acuado, o marido mais uma vez interveio, saiu apressado do hotel com Olivia, se pôs na frente dela para que ninguém a abordasse, e solicitou auxílio dos seguranças do hotel.
Eu e Carlos nos aproximamos para conversar com ele, mostrando um comportamento civilizado, que a maioria de quem estava ali jamais seria capaz de demonstrar. Ele disse que sentia muito, mas que a esposa não atenderia ninguém enquanto a doida estivesse ali. Não seria nada fácil, já que a maluca nunca larga o osso...
Sheila, que havia saído há pouco do trabalho, chegou ao hotel, mas disse que não ficaria, pois faria uma visita à minha mãe, que estava internada em um hospital. Me chamou para ir com ela, mas não aceitei. "É sua mãe! Você deve isso a ela!". Penso um pouco diferente: tive mais de 40 anos para falar o que quiser com ela, e ela comigo, e realmente falamos, éramos próximos. Uma hora a mais, que era o tempo autorizado para visita, não faria diferença alguma, e logo ela estaria em casa. Não fui e não me arrependi, embora ela tenha falecido três meses depois. Mantenho a posição: ter uma hora a mais com ela não faria diferença alguma.
Infelizmente nada mais aconteceu, pois arrumaram um esquema para que Olivia retornasse pela garagem, onde não havia a menor chance de contato. Pior: no dia seguinte, tive que fazer meu papel de marido e acompanhar Sheila em um exame que exigia a presença de acompanhante. Se houvesse tempo, tentaria mais uma vez. Porém, assim que o exame finalizou, recebi uma mensagem da Jéssica, comunicando que Olivia saiu do hotel, e atendeu os cinco fãs - Anebelle não estava lá - na maior má vontade. Infelizmente compreendo o porquê. Nos desculpe por isso, Olivia! Bem que gostaríamos que a doida sumisse para sempre, ela sempre nos atrapalha. Mas era a primeira vez que atrapalhou a ponto de eu não conseguir.
Quando Olivia saiu para jantar, eu estava fumando fora do hotel. Zava, Japonês e mais alguns a esperavam dentro do hotel, próximo ao elevador, e conseguiram. Anebelle também. Mais uma vez, a cena do aeroporto se repetiu, mas ainda assim ela conseguiu a segunda e a terceira foto. Novamente, a doida achou que nenhuma ficou boa, e queria mais. Acuado, o marido mais uma vez interveio, saiu apressado do hotel com Olivia, se pôs na frente dela para que ninguém a abordasse, e solicitou auxílio dos seguranças do hotel.
Eu e Carlos nos aproximamos para conversar com ele, mostrando um comportamento civilizado, que a maioria de quem estava ali jamais seria capaz de demonstrar. Ele disse que sentia muito, mas que a esposa não atenderia ninguém enquanto a doida estivesse ali. Não seria nada fácil, já que a maluca nunca larga o osso...
Sheila, que havia saído há pouco do trabalho, chegou ao hotel, mas disse que não ficaria, pois faria uma visita à minha mãe, que estava internada em um hospital. Me chamou para ir com ela, mas não aceitei. "É sua mãe! Você deve isso a ela!". Penso um pouco diferente: tive mais de 40 anos para falar o que quiser com ela, e ela comigo, e realmente falamos, éramos próximos. Uma hora a mais, que era o tempo autorizado para visita, não faria diferença alguma, e logo ela estaria em casa. Não fui e não me arrependi, embora ela tenha falecido três meses depois. Mantenho a posição: ter uma hora a mais com ela não faria diferença alguma.
Infelizmente nada mais aconteceu, pois arrumaram um esquema para que Olivia retornasse pela garagem, onde não havia a menor chance de contato. Pior: no dia seguinte, tive que fazer meu papel de marido e acompanhar Sheila em um exame que exigia a presença de acompanhante. Se houvesse tempo, tentaria mais uma vez. Porém, assim que o exame finalizou, recebi uma mensagem da Jéssica, comunicando que Olivia saiu do hotel, e atendeu os cinco fãs - Anebelle não estava lá - na maior má vontade. Infelizmente compreendo o porquê. Nos desculpe por isso, Olivia! Bem que gostaríamos que a doida sumisse para sempre, ela sempre nos atrapalha. Mas era a primeira vez que atrapalhou a ponto de eu não conseguir.
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