quarta-feira, 8 de abril de 2015

Viper Day 2015 - Parte 2

Esta é segunda parte do relato sobre o Viper Day 2015. Se ainda não leu a primeira, clique aqui para ler.

Pit Passarell apareceu bem louco, parecia não falar coisa com coisa, então perdi a segunda oportunidade para contar casos de 1985 a 1987, quando fui "roadie" do Viper, para saber se ele lembrava. Rolou apenas foto, até porque já tinha o autógrafo dele no Soldiers of Sunrise que levei para autografar.

Na sequência tirei uma foto com Silvano, proprietário do Manifesto. Ele fez alguns corres comigo e com Kevin em 2009. Houve outros, mas o que lembro perfeitamente que ele estava foi o do AC/DC. Tanto que a guitarra que ele levou para Angus Young autografar está exposta no Manifesto até hoje.

A seguir, o cara que eu mais queria conhecer nesta noite, o baterista do Vodu e do Volkana, Sergio Facci, que gravou todas as faixas de bateria do ábum Theatre of Fate, já que a banda estava sem baterista quando entrou em estúdio. Depois desse dia o adicionei no Facebook e às vezes interagimos lá.

André "Pomba" Cagni chegou logo a seguir. Ele era conhecido nos anos 80 como Steve Harris brasileiro, tocava pra caralho! Em uma das eleições dos anos 90 - a primeira em que votei foi para presidente em 1989 - votei nele para vereador, apesar de sua tendência à esquerda, porque via nele a esperança de ter alguém para representar a nós que gostamos de metal. Coisas de jovem, pois hoje sei que há assuntos bem mais importantes para serem representados do que a preferência musical.

O abordei dizendo "Fala Pomba, tudo bom? Eu já votei em você!", e ele respondeu "E vai votar de novo!". Hoje em dia Pomba é grande defensor da bandeira LGBT, até porque é LGBT. No entanto, dificilmente teria meu voto novamente porque somos ideologicamente muito diferentes. Assim como ele pode e deve defender os direitos LGBT, também posso buscar um candidato que esteja mais alinhado aos meus interesses, com projetos que valorizem questões como segurança pública ou mobilidade urbana, por exemplo. 

Como Sergio Facci, Pomba é um cara legal, e também passou a fazer parte dos meus amigos de Facebook. Ele e Sergio, inclusive, foram dois dos primeiros a me enviar condolências no dia em que minha mãe faleceu, em 2016. Em sua história com o Viper, foi o responsável pela produção do álbum Soldiers of Sunrise, então pedi para que também o autografasse.

Yves Passarell foi o próximo a chegar. Como em 2013 com Andre e Felipe e nesta noite com Valdério, contei algumas estórias da época em que fui "roadie" do Viper. Ele também não lembrou. Mas que porra! O que esses caras tomaram nos últimos 30 anos?! Parecem estar todos com alzheimer!

Pit Passarell chegou bem louco e não foi possível contar para ele as histórias de quando fui "roadie" do Viper

Silvano, que fez alguns corres comigo e com Kevin no passado, é o proprietário do Manifesto
Puta cara legal! Sergio Facci era o baterista brasileiro que eu mais curtia nos anos 80
Pomba também é muito gente boa, mas dificilmente eu votaria nele novamente
Autografado por Sergio Facci e Pomba. André Góis não assinou pois não era o vocalista que cantou neste ábum
Yves Passarell é outro desmemoriado. Não é possível, esses caras devem ter alzheimer!

O show já estava para começar, os primeiros da fila começaram a entrar. Acreditando que todos os músicos já chegaram, fui me despedir de Rudney. Mesmo explicando que estava sem grana, ele ficou indignado que eu não ficaria para o show, até porque fui eu quem apresentou o som do Viper para ele 30 anos antes. "Como assim, você não vai entrar?! Vai sim! Vou pagar seu ingresso!". Eu estava com Sheila, então recusei. "Eu pago o dela também!". Wow, não é todo dia que temos essa sorte, então claro que aceitamos.

Havia um cidadão com ele na fila, então Rudney disse "Lembra do meu irmão, o Rodrigo? Olha como ele cresceu!". Fiquei surpreso. Na última vez que o vi, ele tinha cinco anos. Jamais o reconheceria sem ajuda. Tiramos uma foto para recordar o momento e todos entramos no Manifesto.

Meu outro ex vizinho Rodrigo cresceu um pouquinho, né?!

Ja dentro do Manifesto, encontramos Renato Graccia, ex baterista do Viper, que a princípio não participaria do show mas veio para prestigiar o evento. Depois, na jam, é claro que subiu ao palco também.

Renato integrou o Viper após eu me afastar da banda, mas o conheci pessoalmente em 2014
Ah Maestro! Que falta que você faz!

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