sábado, 11 de abril de 2015

Eluveitie

Eu estava completamente sem grana mas, como havia feito o favor de hospedar uma amiga de Manaus em casa algumas vezes há alguns anos, ela me pagou o ingresso para assistir o show. O problema é que faço coisas como sacrificar o bis para correr pro hotel e chegar antes da banda. Ela também queria fotos, mas se recusava a perder o bis.

Fui para o hotel sem ela, mas enviei instruções no whatsapp, explicando como chegar, detalhando cada baldeação que ela deveria fazer no metrô. Até que estava fácil: ela teria que caminhar do Carioca Club para a estação Faria Lima, pegar o metrô sentido Luz, fazer baldeação na Luz para a linha azul, sentido Tucuruvi, desembarcar na estação Caradirú, caminhar um trecho da avenida Cruzeiro do Sul até a Avenida Zaki Narchi e caminhar até o Novotel Center Norte. Adiantou alguma coisa?! Ela ficou com medo de se perder e não foi.

No hotel, encontrei-me com Leo, Karina, Givaldo e Ellen. A banda tinha 8 integrantes, apenas 6 vieram ao Brasil - Nicole Ansperger e Kay Brem não vieram, sabe-se lá porquê. 5 fãs não param 6 músicos de jeito nenhum, a menos que estejam muito afim de atender. Então escolhemos quem iríamos abordar. Eu queria uma nova foto com Anna Murphy, pois ela não veio em 2013, e em 2012 estava de cabelo preso, quem sabe desta vez eu conseguisse uma foto com ela de cabelo solto. O outro alvo era Matteo Sisti, que toca gaita de fole e flauta, era o novato da banda. No mais, eu iria tentar quem fosse possível.

Quando a van chegou, Anna Murphy estava linda, do jeito que eu queria. Foquei nela, a foto ficou maravilhosa. Em seguida abordei Matteo. Ainda consegui uma foto com Chrigel Glanzmann, e só. Os outros também ficaram longe de conseguir fotos com todos. 

Anna Murphy, linda do jeito que eu queria
Matteo Sisti era a figurinha nova da vez
Líder da banda, Chrigel Glanzmann é um cara legal que sempre espera para atender os fãs

Decidimos esperar por algum tempo no hall, quem sabe algum músico descesse para jantar ou por qualquer outro motivo. Foi quando Léo teve uma ideia que não concordei mas, enfim, eu não era ninguém para impedi-lo: ligar para o quarto dos músicos, para pedir para eles descerem e nos atenderem. Achei totalmente invasivo.

Funcionou assim: como é fluente em inglês, ele ligava para a recepção do hotel e pedia para transferir no quarto de algum músico. Como nenhum dos músicos é mega famoso e não havia esquemas especiais de nomes alterados - usados pelas bandas grandes para impedir que fãs consigam ter suas ligações transferidas para os quartos - a recepção transferia a ligação, e Leo explicava que éramos 5 fãs esperando no hall.

Inacreditavelmente, na primeira tentativa funcionou. Merlin Sutter desceu e veio falar conosco, todo sem graça: "eu pensei que vocês não queriam falar comigo". Explicamos que era impossível abordar todos, então abordamos primeiro quem ainda não tínhamos. Ele ficou um tempo conosco, depois voltou a subir.

Merlin provou ter respeito pelos fãs, por isso fiquei chateado quando ele saiu do Eluveitie no ano seguinte

Animado com o que aconteceu, Leo tentou novamente, desta vez ligou para o quarto de Ivo Henzi. Quando Ivo atendeu, Leo começou a falar todo animado, mas de repente fez uma cara estranha. "Me mandou tomar no cu e desligou".  😆

Faltava apenas tentar ligar para o quarto de Rafael Salzmann, mas preferimos finalizar e ir embora, até porque já estava quase dando o horário para o metrô encerrar as atividades, então ficaria mais difícil retornar para casa.

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