sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Formula 1 2012

Através de informações de amigos que faziam corres da Formula 1, fiquei sabendo que os pilotos e equipes ficavam espalhados em muitos hotéis da zona sul, incluindo Hilton, Hyatt, Sheraton, Transamerica e até mesmo Blue Tree Morumbi - isso em 2012, hoje são bem mais opções. Durante o período do Grande Prêmio do Brasil de Formula 1, meu objetivo principal era conhecer o hepta campeão da principal categoria do automobilismo, Michael Schumacher. Ele havia se aposentado em 2006, mas retornou à categoria em 2009. Agora, em 2012, o alemão anunciara sua aposentaria definitiva ao final da temporada, então provavelmente seria minha última chance para tentar conhece-lo.

Eu e Sheila fomos ao Sheraton e aguardamos no hall. Um dos seguranças que sempre trabalha com bandas nos viu e veio conversar conosco, curioso para saber quem tentávamos conhecer naquele dia. Ele ficou surpreso quando respondemos, o que significou que certamente ele não estava fazendo a segurança dos pilotos. Sheila perguntou quem era o artista que ele acompanhava, e seus olhinhos até brilharam quando ele respondeu "Alejandro Sanz". Quando Alejandro apareceu, ela correu para tirar uma foto com ele, que foi muito atencioso. Para dizer a verdade, tirei a foto dela, mas nem quis tirar uma com ele. Depois, é claro, me arrependi, mas já era tarde demais.

O tempo passou e alguns amigos, como Julio e Arthur, também chegaram ao hotel. Um pouco mais tarde, Felipe Massa deu uma passada por lá, e aproveitamos para tirar uma foto com ele. Após o treino classificatório, Schummy retornou ao hotel e foi direto à recepção, onde permaneceu por alguns minutos. Vimos mas não reagimos, apenas observamos. Seria ok aborda-lo quando ele saísse de lá, não enquanto estava tentando resolver algum problema.

Quando terminou, já estávamos perto o suficiente. Mostrei a foto (que já estava autografada por Felipe Massa), ele pegou a caneta, a pasta (para apoiar) e a foto, mas não autografou imediatamente. Saiu do hotel, saímos também. Então, autografou e devolveu tudo. Ele, no entanto, deixou a tampa da caneta cair, que saiu quicando por alguns metros. Fui pega-la e, nesse intervalo, ele tirou foto com todos.

Só faltava a foto comigo, e o corre terminaria. No entanto, ele se recusou, dizendo que havia finalizado. Então afastou-se e procurou se esconder atrás de uma pilastra, enquanto esperava o carro que o levaria para jantar ou para algum outro lugar, ou seja, esperava a toa, sem fazer absolutamente nada. Resolvi ir até lá e dar uma insistida, mas ele fez uma cara que dizia claramente “que saco!” e um gesto com a mão, como se espantasse um cachorro. O corre, é claro, acabou ali.

Um repórter que estava no hotel contou que, no autódromo, havia um menino de uns quatro anos, vestido de Michael Schumacher, que tentou contato com ele. Schummy passou direto, não atendeu. No fim, acho que não perdi muita coisa. Não vale insistir com quem não quer tirar foto nem mesmo com uma criança.


Nenhum comentário:

Postar um comentário