sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Blaze Bayley

O show de Blaze Bayley no Aquarius Rock Bar estava absurdamente barato: 20,00 a pista promocional antecipada, 40,00 a pista inteira lote 1, por isso decidi conferir. De tarde fui ao local, onde encontrei com Kevin e Arthur, pois planejávamos encontrar Blaze quando ele chegasse para passar o som.

Foi uma aventura: desci na estação Dom Bosco, onde tomei um ônibus e fui acompanhando pelo GPS. O problema é que o sinal da operadora era fraco nessa região da cidade, o GPS travou, então passei do ponto onde teria que descer, o que me obrigou a caminhar um ou dois quilômetros. Até aí tudo bem, o problema seria mais tarde, quando Sheila teria que passar pelo mesmo para me encontrar. Por isso, mandei SMS (na época whatsapp não era popular) recomendando que ela tomasse um táxi quando chegasse em Dom Bosco (Uber, 99 e Cabify não existiam).

Depois de sair do trabalho, ao chegar na estação, ela tentou achar um táxi. Mais de meia hora se passou até que conseguisse - e recebi vários SMS "xingando" nesse intervalo. Houve um momento em que mandou uma mensagem dizendo "estou perto, o táxi deve virar na próxima rua". De fato um táxi passou por nós, mas seguiu em frente. Mandei mensagem "você passou, peça para o motorista fazer a volta", ela respondeu "mas eu não te vi". Já estava escuro e estávamos em frente ao portão do local, que é negro. Na segunda tentativa, ela conseguiu nos encontrar.

Nosso plano não deu certo, pois Blaze já estava dentro do Aquarius há muito tempo. Quando a casa abriu, logo percebemos que os integrantes da formação acústica - Thomas Zwijsen e Anne Bakker - estavam no meio da galera, então já tiramos as fotos com eles. Se encontrássemos Blaze faríamos o mesmo, mas ele não deu as caras. 

Anne Bakker
Thomas Zwijsen

Já se passava da meia noite e nada de Blaze subir no palco. Irritada, Sheila localizou o produtor para reclamar, que justificou dizendo que esperava o local lotar um pouco mais, porque o número de pessoas estava longe de corresponder ao número de ingressos vendidos. Seja como for, é um desrespeito comum nos shows de metal nacionais. Começa a hora que quiser e dane-se se o público não tiver como retornar para casa e tiver que passar a madrugada na rua. Felizmente, nós tínhamos, pois Kevin nos levaria.

Essa reclamação teve um lado bom: foi dessa maneira que conhecemos Silvio, o dono da Open The Road, que sempre foi gente boa com os fãs. Isso me interessa bem mais do que shows que comecem no horário, embora admita que o ideal seria se começassem.

Após o show, lá pelas duas e pouco da manhã, a paciência de Sheila já estava no limite, por isso achei melhor desistir de entrar na fila para tirar foto com o Blaze. Apesar disso, foi uma experiência divertida - ao menos para mim - mas ainda assim cheguei à conclusão que não valeria assistir outro show nesse local, pois é muito longe, muito fora de mão, não adiantava nada economizar no ingresso e gastar em táxi.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Stevie Wonder

Logo após o corre do Kreator, era a vez de Stevie Wonder, que se apresentaria no Circuito Banco do Brasil, no Campo de Marte. Eu e Sheila retornamos do aeroporto e nos encontramos com Marcelo Zava. O problema é que combinamos dar uma passada no Fasano e no Emiliano, para ver a movimentação, mas quando chegamos, Marcelo quis ir ao Tivoli. Assim, do nada, sem mais nem menos. Não entendi muito bem o porquê, ele disse que era uma intuição muito forte.

Ele estacionou o carro na rua de trás, e enquanto caminhávamos para o hotel, a doida da Annebelle saiu esbaforida de um estacionamento, sem nem ao menos perceber que estávamos logo atrás dela. Eu achava aquela estória muito estranha. Como assim, o Zava desiste de ir aos hotéis que combinamos, e do nada Anebelle aparece?!

Enfim, fomos ao hotel, entramos, e esperamos por cerca de meia hora no hall. Sim, a "intuição" estava certa. Stevie Wonder entrou no hotel, acompanhado por um segurança, que não se importou que tirássemos fotos com ele, mas não permitiu que eu entregasse nada para o músico autografar. Sim, sei bem que ele é cego, mas diz a lenda que até mesmo os cegos são capazes de dar autógrafos. Não foi neste dia que consegui comprovar a teoria. 


Eu e Sheila já fazíamos corres há quase 6 anos, mas Sheila comemorou essa foto como se fosse a primeira, ela parecia não acreditar que conseguimos e, mais, que foi tão fácil. Para mim, foi apenas uma foto a mais. Com o tempo, se perde toda a emoção, vira algo banal, rotineiro. Cá entre nós, eu já tinha muito mais corres no curriculum do que Sheila, ela me ajudava muitas vezes, mas nem sempre.


domingo, 8 de dezembro de 2013

Steve Vai

Outro corre que teve tudo para ser simples, mas não foi. Logo cedo, Leo passou em casa e eu e Sheila fomos com ele ao aeroporto de Congonhas para tentar conhecer Steve Vai. Sem a ajuda dos Congonheiros, reconhecemos apenas dois famosos que desembarcaram: o jogador Edmundo, ex Palmeiras e Vasco, e o apresentador Marcelo Rezende.

Edmundo, o Animal, foi seco, mas pelo menos parou para a foto
Marcelo Rezende alegou estar com pressa, mas também parou para uma foto

Após passar toda a manhã e boa parte da tarde no aeroporto, admitimos que algo deu muito errado: Vai não passou por lá. O jeito foi seguir para o Credicard Hall, onde o show aconteceria, para tentar descobrir se seria possível aborda-lo lá. Após observar por algum tempo, concluímos: seria impossível, pois onde entram e saem os artistas é completamente isolado, com acesso proibido. Não lembro exatamente quem, mas alguém descobriu o hotel e nos avisou: Blue Tree Berrini. Seguimos para lá.

Após o show, Vai chegou acompanhado por um segurança, e atendeu a todos, com fotos e autógrafos. Todo corre que dá certo é um corre que vale a pena, só não precisava ter durado 14 horas. Como dizem por aí... que sorte!

Sempre ouvi dizer que Steve Vai é legal com os fãs, mas agora pude confirmar por mim mesmo