O show de Blaze Bayley no Aquarius Rock Bar estava absurdamente barato: 20,00 a pista promocional antecipada, 40,00 a pista inteira lote 1, por isso decidi conferir. De tarde fui ao local, onde encontrei com Kevin e Arthur, pois planejávamos encontrar Blaze quando ele chegasse para passar o som.
Foi uma aventura: desci na estação Dom Bosco, onde tomei um ônibus e fui acompanhando pelo GPS. O problema é que o sinal da operadora era fraco nessa região da cidade, o GPS travou, então passei do ponto onde teria que descer, o que me obrigou a caminhar um ou dois quilômetros. Até aí tudo bem, o problema seria mais tarde, quando Sheila teria que passar pelo mesmo para me encontrar. Por isso, mandei SMS (na época whatsapp não era popular) recomendando que ela tomasse um táxi quando chegasse em Dom Bosco (Uber, 99 e Cabify não existiam).
Depois de sair do trabalho, ao chegar na estação, ela tentou achar um táxi. Mais de meia hora se passou até que conseguisse - e recebi vários SMS "xingando" nesse intervalo. Houve um momento em que mandou uma mensagem dizendo "estou perto, o táxi deve virar na próxima rua". De fato um táxi passou por nós, mas seguiu em frente. Mandei mensagem "você passou, peça para o motorista fazer a volta", ela respondeu "mas eu não te vi". Já estava escuro e estávamos em frente ao portão do local, que é negro. Na segunda tentativa, ela conseguiu nos encontrar.
Nosso plano não deu certo, pois Blaze já estava dentro do Aquarius há muito tempo. Quando a casa abriu, logo percebemos que os integrantes da formação acústica - Thomas Zwijsen e Anne Bakker - estavam no meio da galera, então já tiramos as fotos com eles. Se encontrássemos Blaze faríamos o mesmo, mas ele não deu as caras.
Anne Bakker |
Thomas Zwijsen |
Já se passava da meia noite e nada de Blaze subir no palco. Irritada, Sheila localizou o produtor para reclamar, que justificou dizendo que esperava o local lotar um pouco mais, porque o número de pessoas estava longe de corresponder ao número de ingressos vendidos. Seja como for, é um desrespeito comum nos shows de metal nacionais. Começa a hora que quiser e dane-se se o público não tiver como retornar para casa e tiver que passar a madrugada na rua. Felizmente, nós tínhamos, pois Kevin nos levaria.
Essa reclamação teve um lado bom: foi dessa maneira que conhecemos Silvio, o dono da Open The Road, que sempre foi gente boa com os fãs. Isso me interessa bem mais do que shows que comecem no horário, embora admita que o ideal seria se começassem.
Após o show, lá pelas duas e pouco da manhã, a paciência de Sheila já estava no limite, por isso achei melhor desistir de entrar na fila para tirar foto com o Blaze. Apesar disso, foi uma experiência divertida - ao menos para mim - mas ainda assim cheguei à conclusão que não valeria assistir outro show nesse local, pois é muito longe, muito fora de mão, não adiantava nada economizar no ingresso e gastar em táxi.
Após o show, lá pelas duas e pouco da manhã, a paciência de Sheila já estava no limite, por isso achei melhor desistir de entrar na fila para tirar foto com o Blaze. Apesar disso, foi uma experiência divertida - ao menos para mim - mas ainda assim cheguei à conclusão que não valeria assistir outro show nesse local, pois é muito longe, muito fora de mão, não adiantava nada economizar no ingresso e gastar em táxi.