Logo após o corre do Kreator, era a vez de Stevie Wonder, que se apresentaria no Circuito Banco do Brasil, no Campo de Marte. Eu e Sheila retornamos do aeroporto e nos encontramos com Marcelo Zava. O problema é que combinamos dar uma passada no Fasano e no Emiliano, para ver a movimentação, mas quando chegamos, Marcelo quis ir ao Tivoli. Assim, do nada, sem mais nem menos. Não entendi muito bem o porquê, ele disse que era uma intuição muito forte.
Ele estacionou o carro na rua de trás, e enquanto caminhávamos para o hotel, a doida da Annebelle saiu esbaforida de um estacionamento, sem nem ao menos perceber que estávamos logo atrás dela. Eu achava aquela estória muito estranha. Como assim, o Zava desiste de ir aos hotéis que combinamos, e do nada Anebelle aparece?!
Enfim, fomos ao hotel, entramos, e esperamos por cerca de meia hora no hall. Sim, a "intuição" estava certa. Stevie Wonder entrou no hotel, acompanhado por um segurança, que não se importou que tirássemos fotos com ele, mas não permitiu que eu entregasse nada para o músico autografar. Sim, sei bem que ele é cego, mas diz a lenda que até mesmo os cegos são capazes de dar autógrafos. Não foi neste dia que consegui comprovar a teoria.
Eu e Sheila já fazíamos corres há quase 6 anos, mas Sheila comemorou essa foto como se fosse a primeira, ela parecia não acreditar que conseguimos e, mais, que foi tão fácil. Para mim, foi apenas uma foto a mais. Com o tempo, se perde toda a emoção, vira algo banal, rotineiro. Cá entre nós, eu já tinha muito mais corres no curriculum do que Sheila, ela me ajudava muitas vezes, mas nem sempre.
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