Como consegui o autógrafo de Roger Waters em 2012, faltava conseguir a foto posada. Em maio de 2013, Waters retornou à cidade para apresentar, em 4 datas, a ópera "Ça Ira - A Esperança", no Teatro Municipal. Ele passou cerca de um mês hospedado em São Paulo. Embora o espaço entre a primeira e a última apresentação fosse de menos de 10 dias, chegou muitos dias antes para ensaiar e preparar o espetáculo.
Como houveram muitas datas para tentar, quem tentou se deu bem. Foto posada, autógrafos, tudo o que se tem direito. Eu tentei em duas oportunidades. A primeira foi em 02 de maio, quando eu estava próximo ao Fasano, fazendo o corre da atriz Sarah Jessica Parker. Durante o corre, fiquei sabendo da morte do guitarrista Jeff Hanneman, do Slayer, que me deixou chocado e arrasado, já que esperava que ele se recuperasse da picada de aranha, voltasse a tocar e eu pudesse ter a chance de conhece-lo. Como o corre se estendeu mais do que deveria, Roger Waters foi para o teatro e eu perdi a oportunidade. Retornei na data da última apresentação, no dia 09, mas cheguei atrasado, pois ele já tinha saído para o evento. Decidi deixar para uma próxima vinda dele, o que foi um erro terrível.
Em 2018, já com Arianne, era hora de tentar corrigir o erro. Ela quis me acompanhar, o que achei surpreendente, já que ela costuma se interessar apenas por corres de bandas power metal, tais como Helloween, Stratovarius, Gamma Ray ou Sonata Arctica. Quando chegamos ao hotel, entretanto, o segurança veio passar as instruções, e não gostei nada das novas condições. Desta vez seria apenas autógrafo, um por pessoa, e mesmo assim somente de material oficial - LPs, CDs, ou seja, nada de fotos, como a que levei em 2012.
Eu e Arianne não levamos nada para autografar, mas isso não foi um problema, já que Guido levou um monte de vinils, então pegamos os autógrafos para ele. O problema é: eu não queria autógrafo! Queria foto. Em 2012, foi possível escolher entre foto posada ou autógrafo com foto autografando. Mais uma vez, consegui as fotos com ele autografando, mas achei completamente decepcionante, uma verdadeira perda de tempo.
Na mesma noite, Waters apresentou-se no Allianz Parque, com um show marcado por críticas ao presidente democraticamente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro. Se fodeu, levou vaia da geral. Se for para voltar ao Brasil e fazer essas palhaçadas, de atender só com autógrafo e criticar o presidente de países alheios, é melhor que se aposente e não retorne nunca mais.
Sei bem que as músicas do Pink Floyd sempre tiveram críticas ao sistema, mas vapaputaquepariu, ele que cuide do primeiro ministro dele, não do nosso presidente! Vá se foder, Roger Waters! É muito fácil pagar de comunista e ficar hospedado em hotel 5 estrelas, voar de primeira classe, estar sempre acompanhado por seguranças, e cobrar R$810,00 pelo ingresso do show!