terça-feira, 24 de abril de 2018

James LaBrie

Quando o vocalista do Dream Theater, James LaBrie, veio a São Paulo para participar de um show com Noturnall e Alirio Netto, não me recordo exatamente o motivo, mas eu tinha a convicção de que ele estaria hospedado no hotel Prodigy (que hoje chama-se Transamerica Berrini). Cheguei próximo à hora do almoço, então aproveitei para comer no restaurante do hotel. A ideia era enrolar o suficiente para que o vocalista aparecesse para participar da passagem de som, o que deveria acontecer em no máximo três horas.

Samii e uma amiga que não é dos corres, mas é especificamente fã do LaBrie, me encontraram e ficaram à mesa comigo. Essa amiga não saía do celular, falava com outro amigo, que é amigo do Labrie. Ele poderia confirmar se estávamos no hotel correto. Eu achava que sim, mas é sempre bom ter certeza, né?!

Quando ela finalmente conseguiu a confirmação, eu gelei: estávamos no hotel errado, muito errado. LaBrie estava no Meliá Paulista, mas estávamos na zona sul!!! Terminei de comer o mais rápido que pude, paguei, e chamei um táxi no aplicativo. Mal chegamos ao hotel e LaBrie saiu para a passagem de som, se demorássemos mais 5 minutos teríamos perdido. Às vezes é necessário ter sorte!


Esse, porém, não foi o único corre do dia, ainda faltava ver o Pain of Salvation. Samii despediu-se da amiga e acompanhou-me em mais um corre.

sábado, 21 de abril de 2018

Glenn Hughes

Dois anos se passaram desde a última tentativa frustrada de conseguir uma nova foto com Glenn Hughes. Desta vez, eu estava bem melhor financeiramente e em começo de namoro com Arianne, então - embora não fosse necessário - decidi me hospedar e chama-la para passar a noite comigo. Cheguei ao hotel por volta das 14:00hs, e ela chegaria mais no final da tarde.

Logo que fiz o check-in, notei que Lizandra e um casal de amigos estavam dentro do hotel, estrategicamente posicionados em uma área meio isolada, próxima aos elevadores. Se Glenn passasse, teriam tempo para fazer a abordagem. Fiquei conversando com eles por algum tempo, mas decidi subir para deixar minhas coisas no quarto. Isso foi uma decisão ruim: embora tenha subido e descido em menos de 5 minutos, nesse intervalo, Glenn Hughes saiu para o show e os atendeu. Eles apenas me esperaram para contar, pois logo foram embora felizes.

Subi novamente, deitei um pouco, e algumas horas depois decidi ir a uma loja de conveniência nas proximidades para comprar coca-cola e alguma coisa para beliscar mais tarde. Tão logo coloquei os pés na rua, alguém correu atrás de mim, berrando. Era Anebelle, perguntando onde eu iria, e se poderia me acompanhar. Ok, podemos ser civilizados e conversar de vez em quando, isso não é um grande problema. O que me irrita de verdade é quando ela berra, causa e estraga o corre.

Quando retornamos, ela ficou na recepção, e eu subi com as coisas. Algum tempo depois, Arianne chegou. Ainda mais tarde, Jessica também apareceu. Ok, seria nós 4 - ou 3, já que Arianne não estava interessada em tirar uma foto com Glenn, então foi automaticamente eleita para ser a fotógrafa. Ficou eu, Jessica e Arianne em um canto, Anebelle em outro. Sempre rola um clima pesado quando Jessica e Anebelle estão no mesmo ambiente, as duas realmente se odeiam.

Quando Glenn retornou do show, estava amigável, bem diferente do mala sem alça de 2016. Ele não se importou em atender, tirar fotos e autografar. Enfim consegui minha segunda foto com ele, e provavelmente não farei mais corres dele no futuro, já que fiquei satisfeito com o que consegui - apesar da proximidade de Anebelle. Como desta vez ela se comportou e soube esperar a vez, não nos importamos em tirar a foto dela, já que estava sozinha e não sabe tirar selfie. Se causasse, ficaria sem.

3 anos ou 3 tentativas para conseguir esse autógrafo 

Viper Day 2018

Arianne estava muito interessada em prestigiar o Viper Day, pois seria seu primeiro show do Viper. Por minha vez, embora adore a banda, não tinha a mesma empolgação e não planejava comparecer, assim como não fui em 2017. Leandro Caçoilo que me desculpe, é um grande vocalista, mas não é André Matos. 

Se Arianne queria assistir o show, não havia porque não acompanha-la. Muito mais fã de Angra do que de Viper, sonhava em conseguir uma foto com Luis Mariutti, que participaria do evento como convidado. Meu alvo era Caçoilo, pois ainda não tinha foto com ele. Conseguimos as fotos dentro do Manifesto, logo após o show, fácil. Como já tinha foto com todos os outros integrantes e convidados, por mim estava bom assim. Finalizamos e retornamos para casa.

Leandro Caçoilo, vocalista do Viper 
Luis Mariutti, baixista do Shaman

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Blackoustic

No final de 2017 foram anunciados alguns shows no Brasil do Blackoustic, projeto acústico que contava com o vocalista do Stratovarius, Timo Kotipelto, e o ex guitarrista do Sonata Arctica, Jani Liimatainen. Jani gravou meus álbuns prediletos do Sonata, então seria a oportunidade que eu esperava há muito tempo para conhece-lo. Ele saiu da banda por não concordar com a mudança de estilo que ocorreu a partir da gravação do Unia, seu último trabalho com a banda.

Em minha opinião, o som do Sonata continua bom, mas definitivamente não é mais o mesmo. Elias Viljanen, embora toque muito, não tem a mesma pegada e ainda tem de se submeter aos experimentalismos musicais de Tony Kakko & cia. Os quatro primeiros álbuns consagraram a banda como um dos grandes nomes do power metal, mas desde então, embora a sonoridade tenha ficado mais própria, fazendo com que o som da banda fosse único e inconfundível, o estilo definitivamente não é mais o mesmo.

Desta vez o corre foi feito no modo easy. Como sou amigo do tour manager deles, ele me disse o horário em que a dupla chegaria no aeroporto de Congonhas. Neste dia, 9 pessoas aguardavam pela dupla: eu, Arianne, Carlos, Juliana, Ruth, Guido, Marcio e Jonas, além de uma conhecida groupie. Quando desembarcaram, foi bem tranquilo, eles atenderam todos numa boa.

Timo Kotipelto autografou minha foto e meus CDs
Timo Kotipelto, vocalista do Stratovarius
Jani Liimatainen, ex guitarrista do Sonata Arctica

De noite, eu e Arianne fomos para o show. Quando já estávamos no táxi, a caminho do Manifesto, fomos avisados pela Karina que o guitarrista do Stratovarius, Matias Kupiainen, também estava no local. A princípio ficamos um pouco confusos. O que ele estaria fazendo por aqui? Depois, descobrimos que na realidade ele mora em São Paulo, ao menos parcialmente. Ao que parece, ele é casado com uma brasileira, então passa metade do ano aqui e metade na Finlândia.

Até onde conseguimos apurar, ele trabalha como professor em uma universidade, mas não sabemos qual matéria ele ministra. Nessas bandas menores (Stratovarius é série C) é comum que todos os integrantes ou, pelo menos, alguns deles, não consigam viver exclusivamente de música, então têm um segundo emprego. Nesse dia, Matias fez uma participação especial, subindo ao palco para tocar algumas músicas com seu parceiro de Stratovarius.

Durante o show, não me recordo exatamente como, descobrimos em que hotel a dupla estava hospedada. Não fomos para lá quando o show terminou pois já tínhamos conseguido tudo o que queríamos, mas uma amiga, Aline, foi e conseguiu fotos quando os músicos chegaram após o show.

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Turma do Balão Mágico

Embora eu seja da mesma geração da Turma do Balão Mágico, não me recordo de ter curtido tanto assim. Porém, viver nos anos 80 incluía ouvir, em todas as festinhas de aniversário, hits como “Superfantástico” e “Lindo Balão Azul”, era algo praticamente obrigatório. Também não vou negar o quanto me animei quando, anos mais tarde, Simony posou para a Playboy e, depois, para a Sexy. Sempre curti os ensaios dela. Por isso, quando o grupo decidiu se reunir para algumas apresentações em 2018, pareceu uma boa ideia, em nome do saudosismo, aproveitar para conhecer seus integrantes originais e tirar uma foto.

Não me preocupei muito com esse corre, deixei nas mãos de amigos que, com certeza, me informariam caso surgisse uma boa oportunidade para conhece-los. Certa tarde, eu estava em casa, navegando na internet, quando Eric avisou: "está rolando neste exato momento um ensaio lá no Morumbi, vamos?". Concordei, ele passou o endereço, então chamei um 99 e fui.

Era uma casa comum, que em nada lembrava um estúdio. Não tinha vazamento de som, por menor que fosse, ou o ensaio já não estava mais rolando. Esperamos uns 20 minutos até que, de repente, a porta da garagem automática se abriu, e um carro saiu. Já tinha escurecido, então foi um pouco difícil ver quem estava nele. Quando reconhecemos que era Simony, ela já havia manobrado, então sinalizamos, e a filha a alertou sobre nossa presença. Ela, então, fez algo que surpreendeu: bastava acelerar e ir embora, mas fez questão de manobrar novamente, estacionando o carro próximo a nós. Abriu a porta, e nos atendeu super de boa. Depois se despediu e seguiu seu caminho.

Mike e Tob saíram na sequência e foram mega gente boa também. Infelizmente não me lembro de tudo o que disseram, mas um deles comentou algo sobre metal comigo. Foi o tipo de corre simples, rápido e divertido de fazer. Ah se todos fossem assim...

Eu realmente queria conhecer Simony, finalmente tive a oportunidade. Foi um prazer! 
Mike e Tob são muito gente boa!


sexta-feira, 13 de abril de 2018

Sons of Apollo

Sons of Apollo é um super grupo formado por músicos que integram ou integraram bandas maiores, algumas série A (Guns N' Roses), outras série B (Mr Big, Dream Theater, Journey). Eu sabia que a maioria era legal, pois encontrei Jeff Scott Soto, Billy Sheehan e Mike Portnoy em outras ocasiões. Seria, entretanto, meu primeiro encontro com Derek Sherinian e Bumblefoot, embora tivesse informações de que eles também interagem com os fãs sem problema nenhum. 

Era day off: no dia anterior, a banda tocou em Porto Alegre, no dia seguinte tocaria em São Paulo. Tive o prazer de dar uma força ao amigo Johnny Moraes, guitarrista do Pastore, ex Warrel Dane, que pediu minha ajuda para conhecer Mike Portnoy. Além de nós, estavam no corre Carlos e Guido. Jessica e Samii, chegaram depois, separadamente. Assim que é bom, uma banda legal, poucos fãs/hunters, sem Anebelle, sem hunters do bem... Sem bagunça, berros e afobação, o corre se transforma quase que em um encontro de amigos, os músicos sentem-se mais a vontade para interagir.

Não lembro exatamente o motivo, mas na primeira foto, com Mike Portnoy, ainda estava claro, era mais ou menos 18hs. A última, com Bumblefoot, aconteceu por volta de 23:30hs. Era um corre que esperávamos ser simples - "conseguiremos quando todos saírem para jantar" - mas que durou bem mais do que esperávamos - como, aliás, acontece quase sempre. O grande destaque foi para a expressão que Bumblefoot fez quando desceu e viu o decote da Samii, simplesmente memorável, parecia que nunca tinha visto peitos antes. Ela sempre foi adepta de roupas bem decotadas e muitas vezes mais justas do que deveria.

Mike Pornoy, baterista do Sons Of Apollo
Billy Sheehan, baixista do Sons of Apollo
Derek Sherinian, tecladista do Sons of Apollo
Jeff Scott Soto, vocalista do Sons of Apollo
Bumblefoot, guitarrista do Sons of Apollo

Johnny conseguiu as fotos que queria, e não ficou até o final. Quando conseguimos a última foto, nos despedimos e cada um foi para seu canto. Carlos, Jessica e Guido caminharam para o metrô, mas eu fui na direção contrária, pois queria passar numa loja de conveniência próxima para comprar cigarro. Samii ficou no hotel com o Bumblefoot.

Fui, comprei e retornei para o hotel, onde planejava chamar um 99 para me levar para casa. Bumblefoot já tinha subido, mas vi Samii sentada em frente do hotel. Fui falar com ela e reparei que estava literalmente com os peitos de fora. Ela so percebeu quando avisei. Menos mal que, no ano anterior, quando voltei de Belém, eu e ela saímos algumas vezes, então eu já tinha visto e provavelmente o mico foi menor. Quando o motorista chegou, ofereci a ela uma carona até a av. Dr. Arnaldo, onde poderia tomar o metrô e baldear até chegar em casa.