Quando estive no Rio de Janeiro para conferir o quanto difícil seria me aproximar de Madonna, tive uma tarde "um pouco mais quente" com uma amiga. Alicia* é muito fã de Hammerfall, e viria em menos de dois meses a São Paulo para assistir ao show, então prometi ajuda-la a conhecer os músicos.
O problema é que penso como hunter, e ela pensa como fã. Eu penso no corre, ela pensa no show. Mesmo podendo agendar a passagem para qualquer data, já que tinha disponibilidade de horário, decidiu chegar na manhã do dia do show, e nem esperou eu calcular em que dia deveria chegar para que pudéssemos recepcionar a banda no aeroporto. Como o Hammerfall desembarcou em Guarulhos na véspera, perdemos essa oportunidade para encontrar os integrantes. Sem problema, pois poderíamos fazer o corre após o show.
Para mim é ok sacrificar algumas músicas para correr ao hotel, chegar antes que a banda e conseguir fazer a abordagem. Para um fã, isso é quase um sacrilégio. "Como assim, perder o bis?! Que absurdo! Não saio antes do show terminar". Pouco antes de partir rumo a São Paulo, Alicia me avisou que desta vez não nos pegaríamos, pois dividiria o quarto com amigas. Isso foi um pouco decepcionante, mas tudo bem, ainda teríamos o corre para nos ver.
No dia do show, eu estava fazendo o corre como sempre faço, com as pessoas com quem sempre fazia. Alícia que era o fator diferencial na ocasião, logo, entendo que é ela que tem que se adaptar ao corre, não o corre a ela. Eu estava com o Leo e a Karina e eles dependiam de mim, pois eu era o único que tinha uma câmera. Leo estava de carro e partiria para o hotel assim que o bis começasse. Eu iria com eles e esperava levar Alícia conosco. Ela, entretanto, recusou-se a abandonar o bis para nos acompanhar, então passei o nome e endereço do hotel, onde esperava encontra-la mais tarde. Foi mancada deixa-la para trás, admito, mas ela não me deixou alternativas.
No hotel, tudo foi tranquilo. A banda chegou e nos atendeu, sem problema nenhum. Todos os integrantes são legais. Alícia não apareceu - depois disse que estava sem dinheiro para chamar um Uber para ir ao hotel, e que estava chateada comigo, pois interpretou o fato de eu te-la deixado para trás como represália por não ficarmos juntos desta vez. Fala sério! Ela fez tudo como quis e o culpado sou eu?! Se tivesse me ouvido, teria chegado na véspera ou sacrificado o bis, e teria conhecido a banda. Espero que na próxima vez ela me ouça e faça o corre como tem que ser feito!
Joacim Cans, vocalista do Hammerfall |
Oscar Dronjak, guitarrista do Hammerfall |
Pontus Norgren, guitarrista do Hammerfall |
Fredrik Larsson, baixista do Hammerfall |
David Wallin, baterista do Hammerfall |
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