Information Society é uma banda que nunca fui fã, e já havia perdido diversas oportunidades para conhecer seus integrantes. Em anos anteriores, Leandro Caíque me chamou diversas vezes para acompanha-lo no corre, sempre feito com sucesso, mas eu recusava. Carlos sempre comentava como Paul Robb e James Cassidy são absurdamente legais com os fãs. Kurt Harland é menos amigável, mas geralmente atende sem problemas também. Seria uma boa chance para conseguir "figurinhas novas".
O que eu não contava era com um dia que pode ser resumido em um misto de cabacisse minha com filhadaputagem dos outros. Esse foi o corre em que estreei a câmera nova, Nikon Coolpix P900. Alguns dias antes, quando a recebi, observei que a bateria veio pré-carregada e o indicativo no visor indicava que a carga estava completa. Portanto, quando fui fazer o corre, não me preocupei em carrega-la.
O voo que trazia a banda pousou no meio da tarde no aeroporto de Congonhas. O primeiro a sair da sala de desembarque foi James Cassidy, então já o abordei. Após Carlos tirar a minha foto, o músico pediu para tirar mais uma, e então fez uma careta. Até aí, tudo beleza. O problema foi quando fui tirar a foto de Carlos: o visor da câmera apagou e não consegui religar, obviamente a bateria acabou. Cabacisse minha, assumo completamente. Mas Carlos foi outro cabaço, pois não levou uma câmera, assumindo que a minha seria o suficiente. O jeito foi tirar fotos com o iPhone.
James Cassidy é uma figura, nos recebeu como se fôssemos velhos amigos. Sensacional! |
Abordamos Paul Robb, que também foi muito simpático e solícito, confirmando o que Carlos me dissera sobre ele e Cassidy serem bacanas com os fãs.
Até então, o corre estava dentro da normalidade, numa boa. O problema foi quando Kurt Harland apareceu. O namorado de Dandara, conhecido como Lombrigas, literalmente voou para cima dele, berrando e cutucando como se fosse uma fãzete chiliquenta, sem respeito nenhum. Supreendentemente, Kurt até atendeu um ou outro fã, limitando-se a pedir para ele ficar quieto, pois seria atendido quando chegasse a vez dele. Infelizmente falar com imbecil costuma ser inútil e desta vez não foi diferente. Resultado óbvio: Kurt emputeceu e não atendeu mais ninguém. Lombrigas é baixinho, um tapa meu o quebraria ao meio, mas e o medo de enfiar a mão na cara dele e ser acusado de agredir deficiente mental?!
Como sabíamos o hotel, eu e Carlos nos dirigimos para lá. Chegamos por volta das 19:00 hs e ficamos até cerca de uma da manhã do dia seguinte na espera. O show estava marcado para às 22:00 hs mas, conforme Carlos, esse tipo de show sempre atrasa muito. Foi quando a porta do elevador se abriu, era o manager da banda, que veio falar conosco. Disse que ninguém atenderia no hotel pois, enquanto estivessem hospedados, ali era a casa deles, e eles não atendem fãs em suas casas. Disse também que os integrantes estavam com medo de serem atacados por 20 fãs, como aconteceu no aeroporto. Respondemos "só estamos nós 2". E ele "aqui não vão atender. Vão para o Áudio, talvez eles atendam vocês antes do show". Todos desceram e passaram por nós, entrando direto na van. O manager foi o último a entrar.
Sabendo que a pé não chegaríamos a tempo, pegamos um táxi e fomos direto para uma garagem nos fundos do Audio Club, pois a entrada para os camarins da casa fica nela. A banda conseguiu chegar antes que nós, então paramos em frente à tal entrada, meio sem saber o que fazer. A porta se abriu: era o manager, que disse que Kurt não iria nos atender, mas que se quiséssemos, ele levaria o que tínhamos para ele autografar. Após alguns minutos, voltou com um dos autógrafos mais feios que já vi, tanto que eu mesmo poderia fazer e dizer que foi ele quem assinou. Por algum tempo pensei que o manager poderia ter assinado para se livrar de nós. Tempos depois, Raphael, que abordou Kurt em outra oportunidade, cara a cara, confirmou que aquele era mesmo o autógrafo dele.
O corre terminou ali, fracasso total. Sinceramente, eu deveria ter enfiado a mão com gosto na cara do Lombrigas. Provavelmente ainda farei isso no futuro...
Sabendo que a pé não chegaríamos a tempo, pegamos um táxi e fomos direto para uma garagem nos fundos do Audio Club, pois a entrada para os camarins da casa fica nela. A banda conseguiu chegar antes que nós, então paramos em frente à tal entrada, meio sem saber o que fazer. A porta se abriu: era o manager, que disse que Kurt não iria nos atender, mas que se quiséssemos, ele levaria o que tínhamos para ele autografar. Após alguns minutos, voltou com um dos autógrafos mais feios que já vi, tanto que eu mesmo poderia fazer e dizer que foi ele quem assinou. Por algum tempo pensei que o manager poderia ter assinado para se livrar de nós. Tempos depois, Raphael, que abordou Kurt em outra oportunidade, cara a cara, confirmou que aquele era mesmo o autógrafo dele.
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O autógrafo que Raphael conseguiu prova que a assinatura feia é mesmo de Kurt |
O corre terminou ali, fracasso total. Sinceramente, eu deveria ter enfiado a mão com gosto na cara do Lombrigas. Provavelmente ainda farei isso no futuro...
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