Airbourne é uma banda interessante. Como o AC/DC, seus integrantes são australianos. O som remete demais ao dos conterrâneos muito mais famosos, a tal ponto que é possível confundir algum desavisado. No entanto, enquanto o AC/DC lota grandes arenas ao redor do planeta, o Airbourne não é tão conhecido, muitas vezes sofrendo para lotar lugares pequenos. Por mais que o som lembre, e daí?! Não é uma banda cover, o instrumental das músicas próprias atinge o mais elevado nível de competência do AC/DC que já vi. Não procure pela voz de Bon Scott ou Brian Johnson, concentre-se apenas no instrumental.
Em 2014, foi anunciado um show da banda em São Paulo, que aconteceria no Manifesto Bar. No entanto, com o falecimento do pai dos irmãos Joel O'Keeffe (vocal e guitarra) e Ryan O'Keeffe (bateria), o show foi cancelado. A estréia em terras brasileiras ocorreu apenas três anos depois, em 2017. Desta vez eu perderia porque estaria em Belém curtindo minha nova vida.
Eu não planejava vir a São Paulo apenas para ve-los - não tinha como fazer isso com todas as bandas que eu queria ver, então teria que escolher a dedo em quais valeria vir. Certamente me lamentaria muito por ter perdido a oportunidade. Como, entretanto, minha aventura em Belém durou apenas 20 dias, eu estava liberadíssimo para fazer o corre.
Conhece-los foi bem simples: mal chegamos ao aeroporto, e a banda chegou também, foi questão de minutos. Eu, Carlos e Guido rapidamente fizemos o que sempre fazemos, conseguindo fotos e autógrafos, nem há muito o que dizer, exceto que a molecada foi gente boa. Eu realmente acredito que é uma banda pronta para brilhar quando o AC/DC se aposentar o que, aliás, nem está muito longe de acontecer.
Joel O'Keeffe, vocalista e guitarrista do Airboune |
Harri Harrison, guitarrista do Airbourne |
Justin Street, baixista do Airbourne |
Ryan O'Keeffe , baterista do Airbourne |
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