quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Guilherme Arantes

Em 1984, ganhei de meus pais o compacto "Xixi nas Estrelas", de Guilherme Arantes. Curti, mas acabei deixando pra lá alguns meses depois, quando conheci as bandas que realmente influenciaram minha vida, como Iron Maiden, Kiss, AC/DC, Dio, entre outras.

Logo após finalizar com sucesso o corre da Lindsey Stirling, eu e Karina seguimos para a livraria Cultura do Conjunto Nacional, onde encontramos com Guido. Haveria um workshow de Guilherme Arantes, seguido por uma sessão de autógrafos. Em nome do saudosismo, por que não?! Esquema de livraria pode ser feito no modo fácil. Basta comprar o CD, ou livro ou o que quer que seja, e aguardar na fila. Foi o que fiz. Assistimos à apresentação e depois Guilherme nos atendeu. Simples!

Lindsey Stirling

Em abril de 2015, a violinista Lindsey Stirling fez seus primeiros 3 shows no Brasil: Rio de Janeiro (sábado, dia 11), São Paulo (segunda-feira, dia 13) e Porto Alegre (terça-feira, dia 14). Esse era um corre que não interessava à maioria de meus amigos, então combinei de faze-lo com a Karina. A ideia era ir ao Hyatt, onde ela se hospedou em São Paulo. No entanto, o pai da Sheila estava passando uns dias em casa - já que a família dela mora no Mato Grosso do Sul - então, quando Sheila percebeu que eu estava de saída para o corre, exigiu que eu cumprisse meu papel de marido e ficasse em casa quieto para fazer sala para o sogro. Acabei ficando, mas totalmente contrariado. Como consolação, Karina conseguiu o autógrafo para mim.


Dois anos se passaram até que Lindsey retornasse ao país. Na ocasião, apenas 5 fãs foram ao aeroporto para recepciona-la. Quando chegamos, tomei um susto, pois pensei ter visto o segurança mais chato de São Paulo aguardando por ela no desembarque. Não fazia sentido, já que o segurança em questão geralmente trabalhava com os artistas maiores. Felizmente, embora realmente fosse o segurança dela, era apenas alguém parecido. Quando Lindsey desembarcou, ele fez um sinal, nos dando a entender para não aborda-la naquele momento, o que respeitamos. Karina, entretanto, sacou o celular e começou a filmar.


Após algum tempo, ela veio em nossa direção, acompanhada pelos seguranças, mas passou direto. Karina tentou aborda-la, mas ela, simpática, respondeu que precisava ir ao banheiro e que nos atenderia quando voltasse.


Nessa hora, poderíamos aproveitar para tirar fotos com os músicos da banda de apoio, mas confesso que "não fiz a lição de casa", então não sabia quem era quem. Fui na onda de Karina, que abordou e tirou foto com o baterista, mas percebi que ela também não sabia. Tirou com ele apenas porque o conhecia, já que ele é seu amigo no Facebook.

Drew Steen, baterista da Lindsey Stirling

Quando Lindsey retornou, fizemos algo que a deixou impressionada: usando uma única câmera, tirei a foto dela com a Karina e disse "next". Karina deu lugar a Evelin, então mais um "next". Isso se repetiu com Marcus e Eric e, enfim, comigo. Lindsey comentou que jamais encontrou fãs tão organizados. Que sorte que os hunters do bem não se interessaram por esse corre, ou o final seria bem menos elogioso, bem como sua primeira impressão sobre os fãs de São Paulo provavelmente não seria tão boa.

O corre que não tem os "hunters do bem" ou Anebelle é sempre sossegado, uma boa experiência para os fãs e para o artista

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Mr. Big + Geoff Tate

O grande objetivo deste corre era conseguir uma foto decente com Pat Torpey, que não consegui em 2015 graças ao comportamento inadequado de Anebelle, e também com Matt Starr, o baterista que o substituiu na maioria das músicas nas últimas turnês. Infelizmente, Torpey foi diagnosticado com mal de parkinson em 2014, o que obrigou a banda a recrutar o novo baterista, mas Pat continuava a excursionar, participando como percursionista na maior parte do show, enquanto Matt, na bateria, fazia o que Pat não conseguia mais.

Na véspera do show, fui ao Hilton, onde consegui fotos com três dos músicos mais amigáveis que existe: Billy Sheehan, Eric Martin, do Mr. Big e Geoff Tate, ex Queensrÿche, atualmente no Operation Mindcrime (que nada mais é do que uma segunda versão do Queensrÿche). Ele é sempre atencioso e muito educado com os fãs, um verdadeiro gentleman.

Geoff Tate veio ao Brasil para abrir o show do Mr. Big, com uma banda formada por músicos brasileiros
Billy Sheehan, baixista do Mr. Big
Eric Martin, vocalista do Mr. Big

Dois dias mais tarde, quando a banda saía da cidade para o próximo show, em Belo Horizonte, eu, Karina e Fabi abordamos os integrantes no aeroporto de Congonhas. Felizmente conseguimos com todos, até mesmo com Paul Gilbert, que costuma ser mais chatinho. A foto com Pat foi a última que consegui, ele foi muito amigável, bem diferente de dois anos antes, quando Anebelle estava por perto. Fiquei absolutamente chocado quando, em 7 de fevereiro de 2018, foi anunciado seu falecimento, devido a complicações do mal de parkinson.

Paul Gilbert, guitarrista do Mr. Big
Matt Starr, baterista substitituto do Mr. Big
Pat Torpey, baterista do Mr. Big. Ele faleceu em 2018, aos 64 anos

Também é válido observar que só abordei os músicos com quem ainda não tinha tirado fotos nesta turnê. Todos eles estavam fazendo check-in, mas não sou do tipo que incomoda, pedindo fotos todas as vezes que os encontrar. Se for em turnê diferente, ou se a foto estiver ruim, tudo bem pedir outra. Bom senso sempre!

Essa foto demorou 4 anos para ser completamente autografada, cada ano eu conseguia com um dos músicos


sábado, 12 de agosto de 2017

Anathema

Enfrentando uma fase completamente na seca para fazer corres, após o péssimo período que passei em Belém-PA, eu estava topando qualquer coisa. Não importava se eu já tinha fotos com todos os integrantes de uma banda, lá estaria eu. Com o Anathema não foi diferente, como a banda estava na cidade, fui com Carlos e Jessica ao hotel onde os integrantes estavam. A ideia era conseguir ve-los na saída do hotel para o show. Entretanto, quase todos os músicos foram para o Carioca Club para passar o som e não retornaram ao hotel. A única exceção foi Daniel Cavanagh que, ao sair para o show, não se incomodou em nos atender - ele é sempre gente boa.

Daniel Cavanagh, sempre gente finíssima!

Nesse dia havia outro corre que eu considerava muito mais importante: a atriz Bruna Lombardi faria uma sessão de autógrafos no Sesc Pinheiros para lançar o livro "Poesia Reunida". Como Jessica não poderia retornar após o show, pois tinha um trabalho a fazer, e eu abandonei o corre para ir ao Sesc, Carlos decidiu finalizar também e me acompanhar. Logo, finalizamos com apenas uma foto cada um.

Bruna Lombardi

Sempre quis conhecer Bruna Lombardi, a considero uma das mulheres mais bonitas que já vi - e continua gata então beirando os 65 anos - isso sem contar seu talento ou inteligência. Ela parece ser sempre "tudo de bom", é difícil encontrar defeitos.  A oportunidade surgiu em um evento de lançamento de livro no Sesc Pinheiros.

No mesmo dia, o Anathema estava na cidade, mas eu não estava muito preocupado, já que tinha foto com todos em uma oportunidade anterior. Consegui somente com o guitarrista e vocalista Daniel Cavanagh, e já abortei o corre, pois era a hora de ir ao evento de Bruna. Carlos é como eu, não gosta de fazer corres sozinho, então, como também já tinha fotos com todos, resolveu me acompanhar.

Foi sessão de autógrafos clássica de livraria, a começar pela longa fila. Quando chega a sua vez, você tem um momento breve com a escritora, onde aproveita para tirar foto, pegar autógrafo e, quem sabe, até mesmo trocar algumas palavras.

Enquanto aguardávamos na fila, apareceu alguém fantasiado de Chewbacca (copiloto da nave Millennium Falcon e o melhor amigo de Han Solo em Star Wars). Carlos pirou e só sossegou quando tirou uma foto com ele. Ficou emocionado, como se fosse o verdadeiro Chewie. Ele, inclusive, postou a foto em seu Facebook, o que é totalmente incomum. Por outro lado, tirou minha foto com Bruna, mas nem quis tirar com ela. Vai entender...


domingo, 6 de agosto de 2017

Erasmo Carlos

Logo após o corre do Joe Satriani, eu, Lizandra e um casal de amigos dela decidimos seguir ao hotel Golden Tower, onde sabíamos que estava Erasmo Carlos. Não sou mega fã do cantor, longe disso, mas ele tocou no Rock in Rio 1, e esse festival foi mágico para mim. Eu tinha 12 anos, era uma época em que grandes shows não eram nada comuns no Brasil. Qualquer um que tocou nesse festival me interessa.

Quando ele saiu do hotel para o show que faria no Sesc Pinheiros, fizemos a coisa do jeito rápido. Não havia nada para autografar, então foram apenas 4 fotos, e finalizamos.

Joe Satriani

O primeiro corre depois de meu retorno de Belém, que marcou minha desaposentação, foi de Joe Satriani. Como a banda saiu antes que ele para o local do show, eu e Lizandra esperamos por algum tempo, e tivemos que nos contentar em conseguir a foto apenas com ele. Para ela provavelmente esteja ok, eu prefiro "fechar a banda". Na verdade, fui a este corre justamente porque eu ainda não tinha foto com o guitarrista e tecladista Mike Keneally, ele era o alvo principal. Eu já tinha foto com Joe Satriani desde 2012.

Mesmo quando a banda tem músicos que "não são ninguém" - o que não é o caso - nunca é demais lembrar o caso de Richie Faulkner, que tocava na banda de Lauren Harris. Quase ninguém quis foto com ele quando a banda desceu e permaneceu por algum tempo no saguão do Hilton, em 2009. Hoje em dia, a situação é bem diferente, todos querem. Por esse motivo, não deixo mais escapar uma foto com alguém "que não é ninguém". Um dia poderá ser, e muito!