Um corre sem nada de muito especial para contar. O Opeth estava hospedado no Braston da Rua Martins Fontes. Eu, Carlos, Givaldo, Marcondes e Jee, minha amiga de Manaus, fomos ao hotel e nos acomodamos em um sofá no lobby, à espera da saída dos músicos para o show. Tudo ia bem, quando Costábile - o assessor de imprensa que após alguns meses seria responsável pela pérola "Picture hunters não serão bem vindos" - chegou ao hotel, nos viu, e foi imediatamente reclamar na recepção, que enviou um "estagiário de segurança" para falar conosco.
O cara estava morrendo de medo, como se fôssemos levantar e espanca-lo se não falasse as palavras corretas. Na maior educação, explicou que o gerente pediu para que nos colocasse para fora, mas que se não quiséssemos sair poderíamos ficar. Sério, foi algo assim que ele disse. O medo estava nítido em sua expressão. Sabendo bem quem era o culpado, aceitamos sair apenas para não prejudicar o cara, que estava cumprindo ordens.
Ficamos bem em frente à porta automática, que é de vidro e nos permitia ver o que acontece dentro do hotel. Cada vez que um músico aparecia, entrávamos, tirávamos as fotos, pegávamos os autógrafos e saíamos novamente. Todos na banda atenderam, mas todos são super secos. É foto, autógrafo e tchau, não da pra desenvolver nenhum tipo de conversa.
Mikael Akerfeldt, vocalista do Opeth |
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