sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Bienal do Livro 2012

A Bienal do Livro 2012 nos trouxe a oportunidade de conhecer diversos nomes importantes. Primeiramente o Senhor Barriga, do seriado Chaves, interpretado por Édgar Vivar. Como a sessão de autógrafos foi na manhã de uma sexta feira, apenas eu pude participar. Como consolação, pedi que autografasse o livro para Sheila. 


Dois dias depois, no domingo, retornei com Sheila e pudemos conhecer Maurício de Sousa. É simplesmente mágico vê-lo autografar, na sua frente, exatamente da mesma maneira que aquela assinatura que vemos em cada estória de seus gibis. É igualzinho, detalhe por detalhe! Quando eu era criança, havia uma "Lojinha da Mônica" na rua Augusta. Às vezes eu ia aos correios e postava uma carta para lá, pois sabia que receberia, em troca, um envelope com alguns cards com os personagens, assinados por Maurício. A turma da Mônica definitivamente fez parte de minha infância e até mesmo adolescência. Conhecer Maurício foi um grande prazer, uma satisfação enorme, mesmo que a expressão em meu rosto não consiga definir, esse foi o sentimento.


Também conhecemos Ziraldo. Pessoalmente, não sou fã das obras dele, mas é impossível dizer que não é um dos grandes nomes da literatura infantil brasileira. Vale a foto.


Por fim, conhecemos José Mojica Marins, mais conhecido como Zé do Caixão (falecido em 2020), considerado o "pai" do terror nacional, tendo sua obra grande importância para o gênero, influenciando várias gerações. Ele ministrou uma palestra na Bienal. Quando finalizou, ele ainda procurava um lugar para deixar o microfone, me aproximei do palco e pedi a foto. Ele aceitou, mas foi tudo muito rápido.


Eu também queria tentar uma foto com Bruna Surfistinha, mas Sheila disse que se eu tirasse nosso casamento terminaria: "Quem é ela?! O que ela fez?! Não vai tirar foto não!". Acho isso uma grande bobagem. Não iria sair com ninguém, não iria comer ninguém, é só uma foto, como tantas outras que já tirei e ainda tirarei. Como marido, entretanto, tive que ficar na minha e respeitar, fazer o que?!

A grande decepção ficou por conta de Pelé, no sábado. Passei o dia todo praticamente sozinho, desde a abertura da feira, esperando por ele em uma entrada reservada aos artistas que participam do evento. Ela é meio escondida, pouca gente conhece. Um bate-papo com ele estava agendado para as 17:00 hs. Quando foi mais ou menos 16:30 hs, comecei a ter companhia. Era notável que alguns fãs também sabiam da existência daquela entrada. A cada minuto, chegavam mais e mais. Ainda faltava 20 minutos e eu já percebera que seria difícil demais ele parar para atender qualquer um ali: era muita gente. Quando ele chegou, acompanhado por diversos seguranças, tudo o que pude fazer foi filmar e acompanha-lo, mas sem esperança alguma de conseguir alguma coisa. Eu nunca vi nada parecido: a multidão parecia sair dos bueiros, todos na feira esqueceram o que estavam fazendo e passaram a acompanha-lo. Foi surreal, assustador, inacreditável!


Até hoje nunca tive uma segunda chance para encontrar Pelé. Em 2016, no primeiro turno das eleições municipais, passei o dia inteiro na escola onde ele vota, em Santos, mas ele não apareceu para votar. Maiores de 70 anos não são obrigados. É alguém que eu gostaria muito de conhecer mas, sinceramente, não consigo visualizar uma oportunidade real, já que ele não frequenta mais eventos públicos por estar com a saúde debilitada.


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