Na primeira vez em que tentei conhecer os caras do Korpiklaani, eles estavam hospedados em um hotel no centro de São Paulo. Eu e Leo esperávamos pela banda no hall, quando o gerente e dois seguranças se aproximaram. Pensei que seríamos expulsos, mas a conversa que se seguiu foi simplesmente bizarra:
- Vocês estão esperando alguma banda?
- Sim!
- É o Korpiklaani?! Eu adoraria que eles ficassem hospedados com a gente, porque eu adoro o som deles e o produtor sempre nos da ingressos quando as bandas que ele traz ficam aqui. Infelizmente não sei o nome dos músicos, então não posso verificar no sistema.
Quando confirmei, só faltou sair dando pulinhos de alegria. Olhei o celular e havia a mensagem de uma amiga: “eu acho que a banda que você quer está em um bar no Anhangabaú bebendo cerveja”. Pedi para que ela mandasse uma foto. “Acabaram de sair”, foi a resposta, acompanhada de uma foto. Então, ficamos no impasse: se fôssemos, correríamos o risco da banda voltar e haver desencontro. Decidimos esperar.
A van com os músicos chegou, os abordamos assim que entraram no hall e tirávamos fotos e conseguíamos os autógrafos, quando uma hóspede de uns 75 anos perguntou quem eram eles. Eu respondi e ela disse: “eu acho que meu neto gosta”. Então, foi à recepção, pegou alguns papéis em branco e pediu para todos assinarem. Sem dúvida um dos corres mais bizarros de todos os tempos, mas ao menos todos foram legais.
Jonne Järvelä, vocalista e guitarrista do Korpiklaani |
Kalle "Cane" Savijärvi, guitarrista do Korpiklaani |
Jarkko Aaltonen, baixista do Korpiklaani |
Matti "Matson" Johansson, então baterista do Korpiklaani. Saiu da banda em 2019 |
Tuomas Rounakari, violinista do Korpiklaani |
Juho Kauppinen, então acordeonista do Korpiklaani. Saiu da banda em 2013 |
De lá, encontrei-me com a Sheila e fomos até São Caetano, pois ela queria fazer o corre da seleção de vôlei masculino. Retornamos a São Paulo quando anoiteceu para ir ao show no Clash Club - sob protestos dela, que ainda não tinha conseguido foto com todos os jogadores. Apenas relembrando que ela não é fã de metal, e foi ao show apenas para me acompanhar, é desta maneira que ela descreveu a experiência: "O local era sombrio e mal iluminado, com um monte de cabeludo mau encarado. Foi só o show começar para que todos começassem a dançar alegremente, um dando o bracinho para outro e girando". Que exagero! Mas que o show dos caras é o mais divertido sempre, isso não há dúvidas!
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