sábado, 17 de novembro de 2018

Kreator + Arch Enemy + Excel + Walls of Jericho

Arianne me acompanhou nesse corre, pois gostaria de conhecer Alissa White-Gluz e Daniel Erlandsson, do Arch Enemy. Eu a avisei que ela conseguiria a foto com Daniel facilmente, mas que Alissa é mala e provavelmente não rolaria. Além disso, sendo vegana, e sabendo que Mille Petrozza e Alissa White-Gluz também são, decidiu presentea-los com doces veganos brasileiros.

Provavelmente eu não teria ido a esse corre se ela não estivesse interessada, porque eu já tinha foto com todos os músicos do Kreator e do Arch Enemy. Com Excel e Walls of Jericho tanto faz, eu nem conhecia essas bandas, valeria apenas por serem "figurinhas novas", mas não saberia identificar quem era quem. O Excel é uma banda tão pequena que nem consultando o Google ajudou na identificação. Foi fácil descobrir o nome dos músicos mas nem tanto associar cada nome ao músico respectivo. Porém, mal chegamos e já encontramos com eles, que estavam em frente ao hotel. Já que estavam ali, e foram todos gente boa, não teve porque não tirar fotos, mas continuo até hoje sem saber quem é quem.










Esse foi um corre lotado. Os hunters eram os mesmos de sempre, mas que costumavam ir a corres de bandas de estilos diferentes. Desta vez era um corre de bandas que todos queriam conhecer, então todos estavam ali. Eu, Arianne, os hunters do bem, Carlos, Jessica, Guido, Juliana Novo, Samii, Karina, Luh Rossi, Leo, Ingui, Marlon (de Porto Alegre) e até mesmo Fernanda Lira, do Nervosa...

Quando o Kreator retornou da passagem de som, os hunters do bem voaram, como zumbis sedentos por sangue, em Mille Petrozza, na mesma palhaçada de sempre, cercando e cutucando. Ele até se dispôs a atender, mas logo percebeu que não seriam educados, então saiu dando naba em todo mundo. Quando passou por nós, Arianne lhe ofereceu os doces, e é claro que ele parou e nos atendeu. Ficou tão satisfeito que, logo que subiu, fez um post no Instagram, agradecendo a gentileza de sua fã brasileira.

Christian "Speesy" Giesler (baixista) e Jürgen "Ventor" Reil, baterista do Kreator
Sami Yli-Sirniö, guitarrista do Kreator
Mille Petrozza, vocalista e guitarrista do Kreator

Logo a seguir, o Walls of Jericho desceu para passar o som. Como não sabia quem era quem, abordei somente a vocalista, Candace Kucsulain. Foi uma surpresa para nós ela estar ali pois, na véspera, houve o cancelamento do show no Rio de Janeiro. Segundo um comunicado da Liberation, realizadora do evento, uma tempestade de neve causou o cancelamento de centenas de voos na costa leste dos Estados Unidos e Candace não conseguiu embarcar. "Os quatro músicos da banda estão no Rio de Janeiro, mas obviamente não há como se apresentar sem vocalista".

Candace Kucsulain, vocalista do Walls of Jericho

Pouco depois, Antonio Fagundes saiu do hotel. Hospedado, nos viu e provavelmente achou que estávamos ali por causa dele, já que acenou e disse que falaria conosco na volta. Na verdade, nenhum de nós fez qualquer tentativa de aborda-lo, apenas comentamos entre nós como ele estava se achando. Quando retornou, fingiu que viria falar conosco, caminhando em nossa direção, mas desviou e correu o mais rápido que pode para dentro do hotel. Deve ter se achado muito esperto por "nos enganar". 😆

Fagundes sempre foi conhecido entre os congonheiros por ser mala. Na última vez que o vi, por exemplo, tirei a foto dele com o Eric. Mal o flash disparou e ele já correu para o portão de embarque, sem esperar para saber se eu também pediria para tirar foto. Carlos e Jessica decidiram ir embora e tentar no aeroporto no dia seguinte.

Por falar em mala, quanto à Alissa White-Gluz, foi exatamente o que eu disse pra Arianne. Quando saiu e percebeu que cerca de 10 fãs estavam à sua espera, já foi dizendo que só tiraria foto coletiva. Fico puto com essas coisas. Por que então ela não vende ingresso coletivo também? Pelo preço de 1, vão 10 fãs ao show, que tal? Nem mesmo o presente fez a mala ser um pouco mais simpática. Tudo o que Alissa tem de linda, também tem de babaca. Acho que foi uma experiência tão broxante para Arianne, que ela nem quis esperar para conhecer Daniel, então retornamos para casa.

Como curiosidade: foi a primeira vez que fumei em 2 meses e meio. No começo de setembro, parei, porque o cigarro estava me matando. Era tragar e ficar duas horas tossindo. Com o auxílio de chicletes de nicotina, consegui parar, mas não tem jeito: eu gosto de fumar, então acabei voltando ao vício.

Eu me recusei a participar dessa palhaçada. Vá se foder, Alissa!

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

British Lion

Não é novidade pra ninguém que Iron Maiden é a minha banda predileta e que Steve Harris é meu principal ídolo. Por isso, não foi difícil decidir ir ao Rio de Janeiro quando o British Lion anunciou shows na América do Sul em 2018. Em São Paulo, caculei eu, seria bagunça. Steve é um cara que atrai multidões e, como muitos hunters paulistanos não tinham foto com ele ainda, todos queriam tentar. Se ele viesse com o espírito da turnê européia, seria para estreitar o contato com o público, atender geral. Mas... e se não viesse?! Preferi não arriscar...

Com a ajuda de amigos do Rio de Janeiro, que já o haviam visto no dia anterior, eu sabia que ele estava no Hilton. Meu voo foi bem cedo, então cheguei ao hotel para tentar já no café da manhã, mas ele não apareceu para se alimentar.

De tarde, toda a banda desceu ao hall, exceto Steve, mas preferi não abordar ninguém, para não entregar minhas intenções aos seguranças do hotel, já que eu não estava hospedado. Se fossem me expulsar após abordar Steve Harris, ao menos eu teria a foto com quem realmente interessava. Quando a banda saiu para passar o som, os seguranças da produção o retiraram do hotel por alguma saída alternativa.

Naquele dia, acordei de madrugada para voar, cheguei ao Rio e passei o dia inteiro no hotel - já estava quase anoitecendo. Exausto, decidi seguir para o hotel onde eu e Arianne passaríamos aquela noite, e dormir algumas horas, para retornar e tentar mais uma vez após o show. Não, eu não fui ao show. Amo Iron Maiden, mas prestigiar British Lion já é forçar a amizade, não rola. Após comprar alguma coisa para comer e chegar ao meu hotel, recebi a mensagem de um amigo que ficou, comunicando que a banda retornou da passagem de som e que Harris atendeu.

Após o show, logo ao chegar, Steve atendeu novamente, tirando fotos e distribuindo autógrafos para todos que o esperavam fora do hotel. Estávamos dentro, mas saímos, já que ele estava atendendo. Ele assinava tudo o que lhe pediam quase que no "piloto automático", mal prestava atenção no que era. Quando chegou minha vez, porém, ele se surpreendeu com o que levei: além de uma foto do British Lion, uma foto de sua primeira banda, Gypsy's Kiss, já devidamente autografada pelos seus antigos companheiros, que consegui em Londres meses antes. Ele pediu ao segurança, Peter Lokrantz, para se aproximar, mostrou a ele, e fez algum comentário que não compreendi. Também consegui autografar o livro "Steve Harris - The Clairvoyant", mas através da Arianne, que entrou para ele na vez dela.


Os outros músicos, entretanto, entraram e tentavam subir para seus quartos, possivelmente achando que ninguém se interessaria por alguma interação com eles. Chamei um, chamei outro... No fim, só não consegui foto e autógrafo com o vocalista Richard Taylor, que subiu antes que eu conseguisse falar com ele.

David Hawkins, guitarrista e tecladista do British Lion
Grahame Leslie, guitarrista do British Lion
Simon Dawson, baterista do British Lion
O excelente bônus da vez: o engenheiro de som Tony Newton, conhecido por seu trabalho com o Iron Maiden
No dia seguinte, retornei a São Paulo. Já que estava fácil, decidi ir ao hotel tentar uma nova foto com Harris, até porque eu tinha mais itens para autografar, incluindo uma foto da formação de 1977, autografada por todos, menos pelo Thunderstick. Quando cheguei, Carlos me contou uma história hilária:

“Fui abordar Dave Hawkins, o guitarrista, e ele estava emocionado, me disse que o Brasil é o melhor lugar do mundo. Eu perguntei o porquê, e ele respondeu "Isso é inédito, nunca aconteceu". Nunca ninguém pediu o autógrafo dele. Foto com ele, então, nem pensar. Ninguém queria, mas nós quisemos. Graças a nós, ele está curtindo a vida de rockstar.”

O segurança foi um pouco babaca pois, após minha vez, a fila para conseguir fotos com o Harris ainda estava relativamente grande e, claro, ele estava ocupado com ela. Falei com ele, perguntando se poderia me aproximar da van, estacionada a poucos metros, de portas abertas, e com os demais músicos dentro, para tentar falar com o vocalista. Expliquei que só faltava ele para eu completar a banda, mas tomei uma negativa. Fazer o que, não se pode ganhar todas...