domingo, 29 de maio de 2016

Pioneiros do Metal Nacional

Anthares, Vírus, Centúrias e Salário Mínimo se apresentaram na Arena Metal, no festival "Pioneiros do Metal Nacional". Três dessas bandas participaram do antológico SP Metal, coletânea lançada em 1984 pelo selo Baratos Afins, então é claro que eu prestigiaria o evento, não apenas pelos shows, mas principalmente para conseguir fotos. Três anos antes, tentei conseguir fotos com o Salário Mínimo, mas falhei miseravelmente.

Cada vez que a apresentação de uma banda terminava, eu ia para a parte de trás do palco e aguardava pela saída dos músicos. No começo, funcionou bem. Primeiramente consegui com os dois músicos do Centúrias com quem eu ainda não tinha fotos: Eduardo Boccomino e Júlio Principe. Sozinho no corre, tive que fazer selfie, o que definitivamente detesto.

Eduardo Boccomino, guitarrista do Centúrias
Júlio Principe, baterista do Centúrias

A apresentação seguinte foi do Vírus. Mais uma vez corri para trás do palco e consegui com quatro dos cinco integrantes: Flávio Ferb, Renato RT, Fernando "Piu" e Lucio Del Ciello. O baixista não saiu pelo mesmo lugar que os outros.

Flávio Ferb, vocalista do Vírus
Renato RT, guitarrista do Vírus
Fernando "Piu", guitarrista do Vírus
Lucio Del Ciello, baterista do Vírus
Contracapa do SP Metal, agora autografada

Acredito que minha experiência não serviu de nada neste dia. Eu sempre procuro saídas secretas, alternativas; sempre espero que sejam feitas coisas diferentes para evitar contato com fãs. Os músicos do Salário Mínimo deixaram o palco pela frente, desceram simplesmente pulando, assim como provavelmente fez o baixista do Vírus. Logo, como eu estava na saída atrás do palco, não consegui foto com ninguém. Mais um fiasco. 😒

Quanto ao Anthares, não esquentei muito a cabeça, pois já tinha fotos com todos da banda desde o ano anterior.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Nazareth

Durante algum tempo, o Nazareth veio ao Brasil quase todos os anos, apresentando-se somente em cidades do sul do país, ignorando cidades tradicionais como São Paulo ou Rio de Janeiro. Isso, claro, era obra do produtor sulista que contratava a banda. Infelizmente eu não manjava de conexão na época, então não consegui encontrar os músicos nenhuma vez.

Em 2011, Kevin convidou-me para viajar com ele a Curitiba, de ônibus, onde faríamos o corre. Pra variar eu estava sem grana, então não fui. Kevin foi sozinho e voltou com fotos e autógrafos de todos. Não acompanha-lo me fez perder a chance de conhecer o vocalista Dan McCarfferty, que anunciou sua aposentadoria em 2013, devido ao agravamento de sua doença pulmonar obstrutiva crônica, mais conhecida como DPOC. McCarfferty liderou a banda por 45 anos, era um nome importante para conhecer, mas infelizente não tive a oportunidade. 

Alguns anos se passaram sem que a banda retornasse ao país. Exceto a Latam, todas as companhias aéreas brasileiras tinham um bug que sabíamos explorar muito bem: permitiam acesso ao check-in online apenas fornecendo o nome e sobrenome do passageiro. Isso, para nós, era o paraíso. Era só ter o nome completo de algum dos músicos, informação facílima de encontrar na internet, e usar os dados para logar. Em tese, era possível fazer qualquer coisa, como remarcar ou cancelar voos, mas isso não nos interessava, queríamos apenas saber em qual voo a banda estava vindo, então bastava logar para conseguir a informação exata.

Sabíamos o voo que traria os músicos do Nazareth, então eu, Carlos, Jessica, Leo e Ellen fomos para Congonhas. O voo pousou, os passageiros desembarcaram, mas nem sinal da banda. Confuso, acessei o aplicativo e loguei novamente no check-in usando os dados de um dos músicos. Para minha surpresa, a vinda naquele voo que monitoramos estava como cancelada, mas outro voo foi marcado, no mesmo dia, desta vez com pouso em Guarulhos. Com a nova informação, corremos até o carro do Leo e fomos todos para lá. Foi a primeira vez que encontramos uma banda no que hoje é chamado de terminal 1 - na época era terminal 4.

Todos da banda foram receptivos, especialmente Pete Agnew, baixista do Nazareth desde 1968. Eu nasci em 1972.

Carl Sentance, vocalista do Nazareth
Jimmy Murrison, guitarrista do Nazareth
Pete Agnew, baixista do Nazareth desde 1968
Lee Agnew, baterista do Nazareth

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Ronaldo Giovanelli

Ronaldo foi um dos grandes goleiros do Corinthians, provavelmente o melhor que já vi com a camisa alvinegra. Também foi o goleiro que começou jogando em 12 de junho de 1993, quando o Palmeiras foi campeão após sacolar por 3x0 no tempo normal e 1x0 na prorrogação. Neste jogo, Ronaldo foi expulso ao fazer falta em Edmundo. Ok, ele conseguiu levar Tonhão para o vestiário também, ao simular uma agressão do zagueiro. Fazia dezesseis anos - quase dezessete - que o Palmeiras não conquistava um título.

Por tudo isso, decidi fazer "o corre do Ronaldo", o que significa que saí de casa apenas para encontra-lo - não foi o que chamo de bônus, que é quando durante um corre aparece alguém inesperado. Como Ronaldo participaria de um bate papo na Kiss FM, fui sozinho para a portaria do prédio da rádio e aguardei. Quando ele apareceu, tirei uma selfie. Fácil como roubar doce de criança.

Ronaldo sempre foi alegria, tanto para corinthianos, como para palmeirenses