quinta-feira, 28 de abril de 2016

Dionne Warwick

Não sou fã de Dionne Warwick, mas ela é um grande nome em seu estilo, estava em minha cidade, não havia porque não tentar conhece-la e tirar uma foto com ela. Eu e Marcelo Zava seguimos direto para o hotel Sheraton, onde ela estava hospedada, e aguardamos pelo retorno do show. Quando chegou, foi abordada por uns 4 fãs, os atendeu rapidamente, meio que se esquivando, e veio em nossa direção.

Mostrei a foto, então veio até nós, autografou e distanciou-se, seguindo à recepção do hotel para tratar de algum assunto. Logo que saiu, dissemos que gostaríamos de tirar uma foto com ela. Ela aceitou, então tirei a foto dela com Marcelo Zava. Na minha vez, eu fiz como quase sempre faço quando o artista não é do metal: o sinal de positivo com a mão. Dionne berrou "não faça isso" e deu um tapão no meu dedo, esmagando-o. É claro que doeu!

A foto, entretanto, saiu perfeita, exatamente no momento do tapa, parece até que somos um casal fofinho. Se reparar bem, estou começando a abrir a boca. Foi no mágico momento exato, 10 milésimos de segundo depois e a foto estaria totalmente estragada por minha expressão de dor. Desse dia em diante, sempre que quero me referir a ela, falo "a velha chata".



sábado, 9 de abril de 2016

Cássio Audi - Viper Day 2016

O Viper Day de 2015 foi muito divertido. Desta vez, o evento aconteceu em um local bem mais próximo de casa. Porém, tal como no ano anterior, eu estava sem dinheiro para prestigia-lo. No ano anterior um ex vizinho, Rudney, me viu em frente ao Manifesto tirado fotos com os músicos, mas sem a intenção de entrar. Onde se lê intenção, entenda-se grana mesmo. Ele decidiu pagar minha entrada. Desta vez eu provavelmente não teria tanta sorte, então fiquei em casa.

Corria um boato muito forte que Cássio Audi, o baterista da formação original, poderia aparecer para tocar nesse dia. Como eu tinha algumas amigas que compareceram ao Ozzy Stage Bar, pedi que avisassem se isso se confirmasse. Eu sairia de casa imediatamente. Quando uma delas, Elaine - a mesma que conheci no ano anterior na virada cultural, sentada em torno de uma mesa com o Pit - disse que ele chegou, não perdi tempo.

Tão logo cheguei, encontrei Jéssica fazendo corre em frente ao local. Ela queria uma foto com Andre Matos, com quem não tinha ainda. Nem demorou muito e Andre chegou. Tirei a foto dela, mas não aproveitei para tirar mais uma com ele. Feliz que conseguiu a foto que faltava, Jéssica queria ir embora. A convenci a ficar para pelo menos tirar minha foto com o Cássio.

Se eu soubesse que Andre estaria morto em apenas três anos, com certeza tiraria mais uma foto com ele

Enviei uma mensagem para Elaine, e ela respondeu que pediria a ele para dar uma saída rápida para me ver. De fato, em alguns minutos estávamos frente a frente. Como quando encontrei Andre e Felipe em 2013, e Pit e Yves em 2015, contei estórias de meu passado com a banda, mas nenhum deles foi capaz de lembrar de mim, nem mesmo Cássio, de quem eu praticamente era roadie.

Eu já o tinha encontrado virtualmente na época em que o Orkut surgiu. Ele aceitou minha solicitação de amizade, mas foi apenas isso. Simplesmente não interagia, não respondia às mensagens que eu enviava. Agora, mais de 30 anos depois que o conheci, parecia um pouco diferente mesmo, quietão, quase tímido. Apesar de o ver quase todos os dias na segunda metade da década de 80, eu e ele nunca tiramos uma foto juntos, até porque não havia essa facilidade de hoje para tirar fotos. Foi nossa primeira e provavelmente a última.

Desisto! Nem mesmo Cássio Audi foi capaz de lembrar-se de mim!

Havia, porém, uma enorme treta se desenrolando nos bastidores. O que vou contar agora foi o que disseram, eu não vi, não estava lá, não sei se é verdade ou não. Após conseguir a foto com Cássio, retornei feliz para casa, pois achava que era uma foto que jamais teria. Quando cheguei, uma outra amiga enviou uma mensagem, dizendo que Pit estava se recusando a subir no palco e que por isso o show não aconteceria.

Conforme ela, a presença de Cássio foi uma surpresa de Felipe Machado - ou Nando Machado, não me recordo bem - aos demais integrantes da banda. Andre aceitou numa boa, mas Pit deu piti. Diz que essas foram as suas palavras: "eu não subo no palco com esse filho da puta, por causa dele nós não conseguimos lançar nosso DVD", referindo-se ao To Live Again  - Live In São Paulo, que demorou anos para ser lançado após sua gravação. Depois de muita confusão, não sei como se resolveu, o show aconteceu. Cássio tocou apenas Soldiers of Sunrise. Como eu queria ter visto isso ao vivo, como via nos anos 80...

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Helena Ranaldi

Em 2003, a Sheila acompanhava uma novela chamada "Mulheres Apaixonadas". Eu fazia meu papel de marido, acompanhando a maioria dos capítulos com ela. A personagem Raquel, vivida por Helena Ranaldi, me chamava a atenção. Nunca curti mulheres de cabelos curtos, mas aquela era incrivelmente sexy. Então, quando descobri que conhecer famosos não era missão impossível, coloquei o nome dela na lista de quem eu gostaria de conhecer, e passei a monitora-la. Na primeira oportunidade, não deixaria escapar.

Em 2016, ela estrelou a peça "A Paixão Segundo Nelson Rodrigues: Uma farsa musical" no teatro Bradesco, bem próximo de casa, então não tinha como não tentar. Comentei com Carlos, que se interessou por outro motivo: a presença de Rui Rezende no elenco, que interpretou o Lobisomem em Roque Santeiro. Carlos, para quem não sabe, é grande fã dessa novela, e tem foto com quase todo o elenco, incluindo o saudoso José Wilker. Para ele, aquele era "o corre do Lobisomem do Roque Santeiro". Ele nem se interessou por Helena Ranaldi.

Eu já sabia há alguns anos por onde era saída dos atores, então foi fácil, apenas esperamos a peça terminar e nos dirigimos para o local. Os dois foram bastante simpáticos, e tanto eu quanto Carlos saímos felizes. Não abordei os outros atores, porque não sabia quem era quem.

Helena Ranaldi: a idade faz bem para certas mulheres, ela continua incrível
Rui Rezende foi o Lobisomem em Roque Santeiro