Beirou a insanidade a primeira vez em que o famoso apresentador, chef e empresário norte-americano - até então conhecido por seu programa Cake Boss, que relata o dia a dia de sua padaria e confeitaria - veio ao Brasil, para um evento no Shopping Eldorado, em São Paulo. Eu e Sheila fomos ao aeroporto de Guarulhos, para conseguir vê-lo logo que desembarcasse. Naquele dia, no entanto, algo estava terrivelmente errado: em frente ao portão de desembarque, conseguíamos identificar muitas pessoas que estavam com a mesma ideia. Não eram hunters, eram fãs, e isso significa que muita coisa poderia dar errado, já que fãs geralmente não sabem se comportar - ok, muitos hunters também não sabem.
O problema maior era a quantidade: cerca de 40 pessoas. Enquanto esperávamos, conversamos com alguns, que nos disseram que Buddy estava na Argentina e postou no Instagram uma foto dentro do avião com o texto "rumo a São Paulo" ou algo assim. Aquilo os incentivou a tentar a sorte no aeroporto. Um senhor bradava, orgulhoso, "eu e minha família viemos em dois carros cheios". Já que a desgraça estava anunciada, o jeito era tentar para ver o que conseguiríamos.
Quando Buddy saiu pelo portão de desembarque, foi imediatamente cercado, exatamente como eu e Sheila temíamos. A maioria das pessoas não sabe ser organizada e civilizada nessa hora, tem que "voar" em cima do cara, na esperança de ser o próximo atendido, antes que todos os demais. Buddy estava na maior boa vontade, tentou falar e tirar fotos com todos, mas estava difícil. Conseguimos ainda assim foto e autógrafo, mas na muvuca, e desse jeito não gostamos. Queríamos encontra-lo em outra oportunidade para tentar novamente, mas tivemos que esperar que voltasse ao país, pois quando descobri o hotel, ele já havia saído para o aeroporto. Como Sheila não poderia me acompanhar, preferimos aguardar. Com aquele sucesso, certeza que voltaria em breve.
Quanto ao evento, sabíamos que não seria fácil, mas o que aconteceu superou em muito as nossas expectativas: cerca de 5.000 pessoas se acotovelaram para vê-lo de perto. A fila de veículos que aguardava para entrar no shopping foi tão imensa, que refletiu no trânsito de toda a cidade, causando lentidão nas marginais e em outras vias importantes, em pleno domingo. A molecada gritava histericamente, como se fosse a chegada de um grande rockstar.
O sucesso foi tão absurdo que tornou-se comum vê-lo em visita ao país, onde gravou variantes de seu programas em português, e negociou a abertura de filiais de sua confeitaria. A primeira inauguração foi anunciada no shopping Maia, em Guarulhos, mas nunca saiu do papel.
A primeira filial brasileira foi inaugurada em São Paulo, em 2016 - foi a primeira fora dos Estados Unidos. Localizada na rua Bella Cintra, causava filas imensas em seus primeiros dias de atividade, muitas vezes complicando o trânsito da região também. Logo vieram a segunda loja, também em São Paulo, e a terceira, em Barueri.
Bônus: no anúncio abaixo, você encontrará atividades que oferecem visitas guiadas para a Carlos Bakery original, onde é gravado o programa Cake Boss.
Aí estão duas bandas que até esse dia eu nunca ouvi falar. Enquanto alguns comemoravam a vitória da seleção brasileira por 2x1 sobre a Colômbia, jogo válido pela Copa do Mundo 2014, tirei a camisa que usei para ver o jogo e 'bora pro corre, pois eram "figurinhas novas". O show aconteceu no Hangar 110, onde encontrei-me com a Ellen - outra xarope que também nunca tinha ouvido falar nessas bandas, mas estava firme e forte para o corre, pelos mesmos motivos que eu, embora não colecionasse autógrafos (apenas tirava fotos).
A primeira banda a se apresentar foi o Manilla Road, que já estava no palco quando chegamos. Quando terminou, os músicos começaram a sair da casa e os abordamos. Todos foram receptivos. O primeiro a sair foi o baterista Andreas Neuderth. A seguir o guitarrista Mark Shelton nos perguntou se fomos ao show, respondemos que sim, e que adoramos, mas que não somos tão fãs de Omen, então saímos para conhece-los (mentimos, nem chegamos a entrar). Por fim, saiu o vocalista Brian Patrick. O baixista Joshua Castillo provavelmente assistiu todo o show do Omen, pois só deu as caras quando o segundo show terminou.
Brian Patrick, vocalista do Manilla Road
O guitarrista do Manilla Road, Mark Shelton (falecido em 2018), perguntou se fomos ao show
O baixista Joshua Castillo saiu da casa somente após o fim do show do Omen
O baterista do Manilla Road, Andreas Neuderth, foi o primeiro a sair e falar conosco
Mais uma foto autografada inédita para a coleção
É claro que esperamos até o final do segundo show, seria a chance de conseguir conhecer os integrantes do Omen também. O primeiro a sair foi o baterista Steve Wittig, seguido pelo baixista do Manilla Road, Joshua Castillo. A seguir, todos os demais integrantes do Omen saíram juntos. Estavam todos de bom humor e esperaram numa boa para nos atender, enquanto éramos atendidos por outro integrante. Omen é a típica banda péssima para encontrar uma boa imagem no Google. Filtrando por tamanho grande, que é ideal para a revelação da imagem sem que fique muito distorcida, era impossível encontrar uma boa imagem, exceto a que utilizei, que fugiu completamente aos meus padrões de marge, logo e nome da banda e dos integrantes.
Kevin Goocher, vocalista do Omen
Kenny Powell, guitarrista do Omen
Andy Hass, baixista do Omen
Steve Wittig, baterista do Omen
Foi impossível encontrar uma boa imagem que atendesse aos meus padrões
A Copa de 2014 no Brasil nos trouxe esperança de que haveriam bons corres, não apenas das seleções envolvidas, mas também de grandes nomes que viessem para cobrir ou acompanhar o evento. Isso foi uma realidade, mas não em São Paulo. Apenas para citar dois exemplos: os hunters de Manaus conseguiram nomes como Alexi Lalas, ex zagueiro da seleção americana, e Ruud Gullit, ex meia da seleção holandesa, entre outros. Os cariocas conseguiram Glenn Hughes, que ficou a Copa inteira no Rio de Janeiro, além de jogadores de grandes seleções, como Inglaterra e Holanda. Em São Paulo, apenas seleções secundárias, como da Suíça e dos Estados Unidos, passaram pela cidade. Portanto, o que era para ser uma época de fartura de corres, acabou sendo uma decepção: até onde sabemos, apenas o Príncipe Harry passou por São Paulo.
Quando não restavam mais esperanças de um bom nome na cidade, a paraguaia Larissa Riquelme, musa da Copa de 2010, que tornou-se mundialmente conhecida por, sempre decotada e com um celular entre os seios, torcer por sua seleção, anunciou que viria a São Paulo. Ela facilitou nossa vida ao postar uma foto com localizador no Instagram.
Na manhã do dia seguinte, eu e Leandro Caíque* fomos cedo para tentar encontra-la antes que ela saísse para alguma atividade. Mal entramos no hall e a porta do elevador se abriu: era ela, pronta para entrevistas com o Terra e com o ESPN. Que mulher linda, toda mignon, perfeita! Os profissionais da equipe de gravação pretendiam continuar em outro lugar, por isso resolvemos aborda-la antes que saíssem. Eles não gostaram muito, mas dane-se! Larissa foi simpática e, inclusive, postou uma foto dela nos atendendo em seu Instagram.