quinta-feira, 24 de abril de 2014

Paul Gilbert

Eu, Sheila e Ellen nos encontraríamos assim que elas saíssem do trabalho. Nosso ponto de encontro era, se não me engano, na estação Santana, onde pegaríamos um ônibus para Guarulhos, onde aconteceria o workshop do guitarrista do Mr. Big, Paul Gilbert. Não tínhamos ingressos, mas sem problemas, o plano era aborda-lo ao final do evento.

Como sabia que Gilbert estava hospedado no Novotel Center Norte, próximo à estação Carandirú, decidi ir um pouco mais cedo para dar uma passada lá. Se já conseguisse a foto, talvez nem fosse necessário ir à Guarulhos, ao menos eu e Sheila. Sheila me agradeceria, pois poderia descansar para trabalhar no dia seguinte.

No exato momento em que cheguei, ele saiu do hotel, caminhando apressadamente para o carro. Não havia tempo para pegar a câmera. Até abrir a bolsa-carteiro, retirar a câmera, ligar e virar o visor para fazer uma selfie, já teria perdido, ele estava realmente apressado. Fiz o que foi possível: saquei o iPhone 4 - que, todos sabem, tem uma câmera horrível - e o cara que o acompanhava, provavelmente o responsável pelo show em Guarulhos, tirou a foto.

A câmera do iPhone 4 era de dar dó

Não gostei da foto, então mantive o plano de ir ao evento. Sheila perguntou se o vi no hotel, mas menti, respondi que ele já tinha saído quando cheguei. Se soubesse que consegui, faria o possível para me convencer a desistir: "Já conseguiu a foto, já está bom".

Nos encontramos, tomamos o ônibus e descemos em frente ao Internacional Shopping, onde nos encontramos com Leo. Comemos alguma coisa e seguimos. Quando chegamos ao endereço que tínhamos, para nossa surpresa, era uma igreja (?!). Os sites que divulgaram os eventos de Paul Gilbert no Brasil indicavam que em Guarulhos aconteceria na "Escola de música Verbo Vivo", omitindo que o nome correto é "Escola Cristã de música Verbo Vivo". Por isso não estávamos esperando ver uma igreja no local. Leo procurou um lugar para estacionar enquanto eu, Sheila e Ellen fomos averiguar, recebendo, surpresos, a confirmação de que o evento era ali mesmo, em um dos anexos da igreja.

Era uma igreja, né?! Não tinha grande estrutura para receber um evento como aquele. Não entramos, mas assistimos todo o workshop através das cortinas translúcidas das janelas. Quando terminou, os pagantes começaram a sair. Alguns foram embora, outros permaneceram por ali. Descobrimos que era um intervalo, pois ainda haveria o meet & greet pago. Sem problemas, poderíamos esperar um pouco mais. 

Algum tempo depois, o responsável pelo evento convocou quem tinha saído para entrar e participar do meet. Todos entraram mas a porta permaneceu aberta, então também entramos e ficamos em um dos cantos, esperando o meet acabar. Quando acabou, na cara de pau, abordamos Paul Gilbert ainda dentro da sala. O produtor sabia que não éramos pagantes, mas não falou nada. Para nós foi um bônus, mas conseguiríamos do mesmo jeito, se não no local, com certeza no hotel.

Era daqueles dias que tudo dá certo. Assistimos ao evento e participamos do meet & greet sem pagar um centavo
Agora sim, uma foto digna!
Bônus! Aproveitei para tirar uma foto com a guitarrista Lari Basílio, que fez a abertura do evento

sábado, 19 de abril de 2014

Focus

Em 2010 e 2012, Kevin me chamou para fazer com ele o corre do Focus, mas eu ainda estava em uma fase em que só tentava conhecer os integrantes de bandas que realmente fosse fã. A bem da verdade, sempre achei o som do Focus chato pra cacete, tão chato, que nem ao menos o fato do Iron Maiden ter gravado uma música deles, Hocus Pocus, me convenceu a tentar conhece-los nessas oportunidades anteriores.

Mas havia algo engraçado nesse corre: a semelhança física de Thijs van Leer com um brasileiro famoso, que os holandeses dificilmente já ouviram falar, mas que conhecemos bem: o saudoso Abelardo Barbosa, o Chacrinha. Já que era uma foto engraçada, e eu já havia despirocado, conhecendo bandas e artistas que sou ou não fã, por que não?!

Eu e Sheila passamos o final de semana em Itu, mas retornamos apenas para fazer o corre. Leo juntou-se a nós, pois também queria uma foto com o "Chacrinha". A banda se apresentaria no Sesc Belenzinho, então pareceu fácil, bastaria esperar dentro da comedoria, que em algum momento a banda apareceria para passar o som. E assim foi. Exceto "Chacrinha", todos foram bem frios, mas atenderam, e isso é o que importa.

Thijs van Leer, vocalista, tecladista e flautista do Focus
Menno Gootjes, guitarrista do Focus
Bobby Jacobs, então baixista do Focus. Ele saiu da banda em 2016
Pierre van der Linden, baterista do Focus

Após conseguirmos as fotos, pedimos algo para comer e assistimos à passagem de som. Mas houve um momento em que não aguentamos e nos descabelamos de dar risada.

Não bastasse parecer o Chacrinha, Thijs van Leer ainda trouxe uma buzina?!

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Ellen Rocche

Ricardo Ramalho é o típico cara que passa fácil por mentiroso. Ele costuma contar vantagem em tudo. O problema é que, se for investigar, é tudo verdade. No dia em que eu o conheci, ele disse que foi convidado para a festa da atriz Flávia Alessandra. É claro que achei que era mentira, mas depois descobri que ele realmente esteve na tal festa. Ele também disse que já almoçou com Nicole Bahls. Mais uma vez duvidei, mas tem até foto para provar. Ele também alega ser primo de Elba e Zé Ramalho. Nunca comprovei o parentesco, mas depois de tudo que vi, quem sou eu para duvidar?!

Ricardo almoçando com Nicole Bahls

Durante anos tive o desejo de conhecer Ellen Rocche, uma das mulheres mais bonitas do Brasil. Ricardo sempre alegou ser amigo dela. Neste dia fui capaz de comprovar se era ou não. Ellen Rocche era uma das convidadas da 13ª edição da Hair Brasil, realizada no Expo Center Norte. Ricardo não apenas disse onde eu deveria espera-la chegar para o evento, como passou uma recomendação: "se ela não quiser te atender, fale que você é meu amigo". Claro que achei que ele estava apenas contando vantagem.

Fui ao local, que é enorme, com dezenas de entradas, fechadas ao público ou não, que ela poderia utilizar. Não tive escolha senão aguardar exatamente onde Ricardo indicou. Após algum tempo, um carro parou em frente onde eu estava e Ellen desembarcou. Fiz a abordagem, mas ela disse que estava atrasada e que não poderia parar. No desespero, soltei: "Foi o Ricardo Ramalho que disse que poderia te ver aqui". Ela parou imediatamente:

- Ah, você é amigo do Ricardo?!

- Sou sim.

- Como ele está? Gosto muito dele! 😲

Pedi novamente a foto, e desta vez ela atendeu, com o sorriso mais lindo do mundo. Então, entrou para participar do evento. Nunca mais duvido de nada que o Ricardo fala!

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Rick Astley

Sheila me disse que gostaria de conhecer Rick Astley. Eu não tinha muita ideia de quem ele é, então pesquisei. A primeira música que ouvi, Never Gonna Give You Up, deixou claro que eu o conhecia muito bem, mas definitivamente não era o estilo que ouvia quando era jovem. Aliás, na juventude, frequentei um acampamento de férias do colégio onde classificávamos todas as músicas em apenas duas categorias: música de louco (metal, punk, etc) e música de docinho (pop, eletrônica, dance, new wave, etc). Rick Astley era docinhíssimo e, portanto, meus ouvidos passavam longe. Mas ok, ela queria, vamos lá.

Nosso corre começou depois do show, na chegada de Rick ao hotel. O grande problema foi a presença de Anebelle* e Leandro Caíque*. Justo quando ele atendia a todos com fotos e autógrafos, os dois começaram um bate-boca, um berrando mais que o outro, um acusando o outro de já ter conseguido foto com ele na saída do hotel para o HSBC Brasil (hoje Tom Brasil). Se fosse outro artista, com certeza finalizaria o atendimento e entraria no hotel. Como é um cara legal, atendeu a todos, até mesmo aos dois briguentos. Observe que na foto, Rick está posando. Eu não, estava preocupadíssimo com a possibilidade dele parar de atender, e observando a discussão dos idiotas. 

Discussões em corre são normais, por diversos motivos, mas na frente do artista, quando ele está atendendo, foi a primeira vez. Espero sinceramente que seja a última.