Eu, Sheila, Leo e Deise fomos ao Manifesto para o corre de Steve Grimmett & The Sanit Days. Mestre já estava por lá e contou que os músicos chegaram cedo para a passagem de som, mas Steve Grimmett viria somente mais tarde. Formada apenas por ex integrantes do Onslaught, esse seria um corre no mínimo interessante, com somente "figurinhas" inéditas para mim. Quase conheci Steve Grimmett em 2010 quando encontrei os caras do Raven, pois o ex vocalista do Grim Reaper era o responsável pelo show de abertura. Entretanto, quando cheguei ao hotel, já havia saído para o Carioca Club. Decidi esperar por uma próxima oportunidade, que felizmente chegou.
Um pouco mais tarde, a passagem de som foi finalizada e Alan e Jase saíram para fumar. Essa foi a oportunidade que tivemos para conhece-los. Quando Steve Grimmett, que nesta época ainda não tinha a perna amputada, chegou para o show, o abordamos. Após, decidimos finalizar, embora ainda não tivéssemos conhecido Steve Grice. Pareceu melhor do que esperar pelo término de um show que ainda nem tinha começado. Não havia indício de que conseguiríamos vê-lo antes.
Steve Grimmett, vocalista do The Sanity Days |
Alan Jordan, guitarrista do The Sanity Days |
A curiosidade deste corre é que foi o último em que eu e o Mestre éramos amigos. Nos conhecemos em 2009 no corre do Motörhead, e desde então fizemos muitos corres juntos. No final de 2012, ele começou a namorar com a cuidadora de idosos que conheci no corre do Motley Crüe em 2011. Como eu e ela estávamos tretados desde 2012, ela o proibiu de falar comigo. Mestre também é conhecido como "O virgem de 50 anos". Carlos sempre comenta: "o conheço há 30 anos e nunca o vi com mulher nenhuma, nem antes nem depois da cuidadora de idosos". Mestre acatou o pedido, pois não falava comigo quando estava com ela, mas continuávamos fazendo corres e falando normalmente quando não estava. Entretanto, permanecíamos amigos no Facebook.
Na mesma semana, ele avisou que iria me excluir a pedido dela, que ficou puta da cara quando soube que eu estava no corre e falei com ele. Meu argumento foi: "vocês são muito diferentes e esse namoro não vai longe. Se me excluir e vocês terminarem, nem adianta vir falar comigo, pois não terá volta". Ele se desculpou mais uma vez e excluiu. Um ano se passou, e como previsto o namoro acabou. No corre do Uriah Heep, ele tentou me cumprimentar estendendo a mão com um sorriso no rosto, como se nada tivesse acontecido, mas foi ignorado. Muitos anos se passaram e continuamos sem trocar ideia. Ele se tornou mais um dos que fala mal de mim por aí desde então.
Se eu arrumar uma namorada, de corre ou não, que me proíba de falar com um amigo apenas porque não gosta dele, será solemente ignorada. Se já éramos amigos antes dela estar comigo, ela terá que aceitar esse fato. Tentar bater de frente será pior, pois vai me perder mais cedo ou mais tarde. Exceto, é claro, se o motivo justificar. Meu amigo a estuprou? A agrediu? Houve algo realmente grave? Se sim, é claro que ficarei do lado dela, inclusive se o relacionamento terminar. Se não, não perderei uma boa amizade por causa de buceta, não mesmo. Não sou escravoceta como o Mestre.
Mestre sempre foi conhecido por fazer montagens bem humoradas com fotos, mas depois deste dia passou a faze-las quase que somente com indiretas. Como eu utilizava o termo "picture hunter", criado por Jonas para indicar pessoas que fazem corres, ele passou a criar mais e mais montagens com mensagens raivosas aos picture hunters, como se ele mesmo não fosse um deles, além de postar frases e pensamentos, como "se um ex amigo precisar de uma bolsa de sangue não é para me procurar, pois não ajudarei" e "fotinho com banda vale mais do que a verdadeira amizade". Abaixo, pérolas tiradas de seus perfis em redes sociais.
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