terça-feira, 21 de novembro de 2017

Amaranthe

Em 2011, a vocalista Elize Ryd foi uma das convidadas para excursionar com o Kamelot, então tive a oportunidade de conhece-la. Que mulher absurdamente linda e gente boa. Para ser sincero, eu não conhecia sua banda, Amaranthe, mas depois de conhecer Elize fiquei interessado em ouvir o som. Sinceramente gostei, é algo diferente, que mistura metal com pop, é algo único e original, sem similares. A formação da banda tem três vocalistas, sendo uma voz limpa feminina, uma voz limpa masculina e uma voz gutural masculina.

Desde então, esperei ansiosamente por uma apresentação no Brasil, que nunca acontecia. Às vezes algum produtor até especulava, mas rapidamente desistia, pois não é uma banda muito conhecida no Brasil. A oportunidade real aconteceu somente em 2017, quando Marcos, da Dark Dimensions, confirmou o show para o Manifesto Bar. Infelizmente, o anúncio demorou o suficiente para que alguns integrantes da formação original saíssem da banda, especialmente o vocalista Joacim Lundberg, mais conhecido como Jake E, que saiu poucos meses antes da apresentação no Brasil. Minha chance de conhece-lo, mesmo no futuro, tornou-se bastante improvável.

No dia em que a banda desembarcou em São Paulo, o aeroporto estava lotado de fãs, pelo menos 15. Era a primeira vez que a banda tocava no país e todos esperavam ansiosos por conhecer seus integrantes, que não decepcionaram e atenderam a todos, mesmo depois de uma viagem de 11 horas. Não sei os detalhes de produção, mas sendo banda série D certamente voaram na classe econômica, o que não é um voo muito confortável. A molecada é gente boa, com certeza uma das bandas mais amigáveis para se conhecer. Elize fez questão de tirar fotos nossas com ela em seu próprio celular.

Elize Ryd, vocalista do Amaranthe (voz limpa feminina)
Nils Molin, vocalista do Amaranthe (voz limpa masculina)
Henrik Englund Wihelmsson, vocalista do Amaranthe (voz gutural)
Olof Mörck, guitarrista do Amaranthe, responsável também pelos teclados e sintetizadores
Johan Andreassen, baixista do Amaranthe
Morten Løwe Sørensen, baterista do Amaranthe

Assim que cheguei em casa, uma surpresa: a sempre fofíssima Elize postou uma das fotos no Instagram. É uma bobagem, eu sei, mas isso é algo que, para quem é fã, simplesmente não tem preço, é sempre legal quando acontece.


Neste corre não fiz foto para a banda autografar, pois ainda não havia fotos oficiais com o vocalista Nils Molin, que acabara de se juntar à banda. Desta forma, como eu tinha conseguido tudo o que queria, decidi que não iria mais incomodar. Foi difícil, pois a Jess ficava mandando mensagens diretamente do bar do hotel, me instigando a aparecer, dizendo que estava bebendo com Elize. Não sei como, mas consegui resistir.

Porém, após o show, que foi maravilhoso (principalmente quando a blusa da vocalista abriu sem querer durante a execução de True), os integrantes saíram do Manifesto e ficaram confraternizando com a galera. Mesmo estando apenas com o iPhone, não teve como: tirei mais fotos. Agora é aguardar para que algum produtor se anime a traze-los novamente ao país. Eles merecem, e nós também!


Se tem algo que nunca cansarei nesta vida é tirar mais uma foto com Elize Ryd
Nils Molin
Olof Mörck
Registre-se que este foi o último corre de Ellen. Depois deste dia, ela engravidou, teve o bebê e nunca mais voltou a fazer corres.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Culture Club

O vocalista Boy George, então ex Culture Club, anunciou que faria um show em São Paulo no final de fevereiro de 2011. Em janeiro, entretanto, o show foi cancelado. Não sou grande fã de seus trabalhos, mas é de conhecimento público que a banda foi uma das mais influentes e representativas da década de 1980. Por isso, seria interessante conseguir conhece-lo e tirar uma foto com ele.

Essa oportunidade só surgiu novamente em 2017, quando, de volta ao Culture Club, foi anunciada sua vinda com a banda ao Brasil.  Na noite anterior ao dia em que chegaria a São Paulo, passei a noite em um hotel com Elisa, a menina com quem eu estava saindo desde o dia do corre do Satyricon. Menina é modo de dizer, pois já beirava os 30 anos. Logo cedo, Marcelo Zava nos encontrou, e seguimos ao aeroporto.

Embora fosse boazinha quando estava a sós comigo, ela se transformava quando estava entre os meus amigos. No carro, a caminho do aeroporto, já tinha se indisposto com Marcelo várias vezes. Era mau humor mesmo, ele não fez nada de mais, apenas as brincadeiras que sempre fazia com todo mundo. Ela queria me acompanhar nos corres, mas ficava reclamando e enchendo o saco o tempo todo.

Resolvi terminar com ela mas, como tínhamos uma viagem marcada no final de dezembro, esperaria mais um pouco para sair fora. Embora já tenha me ferrado algumas vezes por conta disso, eu gosto de cumprir o que prometo. E aquela viagem fora prometida.

Após algum tempo de espera, tivemos a certeza da proximidade do desembarque quando um grupo composto por 3 seguranças chegou ao terminal para recepcionar a banda. Eles esperaram por cerca de 40 minutos, então, sem mais nem menos, desapareceram, mas a banda não desembarcou. Algo estranho aconteceu, então comecei a pesquisar na internet para tentar achar alguma pista que solucionasse o mistério. Foi difícil acreditar quando encontrei a resposta: a banda cancelou todas as apresentações que faria no Brasil, mas manteve os demais shows na America Latina. Seus integrantes nem ao menos embarcaram no voo.

Foi algo tão inesperado, tão sem sentido, que até mesmo os seguranças foram pegos de surpresa. Diferentemente de nós, eles não estavam lá por diversão, é trabalho. Se soubessem antecipadamente, nem teriam ido. Alguns anos se passaram, e a banda jamais remarcou um novo show no país. Bizarro!


sábado, 11 de novembro de 2017

Satyricon

Sabe aquele corre em que se faz alguma merda e perde-se a chance de conhecer a banda, ou ao menos algum integrante importante? Pois é, foi esse. Eu estava injuriado com tudo o que aconteceu na minha passagem por Porto Alegre (ainda não escrevi sobre isso, mas escreverei), então estava a fim de pegar a primeira tonta que aparecesse na minha frente, não importava quem fosse. 

Me inscrevi em um aplicativo de relacionamento chamado Hapnn, e logo nas primeiras horas já tinha um encontro agendado. Marcamos de nos conhecer pessoalmente no Burdog da Avenida Dr. Arnaldo na mesma noite. O problema é que também era a noite de corre do Satyricon, mas acreditei que se gerenciasse o tempo direitinho, daria para fazer tudo. A ideia era comer, me despedir da menina, e seguir para o hotel onde estava a banda, para conhecer os integrantes do Satyricon, após o show.

O que eu não contava é que, após o encontro, ela decidisse retornar a pé para casa, distante 1.5 quilômetro, na Rua Heitor Penteado. Pareceu uma boa ideia acompanha-la na caminhada, enquanto conversávamos mais um pouco. Eu a deixaria no prédio em que ela mora, chamaria um táxi, e seguiria para o corre. O problema é que, com a caminhada inesperada, cheguei atrasado ao hotel. A banda já tinha chegado e Satyr subiu para o quarto após atender Carlos e Jessica que, diferentemente de mim, não se atrasaram. Como consolação, consegui conhecer Frost, um dos dois integrantes oficiais da banda - todos os outros são apenas músicos de turnê.

Frost, baterista do Satyricon

Satyricon é uma banda rara em São Paulo, só veio duas vezes, a primeira em 2011, quando eu ainda não era bom o bastante nos corres, e a segunda em 2017, quando fiz essa bobagem. Não é o tipo de banda que se deve perder, pois demora muito para retornar, se retornar. No planejamento inicial estava incluso assistir ao show, mas como a doida do sul surtou e desistiu de vir a São Paulo, perdi completamente o tesão de ir, optando por fazer somente o corre. Fiz tudo errado.

Acompanhando os músicos, estava Dewindson Wolfheart, vocalista do Wolfheart and the Ravens e ex Ravenland. Tommy Lindal, guitarrista original da banda norueguesa Theatre of Tragedy, o acompanhava. Dewindson, que é meu amigo, nos apresentou, anunciando que Lindal era o novo guitarrista de sua banda atual. Só fui entender quando cheguei em casa, postei as fotos no Facebook e marquei Tommy Lindal. Nos minutos seguintes, ele me adicionou, e começamos a trocar ideia no Messenger. Descobri que ele estava morando no Brasil porque tem filhos com uma brasileira. Quem diria?! Eu jamais imaginaria...

Juliana Novo, baterista do Crucifixion BR, também minha amiga, estava no hotel como convidada de Dewindson para, como eu, conhecer os integrantes do Satyricon.

Tommy Lindal, guitarrista da formação original do Theatre of Tragedy, e Frost
Juliana Novo, baterista do Crucifixion BR

Fim de corre. Mas o pior ainda estava por vir... No dia seguinte fiz uma bobagem ainda maior (que contarei em outra oportunidade).