segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Exciter e Sacred Reich

Em 2017, fui ao hotel onde estavam hospedadas as bandas Exciter e Sacred Reich. Assim que entrei no hall, vi Carlos e Dan Beehler conversando, sentados em um sofá. Dan contou muitas estórias, incluindo sobre uma turnê nos Estados Unidos com o Motörhead, onde as bandas se apresentaram em muitas casas de show ruins, com iluminação inadequada, entre outros problemas. Muitas vezes os integrantes do Exciter se reuniam e decidiam não tocar. Quando comunicavam a decisão ao Lemmy, ele “falava um monte” e os fazia mudar de ideia: “Vocês foram pagos, tem um público esperando por vocês. Vão tocar sim”.

Corres do Exciter são sempre legais, todos os integrantes de todas as formações que abordamos são muito amigáveis. Nem demorou para que conseguíssemos completar as fotos, não apenas com eles, mas também com a galera do Sacred Reich.

Dan Beehler, vocalista e baterista do Exciter
Allan Johnson, baixista do Exciter
John Ricci, então guitarrista do Exciter. Ele deixou a banda em 2018
Phil Rind, vocalista e baixista do Sacred Reich
Wiley Arnett, guitarrista do Sacred Reich
Jason Rainey, então guitarrista do Sacred Reich. Ele saiu em 2019 e faleceu em 18/03/2020
Gred Hall, baterista do Sacred Reich

No mesmo dia, haveria uma sessão de autógrafos com as bandas no Central Panelaço, o restaurante vegano de João Gordo, vocalista do Ratos de Porão. Já havíamos conseguido as fotos mas, como as bandas são muito amigáveis, não vi porque não prestigiar. Fui apenas para acompanhar mesmo, nem pretendia tirar fotos, mas aproveitei para conhecer o lugar e também para tirar uma foto com o Gordo. Embora já tivesse foto com ele de outra oportunidade, ele tem fama de ser mala, então uma a mais nunca é demais. Teria que ser muito mala para dar naba no próprio restaurante. No fim, convidado pela banda, acabei tirando outra foto com o Exciter. Fazer o que?!

João Gordo, vocalista do Ratos de Porão
A formação original do Exciter

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Hugh Jackman

Quando anunciaram a vinda de Hugh Jackman ao Brasil para promover o filme Logan, muitos hunters se manifestaram, dizendo que iriam ao aeroporto para conhece-lo. Prevendo que a chegada poderia ser problemática, pois alguns deles berram e causam, preferi deixar para conhecê-lo em uma segunda oportunidade, seja no hotel, em algum restaurante onde ele fosse comer ou mesmo no aeroporto, na saída do país.

De fato, havia muita gente esperando no desembarque, mas estavam todos de boa, sem tumulto nenhum. Ainda assim, Jackman foi bem mais chato do que acreditávamos que seria. Ele recusou-se a tirar fotos e se apressou a entrar na van. Kleber forçou uma selfie com ele. Não é o tipo de coisa que eu faria. Se o artista não quer, não quer, o que posso fazer?! Forçar foto é muito invasivo, além de quase sempre resultar em FOTASSA, não vale a pena. 

O comportamento estranho de Hugh contrastou com o de quando veio a São Paulo em 2009 para divulgar Wolverine. Notícias da época destacavam o quanto ele foi simpático e atencioso com os fãs no aeroporto. O que mudou em 8 anos?!

Combinei de fazer esse corre com a Cintia, então a encontrei em frente ao hotel Hyatt, pois sabíamos que haveria coletiva de imprensa do filme. Havia 10 ou 15 fãs que tiveram a mesma ideia. O ator não foi direto do aeroporto para o hotel, fez algumas paradas, uma delas para tomar um pingado. Isso nos possibilitou chegar antes dele ao hotel. 

Enquanto esperávamos, vimos quando um carro parou na rua para desembarcar Mari Moon. Um crachá indicava o motivo de sua presença: participaria da coletiva de imprensa. Lógico que a abordei, um fotão desses não tinha como deixar passar, e ela foi muito simpática.


Quando o carro que trazia o ator chegou, os fãs tentaram avançar até a área de desembarque de passageiros, bem em frente à porta giratória do hotel. Isso atraiu a atenção dos seguranças, que rapidamente se organizaram para impedir a aproximação. Isso, entretanto, fez com que a atenção deles ficasse concentrada nos fãs, o que possibilitou que eu e Cintia, que estávamos um pouco afastados dos demais, avançassemos por outro lado sem ser notados. Quando perceberam, já estávamos em frente a Hugh Jackman.

Ele não foi simpático, aceitou apenas autografar e não tirou fotos. A maioria das comunicações foi feita pelo segurança, não por ele. Mais uma vez: o que mudou tanto em 8 anos? No exterior, houve um evento há não tanto tempo no México, e ele atendeu normalmente meus amigos hunters mexicanos.

Eu não percebi na tensão do momento, mas Cintia observou que ele estava com um curativo no nariz. Posteriormente, apurei que ele estava em tratamento contra câncer de pele. Fala sério que esse foi o motivo. Um band-aid?! Sinceramente, que ridículo! Primeiro porque já havia diversas fotos dele com o curativo, não havia mais o que esconder. Segundo, com ou sem o curativo, ele continuava a ser Hugh Jackman. Simplesmente decepcionante...