Como em 2012 consegui fotos e autógrafos apenas com Steven Tyler, Tom Hamilton e Joey Kramer, e não fiz o corre quando a banda retornou em 2013, em 2016 tentei pela segunda vez, na esperança de conseguir conhecer Joe Perry e Brad Whitford. O corre se iniciou em um sábado a noite, fui ao hotel Unique, onde um pequeno grupo de fãs também aguardava pela banda, mas nada aconteceu.
No dia seguinte, retornei. Esperava ver alguns fãs em frente ao local, como na noite anterior, mas nada do imaginei foi tão surreal e assustador quanto o que encontrei. Cerca de 500 fãs se amontoavam, não estou brincando, havia ao menos 500 pessoas no local. Como parecia impossível conseguir qualquer contato, desisti e voltei para casa. Fiquei chocado ao descobrir que algum tempo depois Steven Tyler saiu e atendeu todo mundo. Cara, eram 500 pessoas!!!!
No dia seguinte, retornei. Esperava ver alguns fãs em frente ao local, como na noite anterior, mas nada do imaginei foi tão surreal e assustador quanto o que encontrei. Cerca de 500 fãs se amontoavam, não estou brincando, havia ao menos 500 pessoas no local. Como parecia impossível conseguir qualquer contato, desisti e voltei para casa. Fiquei chocado ao descobrir que algum tempo depois Steven Tyler saiu e atendeu todo mundo. Cara, eram 500 pessoas!!!!
Retornei no dia seguinte quando estava mais sossegado, com "apenas" 40 fãs. Após horas de espera, Joey Kramer saiu e atendeu a todos. Joe Perry tem fama de não ser muito amigável, então com aquele número de fãs, eu não esperava ve-lo. Mas o que parecia impossível aconteceu: Perry estava na rua e atendeu a todos quando chegou. Apenas uma condição: somente fotos, sem autógrafos. Para facilitar, nos organizamos e tiramos a maioria das fotos em uma única câmera, a minha. Depois enviei por e-mail ou whatsapp todas as fotos dos outros fãs.
De Joey Kramer eu não esperava outra atitude, pois é sempre gente boa! |
Uma pena que não consegui o autógrafo, mas ainda assim saí no lucro: foto com Joe Perry é algo raro |
Logo depois, vimos quando o carro com Steven Tyler saiu do hotel. Imaginamos que talvez ele pudesse atender na volta, mas um segurança, que é meu amigo, me chamou em um canto e avisou que parte dos integrantes decidiu mudar para outro hotel, o Renaissance. Não entendi porque, isso é totalmente incomum, mas agradeci e segui para lá.
Quando cheguei, muitos já se amontoavam em frente ao local. Qual é o problema dos fãs de Aerosmith?! Não sabem ficar quietos, parece que só ficam felizes quando conseguem espalhar a informação, tornando o corre muito mais difícil para todos. Porém, a banda ainda ficaria mais dois dias em São Paulo, então abandonei esse corre e fui fazer outro, do Andrea Bocelli.
Conseguimos determinar que Joe Perry e Joey Kramer permaneceram no Unique, enquanto os demais mudaram para o Renaissance. Como meu alvo era Brad Whitford, passei o dia seguinte inteiro no Renaissance, mas nada aconteceu. De noite, entretanto, houve uma movimentação muito estranha: todos os integrantes da equipe da banda saíram e se reuniram em frente ao hotel.
No meio daquele monte de gente, duplas ou solitários eventualmente se afastavam e caminhavam na rua Haddock Lobo, descendo em sentido à rua Oscar Freire. Concluí que iriam jantar em algum lugar, que poderia ser o mesmo local onde os músicos jantariam, e que fizeram daquela maneira para não despertar a atenção dos fãs.
Chamei Rafaela, que estava fazendo o corre comigo e disse para me seguir discretamente. Quando mais uma dupla começou a descer a rua, nós a seguimos. Eu estava correto: todas as duplas encontraram-se no interior do Figueira Rubaiyat, um dos mais caros e requintados restaurantes de São Paulo. Para mim, estava bem claro que Steven Tyler & cia também estariam lá.
De repente, três outros fãs apareceram. E mais dois. E mais 5. Quando dei por mim, havia 50 pessoas em frente ao local, e mais outro tanto dentro do restaurante, pois alguns, incluindo o Japonês, decidiram "jantar" - na verdade, entraram, escolheram uma mesa e pediram as opções mais baratas, apenas para ter direito a permanecer no local. Quase todos que estavam no hotel agora estavam lá.
Sei bem que não sou o único esperto no mundo mas, mais uma vez, qual o problema desses caras? Estava tão óbvio que a informação se espalhou em grupos de fãs no whatsapp. Alguém descobriu (provavelmente um no trio que chegou logo após nós) e disseminou para todo mundo. Assim fica difícil! Mas o pior ainda estava por vir...
Quando Tyler saiu do restaurante, escoltado por seguranças, decidiu não atender. Se ainda a galera fosse minimamente organizada, formasse uma fila e mostrasse que não haveria tumulto, quem sabe o vocalista decidisse atender. Era Steven Tyler, né? No dia anterior, atendeu muito mais. Mas foi só o vocalista pisar fora do restaurante para começarem os gritos e a muvuca.
Eu nem me mexi, pois entendo perfeitamente, era muita gente, causaria um tumulto enorme em frente ao local. A maioria dos fãs, entretanto, não sabem fazer corre, agiram como verdadeiros imbecis ao seguir o vocalista até a van, tentando forçar selfies ou enfiar algo para autografar na cara dele. Não deve ser fácil ser Steven Tyler.
Eu nem me mexi, pois entendo perfeitamente, era muita gente, causaria um tumulto enorme em frente ao local. A maioria dos fãs, entretanto, não sabem fazer corre, agiram como verdadeiros imbecis ao seguir o vocalista até a van, tentando forçar selfies ou enfiar algo para autografar na cara dele. Não deve ser fácil ser Steven Tyler.
Mas o que já está ruim sempre pode piorar: Jonas correu, empurrando todos que conseguia, se enfiando até chegar perto o bastante de Steven Tyler para... puxar o cabelo dele! Até hoje ele nega, diz que não fez, mas eu e muitos que estavam naquela noite sabemos bem o que vimos. O histórico desse fode-corre também depõe contra ele: em 2012, por exemplo, foi retirado à força do Skye Bar pelos seguranças do Unique, ao se jogar em cima dos fãs, distribuindo cotoveladas em todos, tentando se aproximar de Steven Tyler. Nem mesmo Anebelle é tão doente!
Enquanto estávamos no restaurante, Tom Hamilton e Brad Whitford chegaram ao hotel e atenderam aos poucos fãs que estavam em frente ao local. Quando retornamos, todos já estavam em seus quartos ou, ao menos, dentro do hotel. Era hora de voltar para casa, para tentar novamente na manhã seguinte. Mas todas as oportunidades já haviam acontecido. A banda saiu pela garagem do hotel, sem possibilitar nenhum contato com os fãs.
Apenas como referência, esse foi o corre em que conheci Lizandra.