sábado, 17 de setembro de 2016

Glenn Hughes + Circus Maximus

Um ano se passou desde que perdi a oportunidade de ver Glenn Hughes no aeroporto. Ele retornou a São Paulo e era hora de tentar novamente. No dia do show, eu e Marcelo Zava fomos ao hotel, mas Glenn estava insuportavelmente mala. Havia somente duas pessoas esperando, nós. Quando retornou da passagem de som, passou com cara de poucos amigos, escoltado pelo produtor.

Na saída para o show, a palhaçada foi ainda maior, com todo um esquema para que ele entrasse na van sem ser incomodado, envolvendo até mesmo os seguranças do hotel, que ficaram incumbidos em preencher os espaços entre a porta do hotel e a van. Que ridículo, totalmente desnecessário! Somos educados, apenas o chamaríamos. Se não quisesse atender, paciência, poderíamos fazer o que?! Quem invade hotel e força a barra são os teens e os hunters do bem.

Na ocasião, Zava quase enfiou a mão na cara de um segurança folgado do hotel. Se isso acontecesse, embora não precisasse de minha ajuda - já que Zava é maior que eu - eu o ajudaria, seria um quebra pau da porra! Quando chegamos ao hotel, até conversamos numa boa com ele, que foi bastante educado. Porém, logo quis mostrar serviço e começou a falar besteira, por exemplo, "que jamais sairia de sua casa para perder tempo atrás desses caras de banda". É nosso hobby e ele não tem nada com isso, mas ainda assim tentamos levar numa boa, simplesmente ignorando-o. Ele decidiu passar ao próximo nível.

Não representávamos nenhuma ameaça, não tentamos entrar nenhuma vez, mas ainda assim ele ativou o fechamento automático da porta, apenas para tirar nossa visão do que acontecia dentro do hotel. Até então, a porta estava aberta o tempo todo. Revoltado, Zava decidiu ficar passando de um lado para o outro, apenas para ativar o sensor, fazendo a porta abrir, nos possibilitando ver o que rolava.

O segurança pediu para ele parar, e Zava perguntou se ele não tinha nada melhor pra fazer, além de encher nosso saco. Ele, então, pediu para Zava se retirar da área do hotel, e esperar na calçada. Zava se recusou, dizendo que ali era uma área pública, e que se quisesse que ele saísse, era só tentar tira-lo. Baixinho, o segurança arregou.

Mais tarde, um senhor saiu com um cachorro, permitindo que ele "se aliviasse" no jardim do hotel. O mesmo segurança foi reclamar, mas o senhor o mandou tomar no cu, alegando que era dono de dois apartamentos e que, desta maneira, também o pagava, inclusive para limpar a sujeira do cachorro dele. Hahaha, chupa! Adoro quando segurança folgado se fode!

Mais uma vez a foto com Glenn Hughes não rolou, mas como sempre, os músicos que o acompanharam nos atenderam. Eu e Zava desistimos quando a van saiu, levando a banda para o show. Poderíamos retornar ao término da apresentação, mas julgamos que seria perda de tempo. Por outro lado, um amigo nosso, Zé, que fez parte da equipe de produção que trouxe Glenn Hughes ao Brasil em 2010, foi e conseguiu a foto com Glenn, unicamente porque Pontus o reconheceu e o levou até ele. Não fosse o fato de produzir o show em 2010, não teria conseguido. Não consegui entender porque ele estava tão chato neste ano.

Soren Andersen (guitarrista) e Pontus Engborg (baterista) do Glenn Hughes
Nesta oportunidade, consegui os autógrafos de Soren e Pontus. Glenn assinou somente em 2018

Como bônus, consegui duas fotos com integrantes do Circus Maximus, que também estavam no hotel, já que vieram ao Brasil pela mesma produtora.

Lasse Finbråten, tecladista do Circus Maximus
Truls Haugen, baterista do Circus Maximus

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Marilyn Manson

Não, não sou fã de Marilyn Manson. Apenas fiz esse corre pela fama que ele tem de ser uma foto difícil, quis conferir por mim mesmo qual era a dificuldade. O voo, previsto para chegar às 14:00 hs, estava muito atrasado, não era um pequeno atraso, era um atraso de 12 horas! Portanto, era necessário decidir se valeria a pena estar no aeroporto às 2 da manhã apenas para tomar naba. Por outro lado, talvez essa fosse a oportunidade ideal, já que certamente somente nós seríamos loucos o bastante de esperar por ele a esse horário... Tentar ou não tentar, eis a questão.

Apenas 5 pessoas o aguardavam: Fernando, Carlos, eu, Jéssica e Wesley. O namorado de Jéssica, Filipe, também estava, mas apenas para acompanha-la. Então, já que a chance de naba era gigantesca, o incumbimos de filmar quando a coisa acontecesse. Quando Manson desembarcou, já veio até com reforço de funcionários do aeroporto - como se precisasse, afinal, não eram os hunters do bem, éramos nós. Sem berros, sem forçar selfie, sem desespero: o vídeo é claro. Nós o chamamos, ele não quis atender, iríamos fazer o que?! Soca-lo? Claro que não!

Frame extraído do video
Autografado por Tyler, Twiggy e o batera que veio (não descobri o nome até hoje, não era o Gil)

Manson ficou dentro do carro por 15 ou 20 minutos, enquanto a produção aguardava a liberação de algum equipamento que sua equipe trouxe. Se ele quisesse, poderia ter nos atendido umas 30 vezes, mas não quis, fazer o que?!

Mas o pior - não para nós, que desistimos - ainda estava por vir. Enzo*, um hunter conhecido por sempre berrar e fazer escândalo, muitas vezes conseguindo fotos difíceis na base do grito, estava com uma amiga no Skye Bar, do hotel Unique, onde Marilyn estava hospedado. Ele me passou o seguinte relato:

"Ele estava em uma mesa em frente à nossa, com alguns integrantes da crew (equipe) e algumas groupies. Quando levantou-se para sair, fiz aquela imploração de sempre, mas ele me ignorou e seguiu para o elevador. Antes de descer, apontou o dedo pra mim e falou "agora vou entrar no elevador com essas garotas bonitas e você vai ficar aí sozinho pedindo". Toda a crew deu risada da minha cara, me senti humilhado".

Felizmente eu e Enzo não fazemos muitos corres juntos, pois os estilos dos artistas que tentamos conhecer geralmente é muito diferente. Eu jamais berraria ou me humilharia para conseguir uma foto. Fico sem, não é meu estilo. Já ele diz que não importa, já que o artista nunca mais o verá novamente.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Hellyeah + King of Asgard

Nesse dia valeu a pena o fato de eu mandar fazer de uma vez todas as fotos dos corres do mês. Eu, Carlos e Jéssica estávamos no aeroporto de Guarulhos, esperando pela chegada do voo que traria o Hellyeah, banda do ex baterista do Pantera, Vinnie Paul, quando, de repente, observamos o desembarque de outra banda que, inicialmente, não reconhecemos. Rapidamente, verifiquei nas fotos, e reconheci alguns dos integrantes que estavam à nossa frente: era o King of Asgard, que veio para se apresentar no Thorhammerfest. 

Não esperávamos por isso mas, já que estavam ali, bônus! Banda pequena, os integrantes devem ter se sentido, eu os imagino contando a alguém quando regressaram à Suécia: "chegamos no Brasil e havia fãs nos esperando no aeroporto" 😆 Independentemente da piada, se realmente isso aconteceu, não me importo. Toda banda cujos integrantes são legais deve ser prestigiada!

Karl Beckman, vocalista e guitarrista do King of Asgard
Ted Sjulmark, guitarrista do King of Asgard
Jonas Albrektsson, baixista do King of Asgard
Jonas Albrektsson, baixista do King of Asgard

Quando o Hellyeah chegou, foi comprovado o que o Carlos nos contou, Vinnie Paul era gente finíssima. Mal saiu do portão de desembarque e já veio nos atender, na maior boa vontade. Por isso mesmo fiquei tão chocado quando, dois anos depois, ele faleceu, vitimado por ataque cardíaco. Definitivamente, os bons morrem cedo 😔 É só ver que os malas estão todos velhos.

R.I.P. Vinnie Paul!

Chad Gray, vocalista do Hellyeah
Tom Maxwell, guitarrista do Hellyeah
Christian Brady, guitarrista do Hellyeah
Kyle Sanders, baixista do Hellyeah
Vinnie Paul, baterista do Hellyeah