sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Jair Bolsonaro

Em 2014, surgiu a primeira oportunidade para que eu conhecesse Jair Bolsonaro, quando ele veio a São Paulo para a diplomação de Eduardo Bolsonaro, então eleito deputado federal, na Sala São Paulo. Combinei com o Alvaro, mas devido a problemas com um trem da CPTM, quando cheguei Bolsonaro já havia entrado para a cerimônia. Alvaro o abordou e conseguiu uma selfie, mas agora eu estava ali com uma câmera de verdade, e ele com certeza esperaria comigo por uma foto melhor.

O jeito era esperar pela saída dele. Ou não: a segurança do lugar com todos os deputados federais mais o governador de São Paulo era zero! Se fôssemos terroristas armados, teríamos matado todo mundo sem ser incomodados. Simplesmente entramos, sem nenhuma necessidade de identificação, ninguém nos barrou. Eu nem estava "bem vestido", era jeans e uma camiseta do Iron Maiden, como sempre. Embora pudéssemos, preferimos não entrar na sala onde ocorria a diplomação, ficamos na área de acesso à saída e ao estacionamento.

Quando acabou, abordamos alguns deputados famosos por suas atuações na música, como Tiririca e Sergio Reis. Abordei também o Coronel Telhada que, extremamente simpático, me disse "Quando a ROTA saía com sangue nos olhos pelas ruas, era Iron Maiden a trilha sonora da viatura". Por fim, consegui uma foto com o governador Geraldo Alckmin, não porque eu simpatizasse com ele ou com seu governo - muito pelo contrário. Porém, por irritar petistas, tornava-se uma foto interessante.

Tiririca
Sérgio Reis
Coronel Telhada
O então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin
Todos os deputados deixaram o lugar, mas nem sinal de Jair Bolsonaro. Esperamos quase meia hora e nada. Decidimos, então, entrar na sala para procura-lo. Mais uma vez, ninguém nos impediu. Foi então que fiquei frente a frente com o futuro Presidente do Brasil, que dava uma entrevista para a televisão. Falava, na minha frente, tudo o que vi durante anos pela TV e no Youtube. Sensacional! Próximos dali, estavam Eduardo Bolsonaro e Eduardo Oliveira, o jovem que sofreu tentativa de ridicularização por Jô Soares por se expressar a favor de Bolsonaro.

O abordamos ao término da entrevista. Jair foi extremamente simpático, mas me zuou, dizendo que adorava quando um cabeludo como eu aparecia no batalhão que ele comandava. Conversamos por quase meia hora, tiramos fotos. Eu disse que ele seria eleito presidente em 2018, mas ele respondeu que nem sabia ainda se concorreria. Quando decidiu ir embora, deu-me um abraço e se desculpou pelas brincadeiras. Que é isso, Presidente! O senhor não tem que se desculpar de nada!

Eduardo Bolsonaro
Jair Bolsonaro
Jair e Eduardo Bolsonaro
Eduardo Oliveira
A bem da verdade: quando cheguei em casa e postei a foto com Bolsonaro em meu perfil no Facebook, muita gente não sabia quem ele era. Outros tantos riram quando eu disse que seria o futuro presidente do Brasil. O vocalista de uma bandinha brasileira, que era meu amigo no Facebook, me excluiu quando viu a foto. Bolsonaro nos livra dos indesejáveis desde sempre: não faço questão de ter por perto gente que diz defender a democracia mas não aceita escolhas que não sejam de seu candidato esquerdista favorito.