terça-feira, 30 de abril de 2013

George Lynch

O EM&T anunciou que George Lynch, ex guitarrista do Dokken, que tocou na banda de 1980 a 1989 e de 1993 a 1997, faria um workshop no auditório Mix Music Hall, localizado na unidade principal, próximo à estação Conceição. Era uma boa oportunidade para conhece-lo, então por que não?! No dia do evento, fui acompanhado da Sheila e encontramos Kevin no local. Foi legal, mas mais voltado para guitarristas. O que realmente me interessava era a foto e o autógrafo que conseguiria após a apresentação.


A sessão de autógrafos aconteceria alguns minutos após o final do evento, então descemos para uma àrea de espera no térreo. Kevin reconheceu entre os presentes seu amigo Milton, que estava acompanhado pela filha adolescente, e foi falar com ele. Eu já tinha o tinha visto algumas vezes, mas nunca havíamos conversado. Sabia que ele era o produtor responsável pela AWO Concerts e que sempre trazia artistas e bandas de menor porte ao Brasil. Era um cara legal, amigável, que levou uma foto em preto e branco para George autografar.

Quando viu a foto que levei, em um padrão inventado por Kevin, que simplesmente copiei e adotei como meu, Milton disse algo como "que legal, deixa eu ver?!" e isso nos fez iniciar uma conversa. Disse também que era colecionador de autógrafos e que, sempre que podia, tentava conhecer artistas que vinham ao país através de outros produtores, mas que não tinha tempo livre o bastante para fazer isso tanto quanto gostaria. Respondi que poderia pegar alguns autógrafos extras para ele; afinal estava sempre fazendo isso.

Como produtor, Milton jamais encheu o saco quando me viu tentando conhecer as bandas que trazia, então simplesmente não tinha como não ser simpático com ele. Era alguém que eu veria sempre e é muito melhor tê-lo como aliado, jamais como inimigo. Ele aceitou minha proposta, dizendo que em troca eu teria acesso total a qualquer artista que ele trouxesse e também ingressos grátis para os shows.

Não eram todas as bandas que ele queria autógrafo, somente as que era fã. Todas as fotos tinham que seguir um padrão, que consistia em uma imagem preto e branco com o logo da banda ou do artista em questão. Toda vez que eu fosse tentar conhecer os integrantes de alguma banda, era para avisa-lo. Ele providenciaria as imagens que queria, eu montaria no padrão dele e coletaria as assinaturas, simples.  

Na ocasião, Milton e eu tiramos uma foto para celebrar o ínicio de nossa parceria

Após algum tempo, Monica Lima, proprietária da EM&T, desceu e pediu para organizarmos uma fila para que tudo acontecesse civilizadamente, como realmente aconteceu. George tem o autógrafo mais bosta da história: são quatro riscos que parecem "números um". Fiquei até com um certo desgosto por ter gastado meu tempo e dinheiro para montar e revelar uma imagem legal, para ele fazer um autógrafo assim meia boca.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Delain

Esse foi um corre onde minha vida foi muito facilitada, a começar porque não tive que descobrir o hotel. Eu estava em casa de boa, quando uma amiga, Renata, perguntou se eu queria o hotel do Delain. Respondi que sim, e ela, que provavelmente é amiga de algum dos integrantes no Facebook, me passou. Era um flat que eu nem sabia que existia, mas ao menos era próximo do Inferno Club, local do show. Tem coisas que só a Dark Dimensions faz por você! Quem faz corre entendeu a sacada.

O segundo golpe de sorte foi quando cheguei ao ponto de ônibus. Eu estava esperando, quando uma viatura da polícia civil encostou na esquina, há uns 15 metros. Não dei muita atenção, mas uma mulher passou por mim e disse "o policial está te chamando". Sem entender nada, olhei e reconheci Renato, amigo das antigas, que hoje trabalha no departamento de homicídios.

Há quase 30 anos tínhamos um projeto de banda chamada Parallels, nunca fizemos um show juntos, mas ensaiamos pra caramba. Ele disse que estava indo para o centro, então aproveitei a carona. Legalmente acho que nem é permitido, mas fomos. Foi engraçado ver a cara da Jess - com quem eu estava brigado - me ver chegando de viatura ao hotel. Enfim, a banda nem demorou para chegar. 

Charlotte lembrou-se de mim e disse algo como "que bom te ver de novo". Em seguida, mirei no novato, o guitarrista Timo Somers. Ainda consegui com o baixista Otto Schimmelpenninck, mas foi só. A banda atendeu muito rapidamente, eram muitos fãs - corre de bandas "góticas" sempre tem bastante - então fiquei sem fotos com Martijn Westerholt e Sander Zoer. Mas tudo bem, eu poderia esperar. Martijin disse que nos atenderia após a banda retornar da passagem de som, e realmente o fez, mas Sander ficou no Inferno até a hora do show, sabe-se Deus fazendo o que.

Um corre como tem que ser: a banda atendendo de boa, sem berros, sem ninguém tentando agarrar, sem palhaçada
Charlotte Wessels é uma querida
Timo Somers é mais quieto, mais na dele. O importante é que tira foto
Otto Schimmelpenninck, sempre gente boa
Martijn cumpriu a promessa de nos atender após retornar da passagem de som

Apesar de ser fã, principalmente do som que a banda fazia nessa época, a princípio eu não planejava ir ao show, pois estava sem dinheiro. No entanto, ganhei um ingresso em uma promoção, e outra promoção de ingressos em cima da hora - somente R$ 30,00 - me fez assistir meu segundo show do Delain junto com Sheila.

Foi um showzaço, mas Sheila, que trabalharia no dia seguinte, certamente não ficaria feliz se eu quisesse esperar Sander para completar a banda. Pareceu justo: ela me acompanhou no show, então não me importei de retornar para casa, até porque eu já tinha foto com ele, de 2010.


Karina me disse que após o show, a banda e alguns fãs, inclusive ela, foram para um boteco. Disse também que Otto estava a fim de ficar com ela, e ela não ficou. Ela adora pegar uns manés meia boca que moram na PQP, quando tem um famoso dando em cima, ainda que não tão famoso, fica de cu doce?! Me poupe! Ao menos ela pegou o autógrafo que faltou para mim.