terça-feira, 20 de outubro de 2009

Stratovarius

Natália, uma amiga de Vitória (ES), veio para esse show e ficou hospedada em minha casa. Como eu estava de folga no serviço devido ao falecimento de meu avô paterno, de tarde fomos ao Citibank Hall, em Moema. Na fila, acabei encontrando Leo e Kevin. Kevin disse que sabia onde a banda estava. Bem na frente do local, havia um hotel Mercure (na época chamava-se, se não me engano, Parthenon) e, incrivelmente, era lá. Quando saíram para passar o som, pouco antes de chegarmos, os integrantes simplesmente atravessaram a rua e entraram na casa de shows. Nós não vimos, mas o pessoal da fila estava comentando, e Kevin escutou.

Kevin propôs que encontrássemos mais uma pessoa e, em três, dividíssemos o valor da diária. Não poderia ser Natália, pois ela não tinha dinheiro, mas eu aceitei. Faltava encontrar a terceira pessoa. Ele saiu procurando na fila e logo encontrou alguém, Carla, disposta a dividir. O plano não era pernoitar. Hospedados, ninguém poderia nos expulsar do hotel, então poderíamos conseguir as fotos em paz.

Eu, Natalia, Carla e um pessoal que conhecemos no show
Quando o show acabou, liguei para Sheila e disse que passaria algum tempo no hotel da banda. Ela não compreendeu bem o fato de termos um quarto à nossa disposição. Ele nem seria utilizado, mas enfim, uma crise de ciúme adiou meus planos, fazendo-me aguardar outra oportunidade. Me despedi dos amigos e voltei para casa com Natália.

Kevin, Carla e meu substituto, André, conseguiram fotos e boas histórias com todos. Kevin sempre conta que ensinou algumas palavras ao tecladista, Jens Johansson, a pedido dele. Como a banda estava hospedada no hotel em frente ao local do show, ficou por algum tempo atendendo os fãs que ainda estavam ali. Sempre que um homem abordava Jens, conseguia a foto. Jens, entretanto, não era tão bondoso quando se tratava de uma mulher. Ele dizia “não”, fazendo caras e bocas. Ela insisitia. Ele dizia “não” novamente. Ela insistia mais um pouco e ele disparava, em português: “Ok! Mostre-me sua buceta”. Claro que depois da piada ele atendia, mas vale o registro da estória.