terça-feira, 7 de abril de 2009

Kiss

Fui grande fã do Kiss durante a adolescência, mas depois me afastei, não acompanhei mais a carreira nem o lançamento dos novos álbuns. Para dizer a verdade, eu não sabia nada sobre a banda desde o lançamento do Asylum. Porém, em nome do saudosismo, resolvi prestigiar. O Manifesto Bar anunciou uma after party com integrantes da banda. É claro eu não esperava encontrar Paul Stanley nem Gene Simmons por lá, mas decidi conferir.

Ao sair do trabalho, a Galeria do Rock já estava fechada, então fui até a região da Avenida Paulista para tentar comprar um CD gravado pela formação atual. Entretanto, encontrei apenas o Love Gun, ainda com Peter Criss e Ace Frehley. Não era o ideal mas teve que servir. Se, por milagre, Stanley e/ou Simmons aparecessem, eu não estaria totalmente desprevenido e talvez rolasse conseguir um autógrafo.

Encontrei com a Sheila e fomos ao Anhembi, onde rolou o show. Logo após, tomamos um taxi para o Manifesto. Quando a casa abriu, ainda demorou muito tempo para que Tommy Thayer e Eric Singer chegassem ao local. Os seguranças da casa não permitiram que houvesse contato com eles e os acompanharam ao mezanino, onde ficaram bebendo sem ser incomodados.


Como parecia que não haveria nenhum tipo de interação com os fãs, uma menina que conhecemos por lá resolveu tentar conseguir autógrafos ainda assim. Ela perguntou se eu havia levado algo para autografar, mas não vi sentido em entregar para eles um álbum em que eles não tocaram. Ainda assim, ela pegou o encarte de meu CD, bem como materiais de outros fãs, subiu nos ombros de um amigo, e conseguiu entregar. Eles assinaram, mas não devolveram: simplesmente jogaram tudo no meio da galera e, é claro, o encarte nunca mais foi visto, assim como o material de outros fãs. Logo a seguir, funcionários da casa começaram a organizar a fila para fotos e autógrafos, mas cansado e irritado com o que aconteceu, decidi ir embora, sem participar.